sábado, 23 de janeiro de 2016

Mas tudo bem

Quando a minha flatmate perguntou qual era o propósito de criar uma newsletter, eu disse que nem eu mesma sabia direito, mas todas as minhas amigas estavam fazendo e acompanhar a vida daquelas malucas nunca é demais. E foi bem isso. Apareci no nosso grupo do WhatsApp e a folia estava armada. Todas estavam conversando animadamente sobre esse trem que eu tinha zero ideia de como funcionava. Me mandaram ler o - maravilhoso - post de Anna Vitória, onde ela responde o que raios é newsletter e indica suas favoritas. Fui conquistada pelo frenesi coletivo, me inscrevi em várias, criei a minha e até já inaugurei, acreditam? 

Vou explicar o que eu entendi do negócio e vocês me corrijam se eu estiver errada. Quando você assina, os textos são enviados diretamente para sua caixa de entrada, quase como cartas da era moderna, ou tweets sem limite de caracteres. É meio isso, não? Ainda estou aprendendo. Mas achei fantástico saber que estou sendo lida sem depender do número de comentários, por exemplo. Apesar de ter consciência de que tenho leitores-fantasma por aqui, não tenho a menor de ideia de quantos são ou se ainda existem (oi, vocês estão aí ou desistiram de mim a partir do sumiço número 100?). 

E a verdade é que tenho ideias de textos quase todos os dias, que morrem na minha cabeça, ou vão parar no meu journal. Às vezes são só anedotinhas sobre a minha vida de intercambista, coisas bobas sobre as quais quero tagarelar e dramédias urbanas, como gosto de chamar aqueles momentos tragicômicos que acontecem no meu cotidiano. Pareceu uma boa oportunidade de dividir essas coisas com quem quiser ler. 

O nome surgiu quando pensei na expressão que mais uso no final das minhas frases e ainda é uma bela referência à minha música favorita da Legião Urbana. "Mas tudo bem" não é apenas o refrão de Giz, mas um trending topic da minha existência. Uma mistura de conformismo quando merdas acontecem e não há nada que se possa fazer a respeito, ou do otimismo que precisei costurar em mim pra não enlouquecer. E tem sempre aquele trecho da música do Engenheiros. "Já vi o fim do mundo algumas vezes, mas na manhã seguinte tava tudo bem". Sentar na frente do meu computador pra escrever sobre minhas desventuras é prova suficiente de que tudo acabou bem e vida que segue. 

Estou empolgada com essa nova aventura e com vontade de escrever mais (lá e aqui também, juro). Ainda não tenho noção da periodicidade e linha editorial é uma coisa que jamais passou pela minha mente. Só quero experimentar e ver o que acontece. E aí? Posso aparecer na sua Caixa de Entrada de vez em quando? Clica aqui e vamos embarcar nessa juntos. 

Queria ler a newsletter da Jane Austen, e vocês?
(É sério, respondam nos comentários!)

Love, Tary 

11 comentários:

  1. Ai, fiquei tão feliz que tu entrou na nossa folia, amiga! Te quero na minha caixa de entrada forever! Acho que vai ser uma ótima experiência para todas nós.
    E perdão por ser, às vezes, uma leitora fantasma. Estou mudando esse status, prometo.
    Te amo! <3

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  2. Olha, eu se fosse as pessoas se inscrevia logo porque Taryne na caixa de entrada é sempre uma delícia, inclusive caindo! hihihi
    Amiga, eu ainda to torcendo pra história de newsletter faça a gente se animar de novo em escrever e os blogs aproveitem para voltar a bombar. Mas isso isso não acontecer tá TUDO BEM também, né? hihi
    Te amo! <3

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  3. Amo a eficiência da srta que mal descobriu o que era uma newsletter e já foi entrando na folia e colocando o pé na mesa e mostrando como se faz. Como Plan disse, acho que vai ser uma experiência ótima pra todas nós, e se isso de quebra nos animar a escrever mais nos nossos blogs também, MELHOR! Sinto falta de ler as coisas que a senhorita escreve e só de pensar que vou ter isso direto na minha caixa de entrada é tipo dream come true.

    Te amo! <3

    P.S: Imagina uma newsletter da Jane Austen, MEU. DEUS. Quero.

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  4. Já me inscrevi e, se pudesse, me inscreveria de novo. Tary você escreve muito bem. É uma delicinha te ler. SDDS, VOLTA PRA GENTE. <3

    Ri demais com a sua primeira newsletter. Rolou uma bela identificação e acho que vou me acostumar com esse negócio. É muito mais livre e MAIS PESSOAL ainda. Mande mais histórias. Tô doida pra saber o que acontece aí na terra do pote de ouro no fim do arco-íris.
    <33

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  5. QUe amor de texto Tary! Claro que já me inscrevi e to morrendo pra ler mais sobre sua vida aí na minha segunda cidade <3 o facebook me bombardeou com várias memórias de Dublin essa semana e eu tô que não me aguento de saudade dessa vida maluca <3
    Mas aproveita mesmo que é uma coisa que vai te mudar pra sempre <3

    beijo!

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  6. Cara, eu amo demais a gente. É muito amor pela folia NEM SABER DO QUE UM NEGÓCIO SE TRATA, mas criar mesmo assim, só pra participar. <3 Adorei que você topou mais essa cilada, amiga, e estou muito ansiosa pelas suas anedotas dublinenses, papo sobre filmes, e as incríveis aventuras de Taryne, a au pair.
    beijo!
    te amo <3

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  7. Olá moça,

    O tiny é demais, não? Eu usava muito antes, reative dias atrás até, estava precisando de outro escape pra certos pensamentos que não rolavam no blog rs é uma mão na roda :D Eu estava lendo em outros blogs esses dias sobre como foi convertido o uso do tiny, e meu, é incrível como a galera conseguiu tornar algo tão pragmático em algo tão íntimo e envolvente, criatividade e necessidade *.*

    Bora lá, escreva muito *.*
    Até mais

    xoxo

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  8. Nunca tinha ouvido falar nisso de newsletter... Assinei a sua, pra ver como é. ;) Parece ser divertido, principalmente por ser mais privado que o blog comum... sinto falta disso, às vezes. A internet é muito grande,e tem muita gente de todo o tipo... enfim. Mas não entendi uma coisa: você pode gerenciar quem recebe os seus textos, ou qualquer um que se inscrever, recebe e pronto?

    Ah, e por fim... escreva a newsletter, mas não deixe de escrever no blog, hehe ;)

    Bjs!

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    1. Oiii! Brigada por ter assinado, Fer!
      Eu sempre vejo quando alguém assinou, sabe? Dá pra ter um certo controle desse modo. E se aparecer lá um nomezinho no e-mail que eu não quero que receba minhas news, posso excluir. Não é perfeito, mas é mais reservadinho haha
      Beijos

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  9. Mas é claro que já estava inscrita antes mesmo de ler esse post. Não basta ter Taryne contando causo no whatsapp nem no Facebook, tem que ter Taryne na caixa de entrada também porque sim. Inclusive, amiga, acabei de ler seu primeiro e-mail e tá caindo uma chuvinha maravilhosa lá fora, e me bateu uma vontade de teletransportar aí pra Dublin pra tomar chá com leite com você e papear sobre aleatoriedades como sempre.

    Te amo muito <3

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  10. Só posso dizer que estou achando super divertida essa folia da newsletter! Já me inscrevi em várias nos últimos dias (acabei de me inscrever na sua, inclusive) e estou adorando receber e-mails como antigamente. O fato é que adoro receber mensagens legais e bem pensadas, que essa folia perdure! <3

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Obrigada pela visita! Comenta que eu respondo (: