Aconteceram tantas coisas na minha vida nesses três meses que eles parecem ter durado cinco anos. Deixei um emprego sem ter outro em vista. Sofri uma grande decepção. Voltei a estudar. Chorei tanto que ainda não sei como sobrevivi. Me tornei ainda mais grata por ter uma família que me ama tanto. Me perdi, me encontrei, me perdi de novo, me encontrei de novo. Estou me procurando.
Entendi que ir embora pode ser a coisa mais corajosa a se fazer. Aprendi que perdoar às vezes é muito difícil, mas é importante fazer uma tentativa. Me convenci de que é muito cedo para abandonar os meus sonhos. Constatei que eu nunca quis tanto: escrever, me apaixonar e viajar por aí. Apesar de não me considerar boa ou preparada o suficiente para nenhuma dessas coisas. Virei noites e noites (essa, inclusive) tentando entender mil coisas sobre mim mesma. E as conclusões não param de mudar.
Amadureci muito, mas ainda me sinto aquela menina de 8 anos com várias ideias diferentes sobre o que seria quando crescesse. Enumerando possbilidades, imaginando sem parar as consequências de cada caminho. Desde pequena eu tenho essa mania de pensar muito. Principalmente no que os outros estão dizendo. Se estão rindo de mim, balançando a cabeça para as minhas escolhas, analisando cada um dos meus erros. Isso destrói minha vida em tantos aspectos. Dar uma importância enorme ao julgamento das outras pessoas. Deixar que me atinjam. Me comparar com elas.
Theodore Roosevelt disse: “Comparison is the thief of joy”. Como discordar? Comparar nossas vidas com a dos outros é uma das coisas mais cruéis que podemos fazer com nós mesmos. A gente se sente fracassado, inútil, ficando para trás. Não consigo dizer quantas vezes eu me senti assim, perdi todas as forças e quis ir pra casa chorar. Jon Acuff disse: “Don’t compare your beginning to someone else’s middle”. Cada um tem o direito de escolher a vida que pretende viver. São ritmos diferentes, outros objetivos, prioridades opostas. Não sei quanto ao resto do mundo, mas a minha prioridade é ser feliz.
Vira e mexe eu acho que não dá mais tempo. Que é tarde demais para reviravoltas. Que acabou. Não é nada saudável viver na minha cabeça e eu estou nela o tempo todo. Nesses momentos, as palavras socorrem. A arte liberta. O choro conforta. Às vezes, por incrível que pareça, sou salva por uma versão antiga de mim. Há dois anos, eu passei por uma mudança brusca e escrevi: “O que me move é olhar para o espelho e não enxergar uma ressentida que abandona a essência como se nada fosse e joga os princípios no lixo. Vejo uma menina que não sabe ainda o que pode esperar do futuro e se sente um bocado perdida, mas vai à luta. É difícil. Leva tempo. A vida é imprevisível. Mas dizem que em algum momento eu vou ter certeza de que não foi em vão.”. É difícil dizer se ainda tenho muito em comum com a dona desse texto, mas concordo com ela. Queria um abraço dela. Bem forte.
Na sexta-feira passada, estive em uma festa sensacional. Fazia tempo que andava me sentindo muito sem vaidade, sem paciência, sem vontade de me arrumar. Naquele dia, por alguma razão, eu decidi me empenhar. Coloquei brincos dourados enormes, usei um vestido de renda romântico, arrisquei no smokey eye, passei o batom magenta mais bonito do mundo. Me senti linda e confiante pela primeira vez em muito tempo. E me diverti horrores. Não pela maquiagem, não pelo vestido, mas pela mudança de atitude. Pelo menos por uma noite eu não precisaria me preocupar com o depois. No dia seguinte, me dei conta de que a garota produzida, com uma caipirinha na mão e um sorriso no rosto, que se joga na pista de dança como se ninguém estivesse olhando, não precisa ir embora quando o fim de semana chega ao fim. Ela pode ficar. Eu quero que fique.
Às vezes eu acho que passei um tempo precioso só me preocupando. Parece que metade de mim vira medo e a outra, uma triste coleção de dúvidas. Estou exausta. Não dá pra continuar assim. Chegou a hora de acreditar. Dar uma chance para a leveza que mora em mim, em algum lugar. Esquecer os julgamentos dos outros, enterrar fatalismos. Ver o que acontece. Ter um pouco de esperança. Colocar os holofotes no presente.
Aconteceram tantas coisas na minha vida nesses três meses que eles parecem ter durado cinco anos. Eu me sinto grata, cansada, feliz, triste, velha, jovem, sábia, perdida, cheia de coragem e morrendo de medo. Estou me redescobrindo.
Love, Tary
Tary quero te dar um abraço muito muito muito muito forte agora porque você acabou de descrever minha vida e a minha cabeça e os meus sentimentos em quase sua totalidade! Eu te entendo e muito muito muito mesmo, mas passa amiga! Por pior que seja, ocupar a cabeça pra mudar essa vibe já é uma coisa ótima que você tá fazendo e tenha fé, eu sei que falar é mais fácil que fazer... Mas foi uma coisa que eu aprendi meio que na marra e tá me ajudando a segurar a barra, tô até perigando encontrar um trampo novo quando eu estava prestes a surtar e desistir da vida.
ResponderExcluirAcredite Tary, se agarre na fé, na sua família, nas gurias da Máfia, no seu journal e mais tudo o que te faz bem! Como é aquele quote que você gosta? "Já vi o fim do mundo algumas vezes, mas na manhã seguinte estava tudo bem". Força tá? <3
Beijo!
Tary <3
ResponderExcluirO que dizer sobre esse texto que é tudo o que eu sinto? Tive uma identificação fortíssima com ele e acredito que as meninas também terão porque, como você disse, parece que estamos todas passando por uma fase transitória meio assustadora. Espero de verdade que isso passe logo.
Esse negócio de pensar demais é um problemão, né? Por isso sou a louca das doenças. E não só disso: pensar no futuro me desespera muito. Demais. Não consigo mais planejar as coisas porque morro de medo das coisas darem errado no meio do caminho. E como estou falando da VIDA, é óbvio que sei que as coisas vão sair do controle.
Escrever continua sendo a melhor das terapias pra falar a verdade. Amei sua ideia de journal que li ali embaixo e tô louca pra começar um, apesar de manter um diário desde que fui pra Alemanha.
Espero muito que a gente pegue mais leve com a gente. Porque pensar demais maltrata a alma. É isso que andei aprendendo. Desejo que o mundo seja mais gente com a gente, Tary. E, ó, NUNCA está tarde pra lutar pelos sonhos. <3
Beijos, amiga!
Nossas cabeças e desesperos são muito parecidos desde sempre, né, amiga? Tomara que o conforto e a realização dos sonhos aconteça em paralelo também, pra gente poder comemorar juntas depois de tanto ter chorado. Olha, eu também sou uma pessoa que passo o dia pensando, me preocupando, somatizando, projetando e me importando com que os outros pensam. Sobre isso, ando tentando tatuar na alma uma frase do Lucão que eu acho lindamente simples e verdadeira: "o que as pessoas acham de mim eu nem perdi". Ri tanto quando li e achei TÃO verdade que, cara, as pessoas não tem que ficar achando nada simplesmente porque eu não perdi. Você perdeu? Tenho certeza que não.
ResponderExcluirTe amo! <3
Tary minha querida, sei que todas vocês, de um modo geral, estão passando por essa crise dos 20s onde a gente quer tudo, mas ao mesmo tempo não sabe o que quer, a gente planeja as coisas e elas acabam não saindo como esperávamos, e aí bate o desespero e tudo vira uma grande bagunça na mente!
ResponderExcluirO fato é que essa coisa de ter a vida bem definida nessa idade só acontece nos filmes! As coisas vão mesmo se ajeitando com o tempo. Por exemplo, você saiu daquele emprego que te fazia sofrer e agora virou concurseira! E pelo que percebo está bem melhor agora estudando para conquistar algo do que estava lá com o trabalho.
As coisas vão mudando mesmo e a gente vai se ajeitando no meio dessas mudanças. O importante é não desanimar. Os sonhos mudam, os objetivos mudam, e a gente vai mudando junto com eles, até que chega o momento que você percebe que se encontrou de vez! Mas não fique ansiosa por este momento, porque ele vai chegar, mas provavelmente não será agora! Só tente não pensar muito no futuro senão acaba ficando ansiosa demais, preocupada demais, e isso não ajuda em nada!
E com relação a opinião dos outros, nisso não posso ajudar! Super me preocupo com o que pensam de mim e sei que isso é totalmente ridículo! Mas fazer o quê né? Tô tentanto melhorar nesse ponto, mas é difícil!
Te amo! Beijos
Sobre o primeiro parágrafo: parabéns, amiga -- você está vivendo. É horrível de vez em quando, mas também é bom. Deixa a gente desnorteada e dói à beça, principalmente no começo, mas atualmente eu não trocaria isso por nada.
ResponderExcluirAcho que sempre é cedo demais para desistir dos sonhos, e que a gente nunca se sente realmente preparada pra nada, mas te garanto que você é boa o suficiente pra qualquer coisa nessa vida.
Eu também sempre me preocupei demais com o que os outros pensam, e ultimamente estou tentando deixar isso pra lá. Não tem nada de fácil nisso, mas a recompensa vale muito o esforço.
"Comparar nossas vidas com a dos outros é uma das coisas mais cruéis que podemos fazer com nós mesmos. A gente se sente fracassado, inútil, ficando para trás" é tão verdade que não sei nem o que dizer. Sinto isso de tempos em tempos e entendo a merda que é.
Amei seu texto, Tatá. E boa sorte se descobrindo. Também estou nesse processo e acho que é um caminho que todo mundo tem que trilhar pelo menos uma vez na vida.
Beijos, amo você <3
"Comparar nossas vidas com a dos outros é uma das coisas mais cruéis que podemos fazer com nós mesmos"- e é por isso que ODEIO Facebook! HAHA, sério, olhar aquele site me deixava bastante perturbada, comparando minha vida com a vida (montada? não sei!) dos outros. Isso me deixava bem pra baixo, pensando e repensando todos os aspectos da minha vida. Demorei pra desapegar desse sentimento de inadequação ou atraso, mas hoje consigo me virar melhor com isso.
ResponderExcluirEssa frase, “Don’t compare your beginning to someone else’s middle”, também me toca bastante. Acho que somos bem parecidas na forma de pensar, de vez em quando me bate a ansiedade e penso que já é tarde demais pra tentar qualquer coisa. Mas aí respiro fundo e tento me acalmar, afinal temos a vida inteira para nos inventarmos e reinventarmos quando necessário for. Claro que fazer é mais difícil do que falar, mas acho que conseguimos chegar lá.
Boa sorte nessa fase de mudanças, Tary. (:
Li esse texto ontem, li esse texto hoje e nas duas vezes comecei e terminei com apenas uma coisa em mente: we're the same person with different hair.
ResponderExcluirSério, amiga, as pessoas sempre comentam o quanto elas se identificam com um texto. Mas esse me quebrou muito. Porque eu sinto ou já senti exatamente o que você descreve. Passei uns bons dois anos precisando parar de me comparar com a vida de pessoas que eu nem sequer conhecia direito. Me diminuindo, diminuindo minhas conquistas e minha capacidade. É porque o mal mora dentro também, né? "Não é nada saudável viver na minha cabeça e eu estou nela o tempo todo." OH SE NÃO É.
Mas eu acredito em você, da mesma forma que aprendi a acreditar em mim. Acredito que você já sabe muito bem o caminho que te leva à felicidade e ele está em ser gentil com você mesma, se permitir chorar e rir quando quiser. Eu sei que você vai conseguir e já está conseguindo. E claro, continuo aqui.
Te amo <3
O blogspot diz que esse post só faz um dia, mas eu juro que parece que faz muito mais tempo que eu o li pelo celular e senti um quentinho no coração. Porque por mais que a barra tenha pesado, as coisas tenham sido intensas e o caminho não tenha sido mole, eu fiquei orgulhosa de você, por ter passado por isso tudo e hoje estar aqui, olhando tudo isso como um redescobrimento de ti mesma e ainda sendo capaz de sentir esperança. Me deu um orgulhinho de ti, sabe? Principalmente na parte que tu fala sobre a festa. Porque tu merece se sentir assim, acima de tudo. E eu também quero muito que essa garota fique, porque ela me faz acreditar que a gente pode passar por decepções, mudança de empregos e noites chorando e, ainda assim, tirar algo bom disso.
ResponderExcluirTe amo <3
Eu li esse texto duas vezes antes de comentar, mas preciso chover no molhado e dizer que acho que nunca me senti tão representada. Crescer dói e eu tenho achado particularmente difícil, assustador, mas muito muito bom. Sempre lembro daquela música de Taytay que fala "life was never worse but never better" e por mais que eu não aguente mais ouvir, muito menos citar esse verso, eu sempre preciso voltar nele porque não é assim que a vida está agora? Quando eu era mais nova, via as pessoas falarem muito sobre as questões da adolescência etc etc e, porra, nunca tive. Desculpa sociedade, desculpa mundo, mas até que fui uma adolescente bastante tranquila, sem muitas questões na vida. Em compensação, os 20 e poucos fizeram todas as certezas que eu tinha até então caírem por terra, as questões que eu nunca tive voltaram com força total e de repente eu não tenho mais ideia do que eu estou fazendo com minha vida e muito menos pra onde eu devo ir. Mas eu tô vivendo. E você também está. E isso, amiga, é o que eu acho mais importante. Então a gente vai com fé, seguindo sem saber o que espera a gente na próxima esquina, tentando encontrar respostas pras nossas questões e angústias, sempre aproveitando a jornada. No final, acho que a gente acaba tirando algo de positivo de tudo isso. Então chore, sorria, jogue uns pratos na parede, abrace as mudanças e seja muito muito feliz.
ResponderExcluirbeijo <3
Tary!
ResponderExcluirNossa, me identifiquei tanto com este texto, este caos e estas redescobertas!
Ainda ando meio confusa mas ó, depois de te ler, acho que brotou esperança de que sim, ainda dá tempo pra caramba de um monte de coisa e nós conseguiremos!
Sucesso e luz pro seu caminho sempre. <3
Nossa, Tary.. Também me identifiquei muito com o seu texto! Ando me sentindo um pouco assim como você. O que nos prejudica, acredito eu, é essa ânsia de querer controlar tudo. Deixar que as coisas aconteçam por si só é um tormento, a coisa mais difícil de se fazer. Evitamos ao máximo a sensação de impotência... sempre parece que podemos fazer algo para mudar as coisas e que é culpa nossa se estamos "ficando para trás" em relação aos outros. Como diz a Clem em "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças": I'm always anxious thinking I'm not living my life to the fullest". Talvez seja esse o nosso desafio: conseguir relaxar e deixar as coisas acontecerem. O que precisamos fazer é justamente não fazer nada... A vida é cheia dessas ironias! Sempre repito para mim mesma: Courage, dear heart (C. S. Lewis)... porque é necessário ter coragem para entrar na montanha russa cotidiana e se deixar levar. Fico pensando que sou sempre uma espécie de Alice no País das Maravilhas: sempre correndo atrás do coelho apressado e sempre indo parar em lugar nenhum, porque me perco na minha ânsia de querer analisar tudo. Alice vai pra lá, vai pra cá. É julgada pelos outros (e por si mesma) o tempo inteiro, Ela não para. Se sente impotente... (como voltar para casa?), cortem-lhe a cabeça..! Acabamos por ser rainha de copas de nós mesmas. Talvez a resposta para nossas angústias resida em nós, mas precisamos seguir pela estrada de tijolos amarelos e passar para uma jornada inteira.. até descobrirmos que não há nada como nosso lar (a nossa própria vida, o nosso próprio ser - "ser" verbo e "ser" substantivo).
ResponderExcluirSeu texto me ajudou bastante e espero que tenha te ajudado também!
Tudo de mágico pra você e boa sorte! ^_^
Nossa, Tary. Me identifiquei taaaanto.
ResponderExcluirEu também ainda me sinto uma criança de 8 anos, que enxerga várias possibilidades, mas ainda se perde e se encontra o tempo todo.
Também sempre dei muita atenção aos que os outros poderiam estar pensando de mim e ainda é assim. Também sei que isso me prejudica e ler outro alguém assumindo esse comportamento me foi de grande ajuda. Preciso tomar decisões sobre mudar isso. Ou, pelo menos, voltar a tentar.
Beijos!
http://yellowevershine.wordpress.com
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Desde que conheci você e seu blog, muitos anos atrás, o que eu sempre admirei na sua forma de escrever foi a sua "voz". Não sei que som ela tem, o timbre ou a altura, mas em cada palavra e em cada texto tem algo de bom, uma nota alegre querendo se sobrepor. Mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo nos textos mais tristes, mesmo nas reflexões mais profundas.
ResponderExcluirOuvir essa sua voz de vez em quando me dá esperança, esperança de um dia, talvez, conseguir ter essa nota alegre na minha voz, mesmo nas situações mais controversas.
O julgamento virá sempre, as opiniões e tudo mais, e a nossa própria cobrança pode ser mil vezes mais pesada e mil vezes pior que as opiniões dos outros sobre nós mesmos. Mas ter uma voz lá no fundo que consegue passar esperança já é motivo de ter esperança de mudar, de ser o seu melhor, e de ao menos tentar ignorar as vozes dos outros e ouvir mais a sua própria voz. Enxergar várias possibilidades pode nos tirar do foco, às vezes, mas também pode abrir seus olhos para mil horizontes possíveis, todos ao mesmo tempo, cada um capaz de dar voz a um pedacinho de você.
Obrigada por deixar sua voz falar! E continue dando voz a todos os seus pedacinhos e possibilidades!
Bjs, tamy
Amiga,
ResponderExcluirAcho incrível que a gente resolveu sincronizar essas mudanças de vida, e que estamos todas juntas no mesmo barco, olha só, todo mundo perdidinha, mas todo mundo juntas. Indo bem. Meio que. Eu também estou apavorada, mas ler seu post me deu muita certeza, de que o que a gente tá fazendo é certo.
Eu tenho muita certeza que ainda vamos ser muito felizes nessa vida, não importa o que aconteça. E no lugar de pensar o tempo inteiro, de analisar tudo, de entrar em pânico, vamos vivendo, que é isso que importa.
Te amo, te amo, te amo!
Que saudades eu estava de vir aqui te ler!
Beijo
Assim como Couth, também acho incrível estarmos todas quase no mesmo barco, algumas nos salva vidas pertinho. Hahaha
ResponderExcluirPor isso obviamente me identifiquei muito! É bom reconhecer que estamos cansadas de estarmos preocupadas, é bom abrir os olhos para o que nos deixa mal e começar a virar a cabeça em outra direção. A vida ta sempre mudando, a gente não pode ficar parada num lugar só, sei que é clichê, mas não é a mais pura verdade?
Sobre comparar nossas vidas com as dos outros: não consigo parar. É uma alto tortura horrível e eu sempre acabo caindo no coitadismo de 'por que eles e não eu?". Péssimo, eu sei, mas aos poucos eu chego - chegamos - lá.
Te amo!
<3
Tary, acho incrível como você consegue expressar tão bem o que está sentido nos seus posts mais introspectivos. Eu sempre me identifico muito com eles, apesar de eu mesma não saber muito bem como colocar esses sentimentos em palavras ou falar sobre eles - por isso acabo nunca falando.
ResponderExcluirA ênfase tão grande *nos outros* - no que os outros vão pensar, no que os outros estão fazendo - pesa demais em mim. Assim como o oposto de tudo isso que a Carrie prega nesse último quote: 'just see what happens' é algo que eu quero tanto aprender a fazer, mas não consigo. Mas, Tary, existe leveza. Existe mesmo. É tão difícil deixar com que ela nos domine, às vezes ela é tão difícil de enxergar, não é? Mas acho que a gente precisa. Ir atrás dessa leveza. Sempre, mesmo quando parece impossível. Espero que a gente consiga.
Beijo <3
Tary, posso te dar um abraço? Queria tanto "conversar mais", sabe? Nem preciso dizer que me identifiquei muito com sua situação. Trilhar novos caminhos, aprender a abraçar o novo e tentar se preocupar menos com opiniões alheias são exercícios diários. Mas chega uma hora que se preocupar demais cansa, é exaustivo e as vezes até o nosso corpo manda sinais. E nessa caminho todo doido que é a vida, a gente vai tentando todos os dias abrir espaço para a felicidade, se livrando das angústias, da ansiedade, do overthinking...
ResponderExcluirKeep strong!
bêjo.
Oi!!! Estou a ler o teu blog aqui em Portugal. Cheguei ao teu canal de youtube há pouco tempo e vim ter a este blog... Li hoje este post e, meu Deus, podia ter sido eu a escrevê-lo. Também já passei por muitas fases parecidas, muitos pensamentos iguais, dúvidas, etc. Por isso, mando-te muitos beijinhos desde Lisboa e um abraço :)
ResponderExcluirTary, tem gente que acha que o destino monta o quebra-cabeça, tem gente que acha que é a mão dos deuses, e eu acho que o mundo em que a gente vive, apesar de tentar distanciar a todos nós, nos une sempre que nos faz passar por batalhas tão semelhantes.
ResponderExcluirSemelhantes sim, pq quem ja sofreu na vida sabe que sua dor é única.
Tudo isso pra dizer que chorei ao ler seu texto. Cai de paraquedas no seu canal e qua do abre o blog me deparei com esse texto, e eu chorei, chorei como há muito tempo não chorava. Chorei pq havia um medo em mim que me forçava a reprimir o choro. Medo de aceitar que eu tenho medo. Com as suas palvras eu me senti conversando com uma amiga, pq a verdade é que essa mania de sofrer sozinha e calada nunca me permitiu e ir ombros amigos.
Você me fez bem, e com o choro que ele provocou foi o primeiro passo para as coisas mudarem.
Linda, a gente vai em frente.... as vezes para cima outras para baixo, mas sempre em frente!
bjss, e vc ganhou uma nova fã.
perfeito!
ResponderExcluirNossas batalhas são bastante selhantes.
Força Tary
Este texto poderia ter sido escrito por mim de tanto que me reconheci nele. Mas só você Tary conseguiu passar para o papel sentimentos que custamos a ver nítidos. Por tudo que tenha passado, tenho certeza que está mais forte.
ResponderExcluirEu chorei, eu senti saudade, eu me vi, eu reli e vivi, e eu te amo. <3
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