segunda-feira, 23 de março de 2015

Dicas para documentar a vida no papel

Depois de incontáveis vídeos no YouTube, fotos inspiradoras no Instagram, um livro a respeito do assunto e quase quatro meses escrevendo praticamente todos os dias, eu finalmente me sinto mais ou menos apta para fazer esse post com dicas para quem também quer documentar a vida em um journal. Quando falei sobre isso no meu canal, recebi vários comentários de pessoas com muitos bloqueios para começar (ou continuar). Gente com medo da página em branco, sem paciência para hábitos diários e até mesmo com receio de que a privacidade daquele caderno não fosse respeitada. 

Começo dizendo o seguinte: se eu consegui, vocês conseguem. Sempre quis manter um diário, mas foram tantas as tentativas fracassadas que eu já tinha desistido. Cansei de prometer que usaria a agenda inteira e terminar o ano com 20 páginas escritas no primeiro mês.  Isso mudou em dezembro do ano passado, por razões que já expliquei aqui, e agora simplesmente não consigo me imaginar deixando de arquivar a vida no papel. Chegou o momento em que pareço estar esquecendo alguma coisa quando não escrevo, sabe? E como eu adoro tagarelar sobre as minhas obsessões, resolvi tentar fazer vocês embarcarem nessa comigo.

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Não tenha medo de errar

Percebi que a necessidade de fazer tudo com perfeição me prejudicava muito. Bastava uma palavra escrita errada ou um borrão de caneta para eu me irritar, desistir de escrever, arrancar a página. Foi muito fácil resolver isso: comprei um corretivo. Pronto. Seu journal reflete quem você é e seus erros também são importantes. Lembram do meu mantra desse ano? A done something is better than a perfect nothing. Descobri essa quote maravilhosa em um livro sobre journals e foi essencial para superar essa roubada de parar de fazer só por não estar impecável. Nunca vai estar. A graça mora justamente na imperfeição.

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Esqueça o pavor da página em branco

Muita gente considera a primeira página totalmente assustadora. E isso tem tudo a ver com o item anterior: medo de arruinar o caderno limpinho e imaculado. Concordo com a minha journaltuber (essa palavra existe ou eu acabei de inventar?) favorita quando ela diz que escrever não destrói nada, pelo contrário, torna um journal melhor. Deixar em branco é o verdadeiro desperdício. Por isso, comece. Escreva o porquê de tentar manter um diário, faça um self image 2015, fale sobre o último livro que você amou (ou série, filme, peça de teatro, vídeo no YT, reportagem, post de blog), faça listas das coisas que te fazem feliz. Apenas comece.

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Não se pressione para escrever todos os dias

Ter usado o meu journal por 30 dias seguidos foi um intensivão do qual eu precisava, mas  já fiquei um bom tempinho sem escrever e tudo bem, sabe? Não existe patrulha do journal. Ninguém vai ter chamar de poser por não escrever diariamente. Deixou de lado por três meses e bateu vontade de voltar? Faça isso. Não é uma agenda com datas que vão ficar em branco e causar depressão quando a gente olhar (aliás, não recomendo usar agendas como diários exatamente por isso). Se você tem medo de abandonar o pobre caderninho por um ano, minha dica é seguir gente inspiradora nas redes sociais para que elas te lembrem do quanto se divertiu na última vez.

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Abuse de quotes e decore como se não houvesse amanhã

Às vezes estou tão empolgada para escrever que passo um tempão enchendo o papel de citações depois do registro do dia (o mesmo serve para quando você não está com vontade de escrever at all). Minha técnica favorita é colocar várias quotes num papel Canson, com fontes diferentes, decorações diversas e então recortar do jeito que der na telha para colar no journal. Além de dar um efeito legal (deixa o caderno mais gordinho <3), posso usar a criatividade sem medo de fazer caquinha na página. Outra dica bacana é usar fitas coloridas nas margens. E ainda sai barato, viu. Essa da foto custou 75 centavos! As washi tapes, fitas japonesas decoradas, são bem mais caras, mas eu comprei três (por motivos de não resisti) e estou louca para chegarem logo. Adesivos são outra forma incrível de decoração. Pegue aquelas cartelas dos cadernos velhos da escola (que você não deixava ninguém tocar e acabou não tocando também) e se jogue. Não, ninguém aqui está velho para usar um adesivo do Pooh ou da Turma da Mônica. Largue de ser besta. Também não deixe de desenhar por não se sentir bom o suficiente: ninguém está olhando. Nem preciso falar de canetas coloridas e lápis de cor, preciso?

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Repense sua definição de “lixo” e cole tudo o que puder

O que você faz com ingressos, embalagens, recibos de compras, cartões de embarque, aquela folha de árvore linda que encontrou na rua? Se sua resposta for “jogo fora”, trate já de mudar isso. Todas essas coisas podem ser materiais para o seu journal. O mesmo vale para cartões-postais ou festivos, bilhetes e cartas (esses eu espero que você guarde ao invés de jogar no lixo, né?). Revistas também podem ser incríveis para encontrar aquela imagem perfeita do seu cantor favorito (e escrever sobre ele, claro) ou cortar figuras aleatórias e fazer colagens. Se a impressora tiver tinta, faça a festa escolhendo fotos no We Heart It.

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Tenha 2 coisas em mente: sua vida importa e você vai querer escrever sobre

Sem essa de “minha vida não é interessante o suficiente”. A principal diferença entre diário e journal é que o primeiro tem mais a ver com relatar o que aconteceu no dia, enquanto o mais importante no segundo é não esquecer de falar sobre os seus sentimentos. Não é  somente “hoje eu entreguei meu TCC”. É algo como: “hoje eu entreguei meu TCC e senti uma mistura estranha de alívio e orgulho. Sofri tanto com esse trabalho, pensei mil vezes em desistir, mas fico muito feliz por ter conseguido”. O que você está sentindo sempre será importante. Não só para quem está escrevendo agora, mas para o seu eu do futuro, que vai reler. Arquivar memórias é importante para relembrar, se conhecer e observar seu amadurecimento. A mágica aqui é: você realmente pode escrever sobre tudo. O sonho esquisito da noite passada que ninguém quis ouvir, a conversa de desconhecidos no ônibus, a briga horrorosa que te deixou em pedaços, o porre monumental naquela festa incrível, o conto que você está enrolando para escrever, sua primeira poesia. Cada pensamento, emoção, vivência, tentativa criativa e coração partido têm lugar no seu journal.

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Em caso de bloqueio criativo, aposte nos prompts

Journal prompts são tópicos para te estimular a escrever. Por exemplo, “minha lembrança favorita da infância”, “se eu fosse um animal, eu seria…” ou “se eu pudesse jantar com qualquer pessoa, viva ou morta, essa pessoa seria…” Confesso que ainda não precisei usar desse artíficio. Sempre tenho alguma coisa pessoal para registrar, mas já tenho vários anotados esperando a falta de inspiração bater à porta. A internet está recheada deles. O único porém é que a maioria, infelizmente, ainda é em inglês. Se não estiver familiarizado com a língua, vale pedir ajuda para um amigo ou até mesmo usar o velho Google Tradutor. Não é a melhor coisa do mundo, mas deve servir.

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Quotes escritas em Canson, recortes de revista e envelopes onde guardo tudo

Algumas dicas são quase instintivas: um journal bonito é um journal no qual você vai querer escrever (eu me apaixonei pela marca Peter Pauper Press e não sei se vou passar para outra tão cedo), esconda em um lugar seguro se tiver medo de alguém ler, seja sempre honesto com você mesmo, nunca esqueça de colocar a data (eu gosto de registrar o horário também), enfim. Tentei abordar os pontos principais e acho que não esqueci de nada muito essencial, mas se tiverem alguma dúvida, por favor, escrevam nos comentários. Espero ter convencido vocês! É uma das minhas mais recentes paixões e eu indico para todo mundo, de verdade. Aposto que vocês vão voltar depois me contando como escrever faz diferença.

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Love, Tary

16 comentários:

  1. Amiga, que post lindo! Mas posso falar a verdade?? Ver as fotos do seu journal sempre tão lindo e feito com dedicação eu fico com mais vergonha ainda de fazer. Quer pior patrulha que a minha própria? Acho tudo horroroso - meus rabiscos de caneta bic, meus bonecos palito... Acho que vou comprar um journal e mandar pra sua casa pra vc escrever pra mim. Existe assessoria de diário? HAHAHA
    Te amo!
    PS: que bom que você tem journal, ele fez muita diferença na minha vida essa madrugada, ;)

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  2. Amiga do céu, acho que tinha que ter uma dedicatória pra mim no início desse post HAHAHAHA era EXATAMENTE o que eu to precisando, tu sabe. Apesar das dicas que você já me deu, tem algumas coisas aqui sobre as quais a gente não tinha conversado, tipo sobre o medo de errar. Eu ainda tô um pouquinho nessa neura, sabe? Escrevi com uma caneta diferente um dia porque não achava a outra e tô ate agora com vontade de desistir, de começar de novo com uma caneta só... E isso sem contar nos dias que a letra tá horrível ou que erro palavras básicas. Dá vontade de queimar o journal, juro. Mas tô tentando ter em mente que tudo nessa vida é questão de aperfeiçoamento e que, mesmo que esse primeiro não fique maravilhoso, o importante é completá-lo e fazer melhor no próximo. Aliás, qual caneta você usa pra escrever? Nunca achei alguma de ponta fina que não comece a falhar depois de algumas páginas :( e apesar de amar minha coleção de stabilo, não gosto de usar pra escrever longos textos.
    As dicas de decoração já estão anotadinhas! Tenho até que te mostrar o meu, pra você me dar mais dicas ainda, mas preciso arrumar meu trabalho antes de apresentá-lo à minha guru HAHAHAHA E eu acho seu journal incrivelmente lindo! Nunca acho nada assim pra comprar por aqui <3

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    1. Amiga <3 Hahaha! No próximo eu dedico pra você, juro! Olha, no início eu fiquei pensando em usar uma caneta só, mas tenho tantas que resolvi deixar a coisa colorida mesmo. Eu gosto de escrever com as stabilos, mas revezo bastante, aí demora mais pra secar. Vou mandar duas dicas pra você no Insta. Umas da Pilot, de ponta bem fininha (dá um ar elegante, sabe?) e outra de três cores que comprei esses dias e achei o azul uma delícia pra escrever, da Tilibra. Tenho gostado bastante delas, acho que vale comprar pra testar se você se adapta: são baratinhas <3
      Não fique se sentindo assim quando errar alguma coisinha. Corretivo é uma boa! Não fica esteticamente incrível, mas dá a sensação de amenizar o erro, fazer alguma coisa pra corrigir, sabe? Aí eu continuo escrevendo numa boa e esqueço que errei.
      Quero ver esse journal da senhorita mesmo <3 E espera o dólar baixar que esses modelos que eu curto tavam por menos de U$ 14 no Book Depository.
      Beijos, amiga! Keep journaling!!

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  3. Tary que orgulho de você! Nunca haverá journal mais lindo que o seu!
    Xô contar um negócio: quando eu era mais novinha eu fazia "agenda" todo ano. Na minha época não existia essa palavra chique "journal" para descrever esse negócio, mas o objetivo era o mesmo: eu escrevia diariamente, contando minhas coisas, não tipo "acordei e escovei os dentes" mas contando detalhadamente as minhas atividades do dia, guardava os papeis, ingressos e etc. Guardei esses caderninhos durante anos mas um belo dia simplesmente joguei tudo fora! Não tinha mais espaço no armário e eu nunca lia nada daquilo, então me desfiz. Depois disso, na ânsia de continuar escrevendo, fiz um diário no Word, porque digitar era mais fácil que escrever a mão, eu podia inclusive digitar no trabalho, quando estava a toa. Mas depois de um tempo também me cansei disso. Esses eu ainda guardo no computador (com senha e tudo) mas nunca li. Eu acho que preguicei de escrever sabe? Acho lindo, vi suas fotos e me apaixonei...mas acho que não é pra mim não.
    Mas espero que a sua meta de prosseguir firme e forte com seus journal seja mantida e que você continue nessa empolgação mesmo quando o tempo for curto. Muito bom poder se dedicar a algo que te encanta!

    Beijocas minha querida <3

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  4. Poxa Tary! Que legal! Acho muito bonita essa coisa toda de journals, mas me falta a paciência haha, mas queria muito ver mais fotos do seu e das meninas! É um hobbie muito gostoso e terapêutico né?

    Beijo!

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  5. Amiga,

    Eu amei muito, muito, muito que você embarcou nessa ideia de escrever journal, porque me fez voltar e é muito gostoso. Tem me feito muito bem e eu te amo ainda mais por isso!
    Não escrevo todos os dias, mas pelo menos duas vezes na semana eu tento tirar um momentinho pra anotar as coisas mais importantes. Volta e meia eu escrevo anotações no iPhone, com o título "coisas para escrever sobre no journal" e pronto, sei que, quando for sentar pra escrever ali, vou ter que escrever sobre tais coisas. Tem sido ótimo.
    Não tenho pavor de páginas em branco, mas às vezes tem me dado pavor por decorar demais, acredita? HAHAHAH Eu passo as páginas e percebo que tenho desenhado/decorado mais do que escrito e isso é meio ruinzinho. Mas tô muito feliz com meu journal!
    Acho que ele vai comigo até o final do ano <3
    Aí, no fim do ano, quero fazer um vídeozinho passando as páginas.

    Ah, eu tenho seguido umas páginas no pinterest com umas imagens de journals fofos, bem como procurado "journals" no weheartit e no tumblr. Ajudam muito também! Eu sei que você faz o mesmo, porque vejo no weheartit sempre! hahahaha

    Continuemos falando dos nossos journals pra que sirvam de inspiração, tá?

    Te amo!

    Beijos!

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  6. Que delícia de post esse! <3
    Eu não sou tão dedicada ao meu journal (que é um caderno do Rio de Janeiro que a Couth me deu, aliás), mas escrevo nele sempre! Não sou muito adepta às decorações, colorir, colar coisas, etc. Basicamente eu só escrevo, no máximo trocando a cor da caneta, mas acho que já vale né? O importante é documentar a vida!
    Mas confesso que fiquei inspirada vendo as tuas fotos, amiga. Que lindeza! E os prompts: que genial!!
    Beijo, te amo, óbvio! <3 <3

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  7. Posso pedir dedicatória pra mim nesse post também? HAHAHA
    Porque acho que você sabe, a vida TODA eu fui apaixonada por journals, diários, tudo isso que a gente escreve da vida, sempre quis ter, morro de inveja de quem tem e tals, mas nunca consegui. Nunca. É uma mistura de preguiça, medo, pouca disciplina e até esquecimento mesmo. Nunca saber onde começar. Me sentir estranha falando pra ninguém no papel (?), mil fatores. Mudo a cor da caneta? Tenho que colorir? Mas ai que preguiça de enfeitar! Mas ai que feio tudo escrito de caneta preta! Quantos anos eu tenho mesmo???

    Enfim, coisas idiotas que se passam pela minha cabeça. Tenho vários cadernos lindos em casa e em 2012 resolvi começar um. Aí escrevi uns dois dias e nunca mais. Em 2013, mesma coisa. 2014 também. Ele é praticamente um apanhado de janeiros nunca concluídos. Esse ano fiz a mesma coisa, mas depois daquele ultimato do Twitter consegui escrever um dia - e peguei carona na self image 2015 - e de repente enchi quatro páginas. Confesso que ainda me incomodo com os erros ou a falta de coesão das ideias, porque é bem mais difícil organizá-las no papel, que não dá a chance de organizar os parágrafos depois. Mas foi bom e eu fiquei feliz comigo mesma.
    Estou tentando não me colocar pressão e fazer quando der vontade, quando tiver sobrando palavras. Espero um dia ter registros tão lindos quanto os seus. <3 <3 <3
    Obrigada por esse post!

    te amo <3

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  8. Oi, miga. Seu post também é muito útil pra mim <3

    Desde baby, toda vez que eu e minha prima e ex-bff nos encontrávamos era de praxe a gente comprar um caderninho/bloquinho/whatever novo e começar um diário, e eu nunca passei da primeira página. Me sinto culpada porque devo ter derrubado sozinha uma floresta inteira a troco de nada.

    Depois, mais velha, os blogs me bastaram, até recentemente, quando eu senti que ia explodir se não escrevesse sobre algumas coisas que eu não queria dividir com o mundo. Então peguei meu caderninho do Einstein e comecei, no começo do ano passado. Até esse ano, eu só escrevia mesmo, com caneta azul e sem "frescuras". E a necessidade de escrever é tanta que eu nem ligo pra letra garranchosa que sai às vezes (e eu tenho preguiça de corretivo, então só rasuro mesmo). Escrevia esporadicamente, com meses de espaço entre um e outro.

    Aí esse ano eu descobri o prazer de decorar, e meu caderninho tá cheio de desenhos, rabiscos, citações e canetas coloridas, e isso me deu uma motivação que nem sei. Acho que decorar, por si só, é uma coisa muito relaxante, e é uma forma de expressão bem diferente da escrita, então acho que serve como complemento. Acho que agora meu journal tá ficando uma graça (não igual o seu, claro) e estou escrevendo com bem mais frequência.

    E uma vez eu fui parar pra ler, desde o começo, e gente, preciso continuar a escrever nem que seja só pra poder ler depois. É uma coisa tão visceral e íntima. Mas daí também que vem o meu problema: tenho muita neurose de alguém ler. Não pelo conteúdo fático, mas sentimental.

    Amei o post e desculpa o testamento. Te amo! <3

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  9. Que post mais delicioso! Quando era mais nova eu conseguia fazer um diário por ano, e os tenho até hoje. Escrevia todos os dias, por mais bobeirinha que as coisas fossem, e era divertido. Colava entradas de cinema, papéis de bala, de bombom, folhas, pétalas, um monte de coisa. Ano passado eu até comprei um journal, mas acabei deixado guardado e intocado, mas seu post acendeu a vontade de recomeçar! Se eu for bem sucedida na tarefa, te aviso. Um beijo!

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  10. Oi, Tary! Quanto tempo não apareço por aqui... Mas, já te adicionei a minha lista de leitura no Bloglovin :)

    Eu adorei as suas dicas. Eu sempre gostei de escrever e documentar a vida no papel, mas o universo dos blogs acabou me fazendo escrever mais por aqui do que nos diários. Isso, porém, mudou há pouco tempo \o/ Por isso, suas dicas vão ser super úteis pra mim!

    Ah, como você já deve saber, o "de férias" meio que acabou, mas agora estou no Yellow, falando sobre música. Se quiser passar por lá, o link é esse aqui: https://yellowevershine.wordpress.com/

    Beijos!!

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  11. Tenho vontade de escrever, mas fico numa vergonha de alguém descobrir os meus cadernos...

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  12. Ai Tary! Que post mais inspirador!
    Faz tempo que quero voltar a este hábito antigo: escrever só pra mim, pra me organizar, pra guardar o importante.
    Agendas nunca funcionam pra mim, nunca. Os dias que ficam em branco só servem para me deixar chateada. Em 2013 até que consegui manter uma atualizadinha. Mas ano passado deu uma caída de produção e, este ano, nem se fala.
    Em 2013 fiz um Diário de Viagem da minha lua de mel, ficou incrível! Não perdi nenhum detalhe e foi uma experiência única.

    Adorei as dicas, as motivações!
    Beijão.

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  13. Oi taryne, tudo bem?
    É a primeira vez que visito seu blog e amei esse post <3. Faz ANOS (não, não é uma hipérbole. Faz anos mesmo!) que eu estou com planos de começar um journal mas encontrei exatamente essas dificuldades que você apontou. Medo de estragar a perfeição do caderno novinho e falta de assunto foram os piores. Já perdi a conta de quantas vezes já comecei e desisti, mas seu post fez com que eu animasse a tentar outra vez.

    Obrigada e parabéns pelo blog :)

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  14. Acabei de comprar um journal por influência direta desse post!
    Escrever é um exercício tão bom que me ajuda a elaborar meus pensamentos/sentimentos. Depois conto como foi a experiência.
    Adoro seus textos!
    https://antidotoliterario.wordpress.com/

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Obrigada pela visita! Comenta que eu respondo (: