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- Cacete, Amanda! Você quando quer, apela, hein? E eu só não fico mais puto porque adoro você brava. Aposto que franziu a testa toda, do jeito que eu gosto. Mas você podia ter pegado menos pesado dessa vez! Coitada da minha mãe, ela não é um pé no saco. Ela só tem um pouco de ciúme de mim, o que é perfeitamente normal. E eu não sei porque eu to dando explicações pra você. EU VI você dando trela praquele DJ metido a besta ontem a noite, EU VI. E eu avisei bem que se fosse pra gente voltar era pra você esquecer essa porcaria de traição, porque eu não vou aguentar viver com alguém que joga os erros do passado na cara. Aliás, você faz bem esse tipinho, né, Amanda? O tipinho que joga os erros do passado na cara? Sua vingativa, rancorosa. Não sei como eu aguento você. Eu vou pro céu sem escalas quando eu morrer. Peraí, falando em Céu, eu esqueci aí o meu DVD do UP? Se a gente for terminar você me devolva, Amanda, sua cachorra. Você sabe que eu tenho ciúme dos meus desenhos da Pixar. Ah, e se a gente for terminar também, vamos fazer isso depois de domingo, porque domingo sua mãe disse que vai fazer aquele filé de peixe que eu adoro, e eu preciso comer, nem que seja a última vez, sabe como é, né, florzinha? Lembra que você me ganhou pelo estômago, mesmo eu sabendo que sua mãe é que cozinha? Ah, Amanda, vai, amolece, que eu sou sua maria-mole, comecei a ligação querendo brigar e agora já tô é morrendo de saudades. E cansei de falar com a secretária. Tô passando aí.

Love, Tary

P.S: Eu acho que jamais conseguiria expressar a canalhice de Inácio com tanta energia! Isso mesmo, pessoas, o texto que vocês acabam de ler foi escrito pela Analu! Nós brincamos de uma escrever a resposta do personagem criado pela outra e saíram essas mensagens em secretárias eletrônicas. Me diverti horrores, amiga! Te amo!