Eu, minha maninha e as pequenas alegrias de ser criança!
Quando eu era pequena, desenhava por horas a fio. Além de brincar com as minhas tias e contar as joaninhas na parede, era meu passatempo preferido nas manhãs na casa da minha avó. E sempre que ela me chamava para ajudar nos afazeres de casa, dizia tranquilamente que tinha tarefa e passava o dia inteiro desenhando meninas com roupas bonitas, montanhas cheias de flores e qualquer coisa que via pela frente. Vovó fingia que não estava vendo nada e ficava rindo da minha "faltinha" de vergonha na cara. Deve ter sido numa dessas manhãs que tracei meu vestido de 15 anos dos sonhos, inspirado num dos desenhos que mais vi quando pequena, "O Rei e eu".
Mas assim que o Ensino Médio começou, trazendo com ele o fim da minha infância, simplesmente parei de desenhar. Joguei fora todos os meus desenhos como se fossem um atestado do quanto eu não era boa o bastante. Quando penso nisso me bate uma tristeza! Aqueles rascunhos eram parte de mim, um pedaço da minha infância que não precisava ter deixado ir embora. Por isso, às vezes, quando ninguém está vendo, fecho a porta do quarto e finjo que estou na casa da minha vó, desenhando joaninhas como se não houvesse amanhã. Da porta do meu quarto pra dentro eu sou quem eu quero, posso ser criança de novo e pronto, acabou.
Comentei com uma amiga que existem coisas da infância que automaticamente deixamos de fazer depois de adultos. Não subimos mais em árvores nem brincamos todos os dias, ficamos com o maior peso na consciência se passamos o dia inteiro à toa. Cada um tem a "sua coisa" de criança que deixou de lado por causa das obrigações de gente grande. E quer saber a verdade? Isso é meio triste.
Então, da próxima vez que alguém torcer o nariz ao me ver comprando um caderno do Ursinho Pooh, conversando com a Genoveva - minha coruja linda de pelúcia - ou fazendo beicinho enquanto peço "por favor", vou simplesmente virar para essa pessoa e, com a maior cara de "tenho 6 anos" do mundo, mostrar a língua pra ela!!
Porque tá pra nascer alguém que me convença que a criança em mim já não existe mais. Tenho vislumbres dela todos os dias, às vezes ela toma conta de mim por inteiro e será assim para sempre.
Porque tá pra nascer alguém que me convença que a criança em mim já não existe mais. Tenho vislumbres dela todos os dias, às vezes ela toma conta de mim por inteiro e será assim para sempre.
Genoveva - a coruja de pelúcia mais linda do mundo inteiro - aprova esse post!
Love, Tary
Muito bacana a Genoveva! :D
ResponderExcluirEu tenho muita coisa guardada da minha infância, que durou bem mais do que as dos meus colegas. Mas eu só tenho consciência disso hoje. Porque na época em que tava todo mundo ficando e pensando em sacanagem (já na 5ª série!) eu ainda tava brincando. E assim durante todo o Fundamental. No colegial um monte de coisa muda. Mas acho que por ser sempre o mais novo da turma, nunca estivesse no compasso dos outros.
Engraçado que apesar de ser super criança, até hoje, sempre fui muito maduro. Tanto que isso é uma das coisas que sempre me atrapalhou a fazer amizades com pessoas da minha idade. Isso só foi se resolver depois do colégio, onde conheci outras pessoas como eu.
Muitos adultos fazem seus filhos virarem adultos muito cedo, seja deixando eles agirem como tal, seja os privando do lúdico. Pobres dessas crianças. Quem não vive infância sempre terá uma ponta de tristeza pela vida.
Claro, eu vivi a infância e também tenho muita tristeza. Mas daí são outros quinhentos. :)
Muito prazer, Genoveva! Eu tenho o Wildon, o panda mais lindinho do mundo! E pra mim, os melhores adultos são os que sabem valorizar e guardar a infância dentro de si! E nossa, eu também passava altas tardes desenhando! E no alto do segundo ano da faculdade, comprei agenda e caderno da MINNIE! Mas é lindo, po!
ResponderExcluirBeijos Tary!
AH não podemos deixar nunca que a criança que existe em nos morra, mesmo quando crescemos e temos que assumir nossas responsabilidades. Muito lindo o post e a Genoveva, adorei!
ResponderExcluirAhhh, e não pode edixar a crianã morrer mesmo Tary...a gente tem que ser é feliz! E vai dizer que ser criança não é ser feliz? hehehe
ResponderExcluirBeijocas!!
aaaaahhh que lindooo
ResponderExcluirve essa frase q gosto muito:
"Quando eu crescer eu vou ficar criança." (Manoel de Barros)
;**
http://zonzobulando.blogspot.com/
Linda a Genoveva *-*
ResponderExcluirEu achei que tivesse perdido minha criança de 6 anos pra sempre, e olha que nem gente muito grande sou ainda. Mas, se há uma coisa que não mais mão é essa mania de ser criança dentro de mim. Achei que só fosse eu que me imaginava criança dentro do meu quarto...
mas no meu caso eu continuo desenhando :D
Super beijinhos, amei o texto ♥
Nossa a infância é a melhor fase que temos! Nunca vai se apagar os momentos de gargalhada e que vivemos! beijos
ResponderExcluirEu guardei muita coisa da minha infância e adoro ficar olhando pra elas e lembrando daqueles tempos. É muito triste mesmo pensar que tudo aquilo acabou e não volta mais.
ResponderExcluirMas eu ainda sou muito criança em alguns momentos e acho muito digno guardar um pouco disso pra gente.
Beijos!
Nossa,eu lembro de tudo isso,nós duas brincando com as joaninhas na casa da vó e desenhando sem parar,sem nenhuma dúvida nossa infância foi a melhor e a mais feliz!Que saudadeeee!
ResponderExcluirAh,e a Genô ta linda na fotooo!Como adoro essa corujinha!
Te amooo minha eterna criança!hahhahahahahaha!
De sua Baby Sis!
beijooo
eu concordo, matar a criança que há em nós e 'morrer-se' também. falta muito aquela doce despreocupação de criança .-.
ResponderExcluiradorei a sua Genoveva *--* haha, é coisa mais fofa.
:**
Vocês tinham uma casa na árvore, cara, meu sonho!! Sempre achei que crianças que crescem em cidades do interior são mais felizes, criança de metrópole se diverte vendo tv.
ResponderExcluirÉ realmente muito triste ter de deixar de lado algumas coisas que gostavamos de fazer quando éramos crianças... eu amava passar as tardes no sofá da minha vó vendo sessão da tarde.
Então, ameei Música ao Longe :D
100 anos de Solidão vale muito a pena ler. Depois me conta o que achou.
beijos
Cara, eu gostei mesmo desse texto - e da sua coruja, que linda! Nós paramos de fazer coisas quando éramos crianças que nos faziam bem. Eu também fazia desenhos na casa dos meus avós, na verdade, com o meu avô. Como ele era arquiteto, eu ficava desenhando plantas de casas com ele. Eu desenha, ele colocava as medidas. Acho que ele ainda tem guardado em algum lugar os desenhos. Era tão mágico!
ResponderExcluirNão devemos deixar as partes boas da nossa infância sumirem da gente, é algo tão bonito!
Beijos ;*
Não podemos deixar de ser criança...
ResponderExcluirHehehe...
Bjs
Lindo.
ResponderExcluirFiz um post sobre isso esses tempos... em como a criança que a gente era acaba se afastando da (pseudo)adulta que nos tornamos.
Concordo contigo, acho muito triste que percamos essas manias que costumávamos ter. Eu gostava de colecionar pedras, trazia muitas para casa só para a minha mãe jogar fora. Nunca mais procurei por pedras legais, mas bate aquela saudade. Quem sabe hoje eu não seria uma pessoa (pseudo)adulta completamente diferente se eu tivesse continuado?
Adorei o post. Pareceu comprido, mas foi super rápido de ler. xD
Me sentia extremamente frustrada com essa coisa de "infância perdida", mas aí comecei a namorar um homem-menino que fez eu voltar nos meus tempos de infância. Subimos em árvores, andamos de roller, vamos para ruas sem saída brincar de esconde esconde e é uma delícia. Espero que a minha criança nunca morra, porque fazer essas coisas de novo é maravilhoso!
ResponderExcluirBeijo Tary.
não pode deixar a criança interior morrer nunca!
ResponderExcluirQue saudade daqueles tempos *-*
adorei o post!
passa lá que tem selinho pra você (:
http://lariiqs.blogspot.com/2011/01/selinhos-atrasados-sorry.html
beeeijos :*
Que lindo Tary! Acho que minhas teorias sobre os filmes infantis comprovam que eu também nunca deixarei minha criança ir embora. Serei eternamente criança. E isso é bom, ser inocente as vezes é bom. E o quarto realmente é nosso refúgio, podemos ser quem quisermos aqui dentro e isso é bom e agradável! Espero que você volte a desenhar algum dia e que nunca deixe a criança que tem dentro de ti ir embora.
ResponderExcluirA Genoveva é linda.
Genoveva? Hehehe.
ResponderExcluirEu tenho uma boneca que eu guardei e não deixo ninguém levá-la por nada, que se chama Camila (daquelas "Meu bebê"). Mas hoje só tenho algumas coisas. Me desfaço muito de tudo. Hoje mesmo a gente se desfez de muuuuitas roupas, para doarmos para o pessoal que sofreu com a enchente né. Mas não tenho mais nada assim. Só os meus patins, da época que eu era patinadora, minha boneca e uma casa da Barbie. Huhu. Mas sinto falta de muita coisa, da bagunça com os primos, das mesmas piadas do meu avô! :D
http://thaisacorrea.com/b/
Iiiiih, a sua Genoveva é igual à minha Anabel, só que a minha é marrom!
ResponderExcluirConcordo com você em gênero, número e grau, Tary. Eu também me recuso a deixar totalmente a minha infância de lado. Em alguns aspectos nós temos que crescer, cedo ou tarde, mas tem um mínimo de espírito infantil que é bom ter com a gente sempre. Ajuda a encarar a vida.
Bjos
Oi , blog perfeito *-*
ResponderExcluirSelo pra você e um desafio lá no blog !
Beijos e boa sorte !
Concordo em gênero, número e grau com cada palavra que tu disseste. Às vezes eu paro e penso na minha infância... Eu viajava com meus primos e queria brincar de esconde esconde, mas os mais velhos nunca queriam e eu dizia "quando eu ficar velha, vou sempre brincar, não vou ser chata". Mas cresci e acho que fiquei chata, não brinco mais dessas coisas. Talvez nem por falta de vontade, mas oportunidade mesmo. A infância marca demais, e nos faz.
ResponderExcluirAdorei!
=*
amo muito *-*
ResponderExcluirindiquei um selo pra ti , Beijos
Adorei sua coruja *-* coisa fofa.
ResponderExcluirSer criança deveria ser obrigatório depois de crescer..
De vez em quando eu me junto com meus amigos e brinco de ser criança ^^ jogar conversa fora, rir das besteiras, Jogo da Vida etcetc. Nada melhor.
Beijo.
Que nostalgia danada essa que me bateu depois de ler o seu post... Saudade da boa, mesmo.
ResponderExcluirE eu quero a Genoveva pra mim, essa coisa gorda e gostosa *-*
Beijos, Tary!
Minha infância foi tão feliz, dá taaanta saudade! =/
ResponderExcluirEu sempre fui do tipo que não queria crescer. Enquanto todos os meus amigos comemoravam a pré-adolescência eu ainda estava brincando de boneca e de pique-esconde na rua com a meninada, rsrs.
E o engraçado é que mesmo com quase 20 anos ainda me vejo como uma menina. Parte de mim, a parte mais feliz, sonhadora e mágica nunca vai deixar de ser criança.
Óun, que lindinha a Genoveva *-*
Eu sempre converso com a Joaninha, minha centopéia de 10 patinhas (?), rsrs.
Beijo!
Ownti, que foto fofa!
ResponderExcluirCompartilhamos da mesma opinião nesse quesito. Podem jogar as responsabilidades que forem sob os meus ombros, aqui dentro (faz coraçãozinho, haha) sempre vou ser criança.
E acho super legal quando encontro pessoas super sérias, organizadas, nerds (*-*) e tal, mas que
basta você conhecer melhor pra perceber que ela é uma criança grande. Ser criança é um estado de espírito.
Ps: ADORO corujas! Elas são o símbolo da Pedagogia,sabia? ^^
Beijo pra Tary e um cheiro pra Genoveva ;P
Eu sou dessas que se sente mal por passar um dia a toa,inclusive nas férias rsrs.As crises de responsabilidades são automáticas,mesmo assim ainda sou a criança feliz qdo meu pai me paga qlqr coisa na rua,mesmo que seja um chiclete,qdo assalto papelarias comprando besteiras,folhas coloridas e tudo mais,e nem me envergonho rsrs!
ResponderExcluirAdorei tc sobre Grey's com vc hj ;)
Beijos
Tary! que fofura você!
ResponderExcluirConcordo plenamente... a gente não pode deixar a vida adulta tomar conta de toda nossa alma e esquecer de quem já fomos um dia. Senão nossa vida se torna sisuda, sem risos, sem graça...! Basta ter força de vontade!
Quanto à sua coruja... eu conheço uma mais fofa! uma não duas... as minhas!!! hahahhahaa! A Soreen (igual a do filme a lenda dos guardiões!) e a Emily que é igual a sua, mas com pelos longos!!! ^^
Espero que após a correria consigamos ter um tempinho p trocar e-mails!
Beijo grande querida!
Gostei do blog, estou seguindo.!
ResponderExcluirhttp://apeenas.blogspot.com/
Não acho triste que se tenha coisas de criança que deixou pra trás. É perfeitamente normal crescer e passar a fazer outras coisas, algumas tão boas quanto as que fazíamos e que dão as mesmas sensações.
ResponderExcluirAdorei a sua casinha na árvore! A Letícia criança ficou com inveja!
Beijos
Tary
ResponderExcluirSinto falta da convivência com meus primos, especialmente com duas primas de quem eu era muito amiga e hoje em dia parecemos estranhas...
Tristíssimo!
Eu também desenhava roupinhas, faço até hoje; desenhava também casas, como se fossem plantas de apartamento, sabe? Eu adoraaaaaaaaaava! Eu imaginava estar dentro daquela casa, então eu desenhava a casa que eu queria ter... rsssss doidinha, né?
Mas vem ca, vc tinha uma casa na árvore???? Demais!!!! Este sempre foi meu sonho rs ...
beijos
Seu texto está no melhor estilo doce. Concordo com tudo o que você escreveu, aliás dissertou muito bem. Deixamos de fazer muita coisa que gostávamos, só porque ficamos mais velhos.
ResponderExcluirQue graça a Genoveva, minha ovelha de pelúcia mandou lembranças.
ResponderExcluirLendo seu texto só lembrei da Alison de The Breakfast Club, dizendo "When you grow up your heart dies". Acontece isso com muita gente, e elas muitas vezes nem percebem. Mas deixar nossa parte lúdica, doce e despreocupada morrer só depende da gente, que tem aprender a botar língua pros outros vez ou outra.
E que incrível, você tinha uma casa na árvore!
Beijos
Genoveva é um nome bem diferente para uma coruja, haha, adorei! E acho que quando a gente deixar de lembrar da criança que fomos, nosso futuro está perdido. Acho importante recuperar a leveza daquele tempo, quando desenhar, pular e correr eram as coisas mais importantes do dia! Beijo!
ResponderExcluiras lembranças da nossa infância são as melhores, pra alguns, é claro. e a maioria das pessoas realmente sente saudade. o ruim é que quando vamos crescendo, percebemos as coisas mais difíceis e que o encantamento das coisas pode acabar se perdendo. bonito post flor. um beijo
ResponderExcluirEi Tary! Deixei um Meme pra você lá no blog, veja se você gosta =]
ResponderExcluirBeijos
eu sinto falta de tudo quando eu era crianças
ResponderExcluirEu queria voltar a ser criança...e pior q eu era muito bobo e queria crescer....me ferrei.
ResponderExcluirPrazer em conhecer a Ge...
Bjos