Fico mal com o fato de que não vou ter tempo de ver todos os filmes geniais desse mundo, mas fico feliz por me deparar com alguns que eu não poderia ter passado sem. Falo dos filmes que não são lançados nos cinemas ou que ficam apenas uma semana em cartaz. Falo daqueles filmes que você descobriu por causa de uma foto ou que te chamaram a atenção em algum site de downloads. Falo daqueles filmes que aparecem na sua vida e você só consegue agradecer por isso ter acontecido. Afinal de contas, só pode ser destino, gente.
Eu estava fuçando algumas imagens no Tumblr e me deparei com o Ted, de How I met your Mother andando na rua sem conseguir tirar os olhos de um livro. E depois vi o mesmo cara sentado no chão de uma livraria ao lado da Ava, de Grey’s Anatomy, que confessava: “I love books”. Claro que eu tinha que assistir. Qualquer coisa que envolva livros me atrai. Sorry, I’m such a book nerd. I know, but I am. Mas por algum motivo não consegui ver no exato momento em que o download terminou. Eu estava prevendo um tipo de melancolia nefasta. Sabe aqueles filmes que te deprimem absurdamente? Achei que fosse o caso. Mas hoje, aproveitando meu dia de folga e um certo bom humor, assisti.
E, meu Deus do céu, que tapa na cara. Sério mesmo. O filme é uma delícia, mas me estapeou sem parar. Fiquei sorrindo o tempo todo e, em alguns momentos, meus olhos se encheram de lágrimas. Identificação me machuca demais gente. Me conforta pra caramba, claro. É bom saber que você não está sozinho nesse mundo de incertezas, mas dói porque é tão profundo! É tão honesto. Por isso me senti estapeada. Como alguém muito sábio disse nos comentários do Filmow, você assiste “Liberal Arts” e pensa: “Porra, é isso”. E é bem difícil alguém dizer alguma coisa que preste no Filmow.
Não vou perder tempo com sinopses aqui. Eu odeio sinopses com todas as minhas forças. Vamos falar das coisas boas sobre o filme. Temos atores conhecidos e excelentes de seriados. Temos livros. Temos conversas sobre livros. Temos personagens apaixonados por livros. Temos a melhor explicação sobre o porquê de lermos literatura pop. Temos música. Temos cartas escritas a mão. Temos quotes que dá vontade de tatuar nas costas. Temos Zac Efron sendo hilário (eu não poderia deixar de citar Zac Efron, me perdoem). Temos imagens bonitas. Temos romance. Temos momentos reflexivos. Temos diálogos fantásticos.
Do que mais um filme precisa? Se você quer ação, pelo amor de Deus, vá assistir alguma coisa com robôs ou com o Bruce Willis (te amo, Bruce). Mas se você está disposto a ver um filme pra escutar o que ele tem a dizer, aposte nesse. Fazia tempo que um filme não conversava tanto comigo e fazia tempo que eu não sentia tanta vontade de responder. Or I’m just a movie nerd too. Well, actually, I am.
Love, Tary
Nossa, amiga. A literatura destruiu a minha vida e eu nem me arrependo! Já quis colocar livro dentro de bolsa pra ir numa festa! E tantas vezes no meio delas já não pensei que meu livro estava me esperando.. Já fui procurar o filme no netflix, mas não tem, né. :(
ResponderExcluirQuero ver!! Não sei brincar de torrent!
Beijo! <3
TARYNE! A vida é a arte do encontro! A gente encontra filmes assim e, mais incrível, encontra gente que ama esses filmes e se identifica na mesma medida!
ResponderExcluirIdentificação machuca, mas é linda.
Amo tanto esse filme! Tudo sobre ele, a forma como ele falou comigo de maneira inimagináveis. Amo o menino esquisito que tá lendo Infinite Jest. Amo demais. Amo a defesa de Crepúsculo, não por ser crepúsculo, mas por ser contra essa chatice intelectual exagerada.
Amo tudo que esse filme me fez sentir.
E amo você! Beijo!
MENINA, quero muito ver esse filme depois desse texto. Uma das pequenas felicidades mais gostosas da vida é amar um filme de paixão, né? Parece que de certa forma ele transforma alguma coisa dentro de nós, sei lá. Queria seguir esse seu exemplo de postar com mais frequencia sobre esses filmes e livros pelos quais eu me apaixono, mas às vezes acabo deixando passar. Enfim, te amo!
ResponderExcluirLivros, também sou uma louca apaixonada por livros. E preciso assistir esse filme! Adorei a forma como você falou dele, e o quote da imagem é fantástico, porque é exatamente como eu me sinto, tipo, o tempo todo.
ResponderExcluirEu sei como é quando um filme-livro-música faz a gente se sentir assim. É como se fosse um presente e alguém tivesse feito aquilo só pra gente.
Beijos
Óbvio que quero ver o filme, se tem livros já é motivo suficiente para eu - também - querer ver. :)
ResponderExcluirÉ tão bom ser devastada pela literatura, e tão gostoso se identificar e sentir isso intensamente com um filme que mesmo doendo, é libertador.
Bjins =***
Ah, eu li Por "Este Mundo Acima", dessa coleção da Leya, e achei mahomeno, viu. Mas para o "No Meu Peito Não Cabem Pássaros" eu tenho um bom pressentimento, porque, como tu disse, que título mais lindo é esse?, tem que ser um livro muito bom. ^^
ResponderExcluirTaryne, onde vc achou um link bom pra download? :)
ResponderExcluirOi, Babi! Eu baixei no Yes Filmes!
Excluir