domingo, 15 de junho de 2014

A culpa é das estrelas

Existem certas coisas que estão no imaginário das pessoas. Você pode não ter visto uma novela mexicana na vida, mas já ouviu falar de Paola Bracho e Soraya Montenegro. Talvez a gente nem se lembre direito como descobriu a existência do Curupira ou da Mula sem Cabeça, mas a imagem deles está lá, desenhada nas nossas mentes. E mesmo se as plantações de nabos no Afeganistão fizerem mais sentido na sua cabeça do que William Shakespeare, é praticamente impossível desconhecer a premissa de Romeu & Julieta.

Dessa mesma forma, é quase que folclórico entre as minhas amigas: eu não gosto de A Culpa é das Estrelas, do John Green. Um livro que todas elas amam profundamente. É quase como um grande clube de identificação do qual eu simplesmente não faço parte. Minhas pessoas preferidas estão lá, com suas carteirinhas de integrantes assíduas, enquanto permaneço na porta, olhando para os pés e esperando que elas saiam do prédio (ou que o assunto mude de direção, se você  não sacou a metáfora).

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Tudo isso começou lá em 2012, quando fomos juntas à Bienal de São Paulo e compramos nossos exemplares. Durante a invasão ao estande da Intrínseca, ganhamos duas pulseirinhas azuis e o pingente de nuvem que quase não tiramos do pescoço. Na volta para casa, as que ainda não tinham lido foram devorando o livro. E se apaixonando por ele. Uma a uma. Acho que eu fui a última (ou uma das últimas) a ler.

Vocês conseguem imaginar o tamanho das minhas expectativas? Multipliquem por “todas as minhas amigas amam esse livro de paixão”. Multipliquem por “John Green é uma das minhas pessoas favoritas desde 2008”. Multipliquem por “esse vai ser o melhor YA a passar pelas minhas mãos”. Não vou dizer que certas coisas não me incomodaram durante a leitura (incomodaram, sim, e eu escrevi sobre elas), mas o depois foi bem pior. Começamos a discutir sobre o livro e fui percebendo, pouco a pouco, que a euforia delas não combinava com meu sentimento. Que eu não estava arrebatada daquela forma. Que eu não tinha amado sem ressalvas. Que eu não tinha… amado.

Desde então, sempre que o assunto é A Culpa é das Estrelas, sinto que estou montada num elefante cor-de-rosa no meio da sala.

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Logo, quando os rumores do filme começaram a surgir, não fiquei nem um pouco ansiosa. Depois de tudo confirmado, até me irritei um bocado com as imagens pipocando no meu lugar seguro na internet. No entanto, jamais deixei de torcer para que a adaptação alcançasse as expectativas dos fãs. Eu, por minha vez, não tinha quase nenhuma (aprendi a lição). Não queria que a história se repetisse, mas já me preparava para isso.

No dia em que li o livro, eu era uma folha de papel quase totalmente preenchida, frente e verso. Neste sábado, enquanto assistia ao filme, me senti um caderno em branco. Se vocês olhassem as minhas páginas, perceberiam como eu amei cada segundo. O tom, a trilha sonora, o roteiro, a química do elenco, as interpretações. Tudo. Os aspectos que me incomodaram no texto original foram suavizados na tela.

Hazel e Gus eram dois personagens que eu não conseguia sentir vivos, respirando (como é tão importante para mim que aconteça). Eles eram só de papel e tinta. Não me convenciam como adolescentes, como “gente de verdade”.

OKAY

E então, no olhar de Shailene Woodley, eu entendi a garota que leria até a lista de compras de Peter Van Houten e consegui me reconhecer nela. No sorriso de Ansel Elgort, encontrei um Gus tão honestamente construído, que o afeto foi instantâneo. Adorei o personagem quando li, mas ele não me pareceu tão verossímil quanto agora, não se materializou do meu lado, com um cigarro entre os dentes, e me acompanhou pela vida. E as interações dos protagonistas? Acreditei em cada abraço, em cada troca de olhares, em cada “Okay”.

Falando em metáforas, assim que os personagens cativaram, as quotes me afetaram muito mais. Cenas como a “escalada” na casa de Anne Frank e a maravilhosa sequência dos ovos ganharam um sentido completamente novo (não consigo lembrar delas no livro). Outro grande mérito é o quanto o filme consegue divertir. Claro que me debulhei em lágrimas quando a coisa ficou séria, mas no pesar da balança, as risadas ganharam.

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Brinquei com as minhas amigas que não sei mais quem eu sou na ordem do dia. Depois de tanto tempo não gostando de A Culpa é das Estrelas, fiquei sem reação diante de tudo o que a adaptação me provocou. Afinal, a história é basicamente a mesma.

Será que finalmente compreendi aquele papo de “mídias diferentes”? Apenas não gosto de um e adoro o outro? Ou esse é o sinal de que minha experiência numa releitura pode ser diferente? Como eu já disse por aqui, não adianta quebrar a cabeça em mil teorias. Eu amei. Senti. Entendi. Dei cinco estrelas no Filmow. Favoritei.

Não invalido minha opinião do passado: guardo a folha rabiscada sobre o livro dentro do novo caderno. Mas neste momento, sinto que nada está pronto e acabado. Ainda restam muitas páginas em branco.

Love, Tary

P.S: Fica o meu protesto para aquelas pessoas que conversam no cinema. Ninguém quer saber a sua opinião sobre cada trecho do filme nem ouvir sua risada inconveniente em cenas que não combinam com riso. Também não precisa dizer em voz alta que o Ansel é lindo. Todas sabemos deste fato. Espero, sinceramente, que, depois de tanto falatório, as idiotas da minha sessão fiquem com dor de garganta e passem a semana toda sem voz.

27 comentários:

  1. Amiga, meu Deus, quando li o título já tive certeza que era sobre o filme e quase adiantei a barra de rolagem para pular as explicações de você não ter gostado do livro e correr para descobrir o que você tinha achado do filme. Não poderia ficar mais feliz! Aliás, esse filme tá sendo mais unanimidade que o livro! Não falei com ninguém ainda que não tenha sido absolutamente atropelada por ele. Agora que você, que não curtiu muito o livro, amou, não tenho dúvidas de que esse filme merece o posto de segundo dono vitalício do meu coraçãozinho, hahaha. Comprarei no dia que sair em dvd ou blueray, porque preciso ter isso dentro da minha casa para ver quando eu quiser. <3 <3 <3
    Beijos!

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  2. Ai, que bom que você amou, Tary! Eu respeitaria muito sua opinião se tivesse detestado, mas, ao mesmo tempo, quero que todo mundo ame essa história e ame esses personagens, sabe?
    Eu amei muito o filme. Ele funciona por seus próprios méritos, acredito, e a prova disso é você amando e favoritando sem ser fã do livro. Eu tinha medo de que os discursos grandiosos dos personagens, citados na íntegra no filme, não fossem funcionar, porque pra mim não funcionaram no trailer, que eu acho bem ruim. Mas funcionou. Ponto pra Shailene e pro Ansel, que estavam incríveis demais e conseguiram entregar tudo bem direitinho.
    E o filme também sabe divertir mesmo. No meio da tragédia. O livro transita muito bem entre comédia e tragédia, e fiquei feliz porque o filme também faz isso.

    Beijo!

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  3. Tary, fiquei TÃO feliz de terminar de ler esse texto e saber que você amou o filme. Tá muito sensível e real mesmo. A cena na casa da Anne Frank foi muito linda!!! E eu também não me lembro dela no livro (?), mas isso não tira nem um pouco o mérito.
    Tô querendo assistir de novo porque arrastei meu namorado a força aí ele ficou uma parte do filme meio rabugento (e depois cedeu hahaha). Além disso eu tava meio de birra com Shailene porque esse mês já assisti 3 filmes com ela e tava cansada, mas ela arrasou muito. <3333 E o Ansel AFF GENTE QUE AMOR, QUE REAL.
    O filme tem vida própria mesmo. Espero que conquiste outras pessoas que não gostaram dos livros. Fizeram um ótimo trabalho.

    Beijos!

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  4. Amiga, que alegria é saber que você de fato adorou o filme! Eu assisti na segunda feira e chorei muito mais do que ri, confesso. Como você bem descreveu, acreditei em cada abraço, sorriso e okay. Foi a adaptação cinematográfica mais fiel que já assisti. Eu sei como é não amar algo que todos amam (Eu Sou o Mensageiro é o meu caso, lembra?) e adoraria que uma adaptação cinematográfica me fizesse amar como todos.

    Eu reli o livro este ano, e amiga... acredite, amei ainda mais do que em janeiro do ano passado. Foi antes de assistir o filme e achei tudo tão bem construído, que nem sei. Algumas frases são verdadeiras relíquias. Talvez você pudesse tentar, tirar teima mesmo, não sei. De qualquer forma, fico feliz que o "okay" tenha hoje o mesmo sentido para todas nós.

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  5. Aconteceu algo muito parecido comigo, Tary! O filme fez com que eu tirasse várias das minhas ressalvas com o livro e me desse uma tremenda vontade de reler pra tentar descobrir o que deu errado na primeira tentativa! Escrevi sobre isso no meu blog também! hahahaha Foi um acontecimento único, nunca tinha rolado isso com filmes de livros e só esse fato já me fez curtir mil vezes o filme, mas o conjunto completo me fez curtir ainda mais!
    Abraços!

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  6. Nem preciso dizer o quanto fico feliz que você tenha gostado. E nem é pelo filme em si, que eu também amei e é um dos meus favoritos pra vida já. Acontece que pra mim o mérito do filme é preservar, e não adicionar. Tudo isso que você gostou nele, eu já sentia no livro desde a primeira vez, mas acho super normal que nem todo mundo tenha entrado na mesma pira. Tem que ser um alinhamento de planetas, né?
    Por exemplo, a parte engraçada é super importante pra gente perceber que mesmo se fazendo de muito fortes, muito maduros, Hazel e Gus são só dois adolescentes. Gus é um cara muito cênico, mas é justamente esse o mote do personagem e acho que o filme captou muito bem essa essência dele.
    Quanto à releitura, tenho um forte pedido: quando você reler, tenta em inglês? Nunca li a tradução completa, mas sinto que nem tudo pode ser igual e acho que as chances de você gostar são maiores. Mas claro, talvez ainda não seja a hora. Só você vai saber quando for. Expectativas arruínam muita coisa e acho que esse foi um dos fatores pra você, porque sei lá, na minha cabeça você e esse livro tem tudo pra dar certo. hahahaha
    Beijo, amiga <3

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  7. Amiga, juro, eu saí no filme pensando em você. Porque o que mais me chamou atenção foi a forma perfeita com a qual a história criou vida, o jeito que cada personagem encontrou de pular das páginas do livro pra viver aquela história. Eu pensei nisso e tive certeza de que você ia gostar bem mais do que do livro, e fico muito feliz em ver que você foi além, se apaixonou, favoritou e tatuou na alma, hahhaa. Ainda tenho esperanças de que essa crise de identidade leve você a reler o livro com outros olhos pra, quem sabe, conseguir amá-lo também. Okay? <3

    Ah, essa sua experiência me lembrou minha relação com Perks (ó a polêmica): eu gostei do livro, mas não amei e não consegui me conectar com a história nem com os personagens como aconteceu com você e boa parte d'a gente. Acho que foi uma decepção mais leve que a sua com ACEDE, porque não é que eu tenha achado ruim, foi simplesmente que o livro não ~aconteceu~ pra mim, sabe? Mas eu amei demais o filme, e achei a história muito mais viva nele. Vai entender, né?

    (adorei a introdução sobre o nosso folclore e a verdade universalmente conhecida que Tary não gosta de ACEDE, hahaha <3)

    te amo <3

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  8. Amiga, eu ainda não vi o filme (!!!), não tive tempo e estou com o coração apertado por causa disso, mas como amei profundamente o livro sei que não vou me decepcionar. Mas vou te contar que aconteceu exatamente a mesma coisa com As Vantagens de ser Invisível. Eu achei o livro bem blé, beirando ao chatérrimo. O filme me transformou. Não sei explicar. Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Hahahaha
    De qualquer forma, fico feliz que tu tenha gostado da história, afinal não importa como ela te foi apresentada e sim o que ela fez tu sentir. :)
    Te amo! <3

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  9. Vou começar assim: não é à toa que você é minha alma gêmea literária.

    E, aparentemente, temos muito mais afinidades nessa vida que só isso. Óbvio que muitas delas nós já conhecemos, mas ler esse seu post ao som de Magic Works foi lindo. Primeiro porque eu também me sentia meio de fora do clube, e você bem sabe disso. Digamos que eu até fizesse parte, mas faltava a várias reuniões e ainda não tinha uma carteirinha. Também não me animei e gritei a cada foto do set que era liberada. Fui assistir ao filme da mesma forma que você: sem expectativas. Era uma folha em branco, também.

    E aí a mágica aconteceu. Muitas das coisas que no livro não me tocaram tanto, quando colocadas na tela, me fizeram soluçar. A cena do último piquenique, quando Gus fala que Hazel só queria um fã, e ela conseguiu, me destruiu. Ver a Hazel ouvindo o telefone tocar vestida com a camisa do Gus, já sabendo o que viria depois, me fez virar pó. Já disse isso antes, mas eu realmente fiquei só o pó. Minha dor foi física e eu não tinha forças pra sair do cinema. Na verdade, nem queria sair dali. Mas o moço da limpeza varreu meus caquinhos pra fora de lá.

    Assisti de novo. Mais cenas e quotes me acertaram. Deu vontade de reler. De assistir de novo e de novo, porque a dor precisa ser sentida, afinal. E pode soar masoquista, mas eu ando querendo muito senti-la. Me faz sentir viva.

    Melhor que isso, só assistir ACEDE de novo com você.

    Amo muito! <3 <3 <3

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  10. Acho que nossos sentimentos sobre o filme são praticamente os mesmos. E. Já quero ver de novo. Um dos meus momentos favoritos foi a cena da Hazel na casa do Peter, Shailene arrasou, arrasou. O filme tá perfeito, muito (MUITO) melhor que o livro. Assim como vocé, consegui acreditar, por causa do filme em tudo que não tinha acreditado no livro.
    Lindo o post, to adorando conhecer sua escrita. Beijo!

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Você quis dizer que quem gosta de do livro é imaturo? Uma pessoa tem direito de gostar do que ela quiser, isso não faz ela mais adulta ou mais criança.

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    2. Se fosse mostrasse o seu lindo rostinho poderíamos discutir o assunto de igual pra igual. Anonimamente infelizmente não dá. Sorry.

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  12. Tary! Que texto divertido :)

    Não se culpe por não ter amado o livro A culpa é das estrelas. Eu também não achei tudo isso quando li em 2012.Depois da releitura é que entendi porque tanta gente ama e até passei a amar, ainda que não o coloque como um dos preferidos da minha vida ou o favorito do John Green; este logar ainda pertence ao Paper Towns <3

    Sobre o filme, aconteceu a mesma coisa comigo. Por mais triste que fossem as coisas no livro, não conseguia sentir os personagens ou entender as dores deles justamente porque não pareciam reais para mim; eram feitos, como você disse, apenas de papel e tinha. Porém, no cinema Ansel e Shailene me destruíram. Tudo ficou lindo e emocionante demais, né? Não chorei com o livro e quase morri de tristeza com o filme, vai entender. Ainda assim, gostei da releitura e recomendo que dê uma segunda chance ao livro, se quiser. Pode ser que você não tenha gostado por conta do momento que estava vivendo quando o leu pela primeira vez, né?

    Sobre o seu "ps" no final, menina, se eu pudesse mandar um "avada kedavra" em cada indivíduo que é inconveniente no cinema, eu mandava. Não tive problemas em A culpa é das estrelas, mas quando fui ver Malévola...olha, tinha umas meninas insuportáveis que passaram o filme TO-DO comparando a versão de Malévola com a de A Bela Adormecida; como se quem estivesse no cinema não soubesse da história original, né? O fato é o seguinte: as pessoas estão cada vez mais mal educadas e egocêntricas, acham que tudo gira ao redor delas. É capaz de esses inconvenientes do cinema nem se darem conta de que estão atrapalhando a experiência alheia. Lamento, só lamento.

    Adorei o post e perdoe o comentário gigante!

    Beijos

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  13. Acho um perigo as adaptações das obras. Mas, no teu caso foi uma coisa positiva porque tu gostou do filme ainda não fui ao cinema tenho ciume de ver o meu "culpinha" nas "emoções" das pessoas e to esperando finalizar o semestre da facuh também.

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  14. Amiga,

    Fico muito feliz que você tenha amado o filme quase tanto quanto nós, que amamos também o livro. Eu também senti o filme. Muito. E só não foi como você, porque eu já tinha sentido o livro. Não foi um encontro, mas um reencontro. Analu me ligou minutos antes da nossa sessão e eu falei: "Você também sente como se a gente estivesse prestes a reencontrar amigos de longa data?". Hazel e Gus foram materializados em Shailene — que, mesmo não tendo minha maior admiração, fez justiça — e Ansel, e eu não poderia ficar mais feliz com o reencontro. Comecei a reler o livro e meus personagens mudaram, mas a essência continua a mesma.

    A escalada na casa da Anne Frank foi bem mais intensa no filme, BEM mais, você tem razão. E eu absolutamente amei isso. As falas da Anne ao fundo deram um ar completamente diferente à coisa toda. "God wishes to see people happe; where there's hope, there's life" foi tipo Anne e Hazel conversando entre si num universo paralelo. Amei forte.

    A construção do Gus pelo Ansel foi, pra mim, talvez o ponto mais alto do negócio todo. Ele É o Gus, puramente. Não consigo mais imaginar qualquer outro ator que fizesse melhor do que ele fez. Percebi que não consigo parar de sorrir o filme inteiro quando ele aparece, mesmo que entre as lágrimas e os soluços, hahah.

    Te amo muito! To muito feliz por você ter amado!

    Beijos

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    1. happe, nova palavra na língua inglesa, cê tá por fora se ainda não conheceu

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  15. Tary, mas que texto mais verdadeiro sobre aquele filme tão palpável.
    Eu gostei MUITO do livro, mas não choreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei como meio mundo chorou. Sempre disse que ri mais que chorei, que consegui ver alegria ali e o povo não entendi. Enfim, o filme me ganhou pedacinho por pedacinho e parte de mim está no cinema ainda, chorando ainda, dizendo "okay" ainda.
    Arrisco a dizer que o filme me ganhou mais que o livro - se é possível - pois fui pro cinema sem sem nenhuma expectativa. Talvez seja este o segredo da vida: crie porcos, gatos, cisnes, orangotandos e unicórnios, mas não cire expectativa, pelamordedeus.

    Amei teu texto. Favoritei na minha mente sem lembranças.
    Beijão. :*

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  16. Taruuuuxaaaa, tô tão feliz que você amou o filme!! E acho que você deve reler o livro siiiim. Quando eu fui ao cinema pra ver com meus próprios olhos eu quase não acreditei na perfeição com que a história foi retratada. A exatidão da coisa toda, a fidelidade, meu Deus. Eu quis chorar em cada segundo, porque naquele momento eu vi que ninguém no mundo poderia ter escolhido melhor elenco. A química de todos os atores, meu Deus. E como o Ansel construiu o personagem com perfeição. Sei lá. Nem sei dizer. Só sei que te amo e estou muito feliz, haha. Beijo!!

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  17. Tary! Acho que apenas consigo dizer: que lindo tudo o que você escreveu! Sério. Que sinceras essas suas palavras. Não que alguma vez eu tenha pensado que fosse falso algo que você escreveu aqui. Apenas que parece que consegui sentir o que você sentiu com o filme (apesar de ainda nem tê-lo visto).

    Eu adoro o livro e estou bem curiosa pra assistir a adaptação. Moro num lugar que não tem cinema, então. Me resta esperar.

    Fico feliz que o filme tenha te cativado. Não sei se você compartilha desse sentimento, mas... Não é bom quando alguém gosta de algo que gostamos? Sei lá, dá uma sensação de companhia. Não me refiro ao filme, porque ainda não o vi, mas sim aos personagens. Eu os adorei no livro e você gostei deles no filme. Gosto quando as coisas/pessoas que me tocam, são capazes de tocar outras pessoas também!

    Ps: vou parar de ser uma leitora fantasma! hahah.

    Beijão!

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  18. Que layout maravilhoso!
    Eu li livro e gostei sim. Gostei mais da escrita do John Green do que a história. Mas saí completamente apaixonada pelo Gus. haha Não vi o filme ainda. E estou morrendo de medo de ver porque só ouço e leio comentário bons, e você me conhece Tary, tenho problemas com expectativas altas. haha

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  20. Oi, Tary!
    Quando ao TFIOS, tô na turminha dos apaixonados pelo livro, e mais apaixonados ainda pelo filme. Meu apego se deve ao simples fato que: achei o livro um dos poucos YA sem um drama adolescente insuportável. Não sou fã do gênero e fiquei completamente fascinada com um livro que tinha um drama real ser tão bem escrito!
    Mas entendo o seu sentimento perfeitamente. Há uma semana terminei de ler, penosamente, o 4º livro da Saga Instrumentos Mortais. Tinha acabado de sair da leitura completa da saga Shadow Falls e isso me deu uma overdose de YA tão forte que fiquei com uma ressaca literária infernal, sem conseguir tocar em nenhum livro por mais de uma semana. Acho que se pode dizer com segurança que não sou fã de Instrumentos Mortais... rsrs.
    Como você, exerço meu direito de não gostar, e de ser a pessoa montada no elefante rosa no centro da sala. E nada me deixa mais contente do que ver um blogueiro que é sincero a respeito de um livro.
    Ah, o filme é mesmo apaixonante! Fui na estréia, coisa que odeio, porque não aguentava a ansiedade. Amei cada segundo, ri litros e chorei rios! Hahaha.
    Beijos,

    Mari Pacheco
    Livros & Nerds

    p.s: Tive que excluir o comentário acima porque escrevi errado! Hahaha =D

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  21. O filme realmente foi lindo, amei tudo! Só de lembrar, sinto aquele romance tão fofo no ar. Adorei o post e realmente é muito difícil te entender.
    Ps:Aquelas meninas me irritaram muito, espero que amanhã acordem com mais educação haha.
    Te amo <3
    Beijooos

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  22. Ai, Tary, fico feliz que, apesar de não ter curtido o livro, você tenha ido de coração aberto assistir ao filme - e, o melhor de tudo, tenha gostado! <3
    Acho que não importa muito quem você é na ordem do dia, nesse caso. Você gostou do filme e não gostou do livro e pronto. A história te empolga em uma mídia e não em outra. Ou talvez, até mesmo, tenha sido trabalho do nível de expectativa que você colocou em cima do livro. Não sei, não sei. O que importa é o que interessa e você amou o livro e pelo menos desse clubinho nós temos a honra de pertencer juntas! :)

    Beijinhos!

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  23. Oi Tary!
    Eu comprei The Fault in Ours Stars já tinha um tempo, mas com todo essa febre sobre o livro eu não conseguia ler. Então não li nada sobre o livro e esperei o tempo passar. Peguei o livro alguns dias antes da estréia do filme, sem expectativas... simplesmente abri o livro e comecei a ler, e gostei! Não é o melhor livro da vida, mas gostei. Eu assisti o trailer do filme antes de começar a ler e eu comprei os atores... consegui enxergar eles na história.
    Eu acho que é bem isso que falam de ler o livro no momento certo.
    Eu tive essa mesma experiência com A Guerra dos Tronos. Falavam tanto nos livros e no seriado que parece que eu enjoei antes de conhecer mais sobre a história. Resolvi deixar correr o tempo e só peguei o primeiro livro mês passado. Resultado: amei!

    Obs.: Volta pro youtube Tary!! :)

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