Depois de muito tempo no limbo blogueiro, finalmente estou com bastante vontade de escrever. O problema é que ando achando tudo o que escrevo uma bela de uma droga (agora mesmo precisei me recuperar de uma vontade psicótica de apagar vários posts antigos). As ideias ficam assanhadas na minha mente e o anjinho me diz para postar, enquanto o diabinho puxa meu cabelo e argumenta que o melhor é desistir, ou voltar de uma vez pro limbo. Me cansei dos dois e resolvi ficar no meio termo, apelando para um meme. Assim não deixo de escrever e ao mesmo tempo não maltrato tanto a crítica cruel que existe aqui dentro. Minha amiga Analu me convidou a responder essas 15 perguntas (que não consigo deixar de ler com sotaque português) da tag Palavras Cruzadas, criada pela Inês, do Ines Books. Demorei, é verdade, mas cá estou eu.
1. Vox Populi (um livro para recomendar a toda a gente)
Se tem um livro subestimado nessa vida, este é A Vida em Tons de Cinza, da Ruta Sepetys. Até as amigas que costumam conferir minhas indicações com certa rapidez não parecem ter se convencido totalmente (I’m looking at you). Talvez seja o título, que remete àquele sucesso editorial inexplicável, a capa modesta ou o pouco burburinho que existe em torno dele. Falta de propaganda minha não é. Tenho um vídeo sobre ele e foi o melhor livro que li no ano passado. Os personagens são cativantes, o tema é pertinente, a jornada ensina. A autora foi brilhante ao retratar o sofrimento dos povos bálticos, deportados pela polícia secreta soviética para campos de trabalhos forçados na Sibéria. Ela transformou aquele parágrafo perdido no livro de história em algo inesquecível. Tem todo o potencial para ser universalmente amado, só é preciso dar uma chance. Ainda não se convenceu? Veja isso aqui.
2. Maldito Plágio (um livro que gostaríamos de ter escrito)
Quando eu penso em mim mesma como escritora, me vejo escrevendo contos. O que não faz o menor sentido, já que eu nem gosto tanto assim de ler contos. A verdade é que não devo me achar lá muito capaz de terminar um romance inteirinho. Mas se Erico Verissimo escreveu aquela maravilha chamada Música ao Longe em 20 dias, por que não eu (com um prazo bem maior, claro)? Em um dos seus vídeos incríveis, Ariel Bissett diz que autor favorito é aquele com quem temos uma certa conexão mental. Me sinto dessa forma com Erico desde sempre. Partilhamos até mesmo essa história de escolher com cuidado os nomes dos personagens. Além disso, esse livro me dá quentinho no coração, o que casa perfeitamente com meu desejo de escrever algo que as pessoas leiam numa varanda, sentindo a brisa no rosto e sorrindo o tempo todo.
3. Não vale a pena abater árvores por causa disto
Eu parto do princípio de que toda a leitura é válida, até mesmo as ruins. Só que nós poderíamos ter passado sem Diário de uma Paixão, né? Nada pode ser pior do que um romance onde o casal protagonista não convence nem por um segundo. Um enredo lacrimoso que só te faz chorar de raiva e sentir vontade de jogar o exemplar (quem nem é seu) na primeira janela que aparecer. Pelo menos serviu para constatar que Nicholas Sparks não é pra mim.
4. Não és tu, sou eu (um livro bom, lido na altura errada)
Pense naquela TPM desgraçada, quando nem todo o chocolate do mundo consegue deter a sua impaciência. Foi num dia assim que cometi um pecado imperdoável com Reparação, do Ian McEwan. Lembro de ter começado bem, me impressionei com a escrita e fiquei intrigada com a protagonista. No terceiro dia de leitura, a irritação tomou conta de mim. A narrativa me deu angústia, nada se desenvolvia e a situação foi ficando insustentável. Aí… eu li o final. Nunca façam isso. Pelo menos não com este livro. Minha idiotice destruiu toda a experiência de leitura e, se já estava me arrastando, a coisa ficou ainda pior. Preciso reler e dar a atenção que ele merece. Enquanto o momento não chega, pretendo me aventurar com outros livros do autor.
5. Eu tentei... (um livro que tentamos ler, mas não conseguimos).
Me orgulho muito de ter o gosto literário variado, mas encontrei meu calcanhar de Aquiles com Eu, Robô e O Guia do Mochileiro das Galáxias. Ficção científica simplesmente não funciona comigo. Acho extremamente complicado me envolver com argumentos viajadíssimos nesse nível. Mesmo assim, sou persistente e ainda espero encontrar o livro do gênero que vai explodir minha cabecinha. Indicações são bem vindas.
6. Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro que teve um final surpreendente)
É difícil fugir de spoilers dos clássicos e agradeço ao universo por ter me livrado de muitos deles. Fico especialmente feliz por ter lido O Grande Gatsby sem saber o que me esperava. Tio Fitz foi genial ao moldar toda a narrativa para convergir no maravilhoso clímax. I didn’t see that coming! Recomendo fortemente que vocês fujam de qualquer espírito de porco disposto a contar o final. Vale a pena se surpreender durante a leitura.
7. Foi tão bom, não foi? (um livro que devoramos)
Eu absolutamente amo comer livros com arroz, feijão e batata frita! Na minha listinha das “melhores coisas do mundo”, isso está no top 10. Consigo me lembrar de várias experiências literárias que poderiam ser colocadas aqui, mas A Revolução dos Bichos, do George Orwell, é forte candidato ao posto de “livro que li mais rápido na vida”. Ele é curtinho, eu sei, mas já enrolei semanas para ler coisas menores! Foi tipo um encontro mágico, ou coisa parecida. Gritinhos de “que foda!” e “meu Deus, que treco genial” a cada página virada, vontade de obrigar todo mundo a ler e discutir sobre todas as metáforas geniais inseridas ali. Em duas horas (de puro deleite), eu havia terminado. Me segurei para não começar a reler em seguida.
8. Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)
Gostaria muito que a Calpurnia, de O Sol é Para Todos, preparasse um dos seus quitutes maravilhosos para mim. Eu sentaria na mesa com o Jem e a Scout, tagarelando sem parar sobre o pai deles ser o meu herói. Que saudade desse livro. Muito obrigada pelo meu clássico preferido, Harper Lee.
9. Fast Foward (um livro que podia ter menos páginas que não se perdia nada)
Não me entendam mal, eu amei A Trama do Casamento e não estou em posição de reclamar do quanto o Jeffrey Eugenides escreve, já que este homem insiste em me fazer esperar anos por novas publicações. Porém, o fato de ter pensado na quantidade de páginas mesmo devorando o livro, deve querer dizer alguma coisa. O capítulo sobre leveduras, por exemplo… precisava mesmo daquilo? Umas 100 páginas a menos não fariam mal, vai.
10. Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)
Um dos meus favoritos da vida foi escolhido justamente por causa do título. Quando a Taryne de 16 anos pediu A Menina que Roubava Livros para a madrinha, não fazia ideia do que esperar. Só sabia que precisava saber o porquê da tal menina roubar os livros e também descobrir o significado por trás daquela capa linda (nunca vou respeitar a capa daquele filme horroroso). Agradeço muito à Tary do passado. Devo essa história a ela (e à madrinha Tetê).
11. O que conta é o interior (um livro bom com uma capa feia)
Uma vida interrompida é outro livro subestimado (e outro que tem uma adaptação cinematográfica vergonhosa). Susie Salmon, a protagonista, morre de um jeito cruel e acompanha a família lá do céu. Olha essa premissa! Nunca vou entender como as pessoas não se interessaram. Só podem ter sido assustadas por essa capa medonha, com a modelo de olhos injetados fazendo cosplay de Laura Palmer.
12. Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)
Eu poderia citar Sophie Kinsella, que tem sido rainha suprema nessa categoria, mas hoje vou de Oscar Wilde. O Fantasma de Canterville me fez dar muita risada com as ironias do autor, que aborda a rivalidade entre americanos e ingleses do jeito mais inusitado possível. O pobre fantasma do título é aterrorizado pelos novos moradores da casa que assombra e a gente morre de rir, enquanto Oscar Wilde critica a sociedade vitoriana.
13. Tragam-me os Kleenex, se faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)
A maior choradeira da minha vida foi com Meu Pé de Laranja Lima, do José Mauro de Vasconcellos, no segundo ano do Ensino Médio. Lembro que a minha mãe ligou logo quando eu tinha acabado de fechar o livro e ficou imediatamente assustada, achando que alguém havia morrido. Aqueles acontecimentos me doeram na carne. Quis adotar o Zezé, curar todas as feridas dele, plantar um pé de laranja lima no quintal de casa. Meu sonho é reler, mas sei que fiquei mais mole com o tempo e tenho medo de não conseguir mais sair da cama de tanto sofrimento (é sério).
14. Esse livro tem um V de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)
Olha, me chame de egoísta o quanto quiser, mas só empresto os meus livros quando tenho plena confiança na índole do leitor em questão. E não tô falando de caráter e sim do modo como a pessoa trata os livrinhos. Se Gandhi marcasse página com a orelha dos livros, ele jamais encostaria nos meus. Dito isso, deixo registrado que nunca vou emprestar O Noivo da Princesa, do William Goldman. Encontrar este livro no sebo da minha cidade foi melhor do que ganhar na loteria. A versão traduzida de The Princess Bride teve pouquíssimas edições e é muito difícil de ser encontrada.
15. Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)
Minha relação com Gabriel García Marquez sempre foi a seguinte: nunca li, sempre amei. Ainda não consegui ânimo para tirar o “nunca” desta frase e encarar O Amor nos Tempos do Cólera. Anna Vitória vive me dizendo pra deixar de besteira, mas tá complicado. Já comecei a ler incontáveis vezes e nunca passei da página 10. É uma vergonha, eu tenho total consciência disso, e se disser há quanto tempo ele mora na minha estante, vocês choram. Tenho a esperança de que um dia aquele livrinho azul me atraia feito comida de desenho animado e eu não consiga me desvencilhar dele até terminar. Até lá, sigo adiando, com o coração na mão.
Love, Tary
Antes de tudo, Tary, tu escreveste ensino médico ali na resposta do Meu pé de laranja lima (que por sinal eu li depois de ver o filme e achei tão bom! nunca entenderei porque meu colégio me fazia ler livros paradidáticos ALEATÓRIOS sobre sequestro de crianças para fins de exploração sexual ou um cara que ficou paralítico e nem o Rubens Paiva era... enfim).
ResponderExcluir3. Eu li Diário de uma paixão também e foi um martírio, deveria ter desistido, mas não abandonei o barco só porque tinha comprado o livro em inglês (pelo menos era versão de bolso). Traumas eternos de Nicholas Park descrevendo minunciosamente o protagonista lá cozinhando!
Vergonha eterna de nunca ter lido O grande Gatsby e Revolução dos bichos. O que estou fazendo da minha vida? hahahaha
MAS MEU DEUS, tu ainda não leste Gabo? Se não tá dando certo com O amor nos tempos do cólera, tenta Cem anos de solidão! Eu tô relendo agora e é muito genial! Memórias de minhas putas tristes também é um bom começo, é mais curtinho também. Mas sério, MACONDO e povoados inteiros que ficam com insônia e começam a se esquecer de seu passado, viagens que duram dois anos para se chegar até o mar, homens que nascem com rabo de porco e as soluções incríveis que o Gabo usa para a passagem de tempo. Hoje eu sublinhei essa:
"Tan ocupada estaba en sus prósperas empresas, que una tarde miró por distracción hacia el patio, mientras la india la ayudaba a endulzar la masa, y vio dos adolescentes desconocidas y hermosas bordando en bastidor a la luz del crepúsculo."
Vi que tu já corrigiu o ensino médico. Impressão minha ou tu acabaste de postar? Me sinto meio stalker.
ExcluirHAHAHAHAHAHAHA sim, acabei de postar e quase morri quando vi esse erro (devo estar com sono, ou pensando em Grey's Anatomy). Fiquei envergonhada que não corrigi antes de você ver, hahaha! Não se sinta stalker, por favor.
ExcluirGENTE, essa sua defesa me deixou com vontade de comprar algum outro livro dele urgentemente. Que maravilhoso esse trecho!!
Beijos!
Olha aqui sua creicine, espero que você não tenha me incluído na lista de amigas que não ligaram muito pro livro, porque eu amei, se você não lembra. Até postei sobre! Não curti o casalzinho, mas minha descrença neles foi ínfima perto do resto do livro que realmente <3 E eu super acho que o que atravancou ele foi a porcaria dos 50 tons que nunca li sempre odiei e que remete, não tem jeito.
ResponderExcluirAcho esse título belíssimo, "música ao longe", mas ainda não li. E eu também tenho preguicinha de contos. Mas se você escrever um livro de contos, claro que eu vou ler inteirinho de uma sentada because of the reason <3
Ai, amiga. Diário de uma paixão. SOS esse livro, ele é ruim demais. Misericórdia.
Comprei Reparação, finalmente, e pretendo começar no máximo até julho! To ansiosine, mas a Anna tá com tanta expectativa de que eu vou ler O LIVRO DA MINHA VIDA que to tremendo nas bases.
Ai, eu queria tanto amar o guia do mochileiro das galáxias, porque os fãs são muito fiéis, e riem tanto com os livros que me sinto uma mula por não ter conseguido entrar na pira. Mas realmente não deu, apesar de eu achar GENIAL aquele título "até mais e obrigada pelos peixes" porque, por favor esse título <3
Amiga, eu gostei muito de Gatsby quando tava lendo, mas foi uma dessas leituras que simplesmente não ficou em mim! Não lembro de quase nada, só de alguns flashs. Se eu lesse de novo, capaz que fosse pega de surpresa de novo! HAHAHA
Eu tenho "a revolução dos bichos" em casa e sempre enrolo pra pegar, uma hora você me convence!
Amiga, sabe que amo a visão de "o sol é para todos" que vem em Passarinha?? Amo, amo, amo! Pena que não amei quando lia.
Não acredito que não li "A trama do casamento" ainda. Minha nossa, que vergonha.
Amei tanto o filme da "menina que roubava livros" que ainda acho que o erro de vocês foi ter relido o livro na lata do filme. Nunca é uma boa ir com o livro fresquinho pra sala de cinema, amiga, porque você sempre vai morrer de decepção. Eu, que tinha lido o livro há 6 anos, amei, amei, amei o filme e ainda dei uma choradinha!
Meu Pai, essa capa de "uma vida interrompida" é realmente assustadora. Mas a premissa é realmente interessante...
Sophie rainha da comédia.
Amiga. AMIGA. Meu pé de laranja lima, SOCORRO aquele epílogo, tipo assim, PLMDD.
Você ainda não leu "o noivo da princesa", né? Amei o título. Quando ler me conta!
Também tenho pavor de encarar "amor nos tempos do cólera" e "cem anos de solidão" e é por isso que, de gabo, só conheço "memórias de minhas putas tristes", que é fininho, tem um título incrível e me apavorou menos, hahaha!
TE AMO-OOOO! BJS
Olha aqui sua creicine (2), você me respeite porque foi só você confirmar que era bão que eu corri pra trocar no skoob e só não li o dito ainda porque você sabe que tenho zilhões de coisas e aí dificulta. hahaha Mas ele não passa desse ano!
ResponderExcluirPOR FAVOR, quando você resolver ser escritora, vai ser Clarissa seguido de Clarissa. Vou ler tudo na rede, olhando pro seu de vez em quando. Mas Música ao Longe que é bom eu ainda não consegui. :(
Nunca li Sparks e acho mesmo que não é pra mim. Não quero ser hipócrita, é que nem os filmes me cativam. Fazer o que.
Quero ler meu Reparação em breve, mas agora fiquei preocupada. Já sei o final porque vi o filme há anos e não consegui esquecer. E agora, José?
Não sou a maior entendida em ficção científica, mas acho que talvez mais um pouco de Asimov talvez ajude. E o Bradbury tem coisas do gênero também. Se não rolar, parte pra outra sem medo, amiga. Gosto da coisa mas sei que não é das mais atraentes.
Ai, que saudade de Gatsby. Surpreendente mesmo. Mas sinto que já preciso reler. Adorei a experiência mas hoje já sinto os efeitos da história com menos intensidade.
"Eu absolutamente amo comer livros com arroz, feijão e batata frita!" aaaaah, essa frase fora de contexto, que maravilha! Sua descrição de A Revolução dos Bichos é exatamente a minha. Li pensando as mesmas coisas! A mesma reação!
Amo "A Trama...", mas concordo. Fica bem maçante em determinados momentos.
Nossa, que capa feia. Realmente nunca animei de ler esse livro por causa da capa. hehehehe sorry.
Quero começar Oscar Wilde e talvez esse livro seja uma boa opção! Vou anotar.
Meu Pé de Laranja Lima............................... Já te contei que li achando que era uma história bonitinha e fofa? Sim. E isso foi ano passado. Ai, a dor.
Vamos pagar nossa dívida com Gabo juntas? Já comprovei que o homem é mágico e agora preciso saborear esse.
Beijo <3
Quanto livro que eu nunca ouvi falar Tary! :D
ResponderExcluirJesus! Parece que vivo noutro planeta. :p
Tenho "A vida em tons de Cinza", mas ainda não li. Todomundofala que é perfeito e tudo e tal, mas ainda n]ao tive coragem. Tenho medo da saudade sabe? Antes mesmo de ler. :/
Jura que você odiou o filme de "A menina que roubava livros"? Eu ameeeeeeei demais! Ri e chorei completamente! Mas li só em 2007, então não sei se eu amei além do que merecia. :/
Agora, tem uns 10 dias que reli (ou li, porque não lembrava da história) Meu Pé de Laranja Lima. Estou em cacos ainda. E ficarei pra sempre. :/
Beijos Tary. :*
Esse meme é tão divertido! :) Adorei as respostas.
ResponderExcluirA vida em tons de cinza é maravilhoso e não entendo como pode não ter feito sucesso. Por sinal, acho aquela capa maravilhosa e ela dialoga muito com o livro. Ugh, queria que mais pessoas lessem, ainda mais agora que anda sempre nas promoções do Submarino.
Erico! Eu acho os títulos do Erico tão bonitos! Nunca li nada dele que não fosse O Tempo e o Vento (e preciso ler O Arquipélago, ainda, shame on me), mas gosto demais do autor e ainda quero ler (ainda mais esses livros com títulos tão bonitos).
Eu adoro vários livros que você citou (Gatsby <3 <3 O sol é para todos, A menina que roubava livros), inclusive acho Reparação maravilhoso. Mas essa coisa da leitura na hora errada pode influenciar muito.
Tenho curiosidade com esse livro do Wilde, acho que foi depois de ouvir você falando dele no canal que fiquei com vontade de ler!
E sobre os livros que não li, mas que assisti os filmes: Diário de uma paixão pode ser um livro horrendo (não duvido nada), mas o filme é... bom, é um romance com o Ryan Gosling. Sdds McGosling, por sinal. Eu amo esse filme. E não sabia que The Lovely Bones tinha sido publicado por aqui (que capa horrenda). Esse vi o filme e detestei muito.
Beijo!
Faz tanto tempo que eu quero ler Meu pé de laranja lima que me sinto até envergonhado por não ter comprado ainda. Simplesmente vou adiando, deixando pra depois, e enrolando. Nunca chorei com um livro, será que rola com esse?
ResponderExcluirVerissimo tá no meu projeto pra esse ano, quero começar com Um lugar ao sol, simplesmente porque acho o título lindo, e já ouvi coisas boas sobre.
Beijo beijo!
Amiga,
ResponderExcluirEu ando adiando A Vida em Tons de Cinza mesmo, STOP JUDGING ME. Mas eu vou ler, juro. Só não acho que estou no clima, e pode ser que isso até prejudique minha leitura, então prefiro adiar mais um pouco.
Nem tenho mais o que dizer sobre O Diário de Uma Paixão, a gente já comentou sobre isso outro dia e eu já me esgotei. O Grande Gatsby, pra mim, foi uma experiência exatamente igual a sua. Eu comecei a leitura beeeem arrastada, mas o final, amiga... aquele final... Constantemente eu me pego falando mentalmente aquele parágrafo final. "Gatsby believed in the green light" talvez ainda vire tatuagem de um futuro próximo.
Sofro muito por nunca poder te agradar gostando d'A Menina que Roubava Livros. Não terminei até hoje. Shame on me and I'm truly sorry! hahaha
Te amo!
Beijos
Me diverti lendo vários posts em outros blogs sobre essa tag. Achei muito interessante, porque é bom falar de livros e também o dono do blog. Uma pena que você não conseguiu ler O guia do mochileiro, é um dos meus livros favoritos. Vou começar a ler 1984, sei que não é revolução dos bichos. mas é do mesmo autor. Quem sabe um dia respondo essa tag, só que agora não me veem nenhum livro na cabeça hahaa
ResponderExcluirBeijos!
Eu também não sou muito fã do Nicholas Sparks. Clichê demais, histórias repetitivas, enredo sempre a mesma coisa... Nunca li O Diário de uma paixão, mas já li outras obras dele, são sempre semelhantes demais, a única que eu achei diferente de verdade foi "A Última Musica", que aposta em coisas diferentes, mesmo que possua elementos também iguais à outros livros dele.
ResponderExcluirIndireta recebidíssima no nº1 hehehehe! Pode deixar que eu vou me mexer pra mudar isso loguinho, viu? <3
ResponderExcluirOlha, eu não fico falando porque acho que isso atrapalha a ~fruição~ da obra, mas meu sonho é que vocês todas leiam Reparação e se apaixonem por ele tanto quanto eu. As circunstâncias da sua primeira leitura realmente não foram as melhores (botinas na menina Tarine que vai ler o final, hahahaha só ansiosine mesmo pra me aprontar uma dessas). Espero que você, Briony, Cee e Robbie tenham um segundo encontro que seja mais proveitoso, porque eu super acho que esse é um dos livros que principalmente você iria amar. E já que estou no palanque, deixa eu aproveitar o ensejo e reiterar meu outro sonho, que é ver você apaixonada pelo Gabo. <3 Acho Cem Anos de Solidão tão a sua cara, Tary, mais até que O Amor, sabia? Acho ele melhor pra começar, mas mesmo se não gostar, me promete que não vai desistir e ler Cem Anos? hahaha #chantagens
Tenho muita curiosidade com O Guia do Mochileiro das Galáxias, mas morro de medo de detestar. Sei que temos que nos abrir pra gêneros diferentes da nossa zona de conforto, mas eu tenho uma preguiça de ficção científica. Vou acabar lendo qualquer dia desses pra sanar a curiosidade, mas acho que minha impressão vai ser bem parecida com a sua. :(
E nossa, choro de recalque dessa sua edição de O Noivo da Princesa que nem vi mas curto pacas. O Hank Verdim falou sobre ele esses dias e eu fiquei morrendo de vontade de ler. Deve ser muito demais. E eu amo de paixão essas relíquias que a gente encontra nos sebos da vida, guardo os meus com o maior carinho.
Beijos! <3 <3 <3
Oi Tary, tudo bem?
ResponderExcluirEu nunca comentei em seus vídeos ou posts (na verdade, não comento em lugar nenhum. Sou uma daquelas pessoas tímidas que fica só assistindo aos vídeos e guardando suas conclusões para si). Mas eu precisava criar coragem e te dizer uma coisa: "OBRIGADA!". Obrigada por duas coisas principais.
A primeira é Erico Verissimo. Comecei a lê-lo por sua causa, ouvindo você falar tão bem dele. Comecei com "Clarissa" e a história já foi longe, viu? Já li também "Música ao longe", "Um lugar ao sol", "Olhai os lírios do campo", "Saga" e, recentemente, comecei a longa empreitada de ler "O Tempo e o Vento". Obrigada por me apresentar Erico Verissimo. Ele é incrível.
A segunda coisa (e a que mais me motivou a escrever este comentário) é: OBRIGADA por me apresentar "A vida em tons de cinza". Eu já estava com vontade de lê-lo antes de seus vídeos animados sobre ele, mas foi só depois que assisti seu vídeo-resenha que o comprei. Ele ficou lá na minha estante por seis meses, não porque eu pensasse que não ia gostar, mas porque eu tinha CERTEZA que eu ia gostar, e fiquei economizando, economizando, como aquele último doce do pacote, sabe? Terminei de ler ontem. O que é este livro? Sério, que LINDO é este livro!!! É uma história tão triste e, ao mesmo tempo, me deixou com um sorriso de orelha a orelha o tempo todo e mesmo agora que terminei, porque é tão... esperançoso. Achei maravilhoso. Não é o meu livro preferido de guerra (afinal, "A menina que roubava livros" ainda é imbatível), mas é tão delicado, puro, bonito. E o Andrius? E o Jonas? E a própria Lina? Você disse muito bem no seu vídeo, os personagens são marcantes. As pessoas parecem reais, porque seu atos de amor não são grandes feitos heróicos, mas pequenas gentilezas aqui e ali. Enfim, estou completamente atônita com este livro. E é por isso que eu queria tanto te agradecer pelo seu trabalho. Por favor, continue indicando livros maravilhosos como esse!
Abraços,
Débora.
PS.: Sim, é um livro muito subestimado!!! Pode deixar que estou fazendo minha parte e o recomendando para o mundo inteiro!