P.S: Eu acho que jamais conseguiria expressar a canalhice de Inácio com tanta energia! Isso mesmo, pessoas, o texto que vocês acabam de ler foi escrito pela Analu! Nós brincamos de uma escrever a resposta do personagem criado pela outra e saíram essas mensagens em secretárias eletrônicas. Me diverti horrores, amiga! Te amo!
domingo, 31 de março de 2013
Deixe seu recado depois do bip
P.S: Eu acho que jamais conseguiria expressar a canalhice de Inácio com tanta energia! Isso mesmo, pessoas, o texto que vocês acabam de ler foi escrito pela Analu! Nós brincamos de uma escrever a resposta do personagem criado pela outra e saíram essas mensagens em secretárias eletrônicas. Me diverti horrores, amiga! Te amo!
quarta-feira, 27 de março de 2013
No momento não posso atender
- Atende essa porcaria, Inácio, eu sei que você tá aí. Não vai atender, né? Tudo bem. Eu tentei te ligar quinhentas mil vezes hoje, mas você não atendeu nenhuma, o que só prova o quanto você pode ser babaca e o quanto eu posso ser masoquista. Seu ciúme é doentio, sabia? E me traz ressentimento. Porque, caso você não se lembre, quem me traiu foi você. Eu jamais pagaria na mesma moeda porque sei o quanto dói. Mas você não liga. Ou melhor, não ATENDE. Não atende essa porcaria de celular. Maldita seja a hora em que eu te perdooei. Às vezes acho que só perdooei porque você chorou e homem chorando acaba comigo. Às vezes acho que meu amor por você morreu no momento em que você me contou o que tinha feito, mas eu não quis acreditar. Quis ressuscitar e deu nisso. A merda do meu amor virou zumbi na tua mão. Meu Deus, como eu sou estúpida. Ainda mais por estar deixando essa mensagem. Você sabe o que eu quero fazer, mas não aguenta ficar frente a frente comigo. Não tem coragem. Você é um covarde. Um maldito de um covarde. Por isso, já que você prefere assim, vai ficar registrado aqui. Tomara que a sua mãe escute. Aquela velha insuportável. Isso mesmo, dona Rosa, a senhora é um pé no saco! Pois bem, Inácio. Cansei de você. Cansei do seu ciúme, cansei do seu tom de voz irônico, cansei de você tentar me impedir de fazer o que eu quero da vida. Cansei de aturar a sua família, cansei de te perdoar. Você não quer atender o telefone? Ótimo! Mas não me ligue mais, não me procure mais. Não me venha com suas lágrimas de crocodilo. Acabou! Me esquece, vai pra pu… BIP BIP BIP.
Love, Tary
terça-feira, 26 de março de 2013
Tinta rosa no meio do quadro escuro
Eu gostava muito do layout antigo. Fiz logo depois de ter terminado meu TCC e estava exausta. Ele representava perfeitamente bem os meus sentimentos. Desde então, me apaixonei perdidamente pela ideia de demonstrar a fase que estou vivendo através de uma simples imagem. Por isso, dessa vez eu escolhi essa moça que tira a máscara de gatinho e dá a cara a tapa. Ela é misteriosa e tá na cara que está meio triste, mas usa estampa de bolinhas e olha pra frente. O fundo é rosa, mas as flores são negras.
Ou seja, os rodopios estão sempre lá e sempre são doces. Mesmo que comecem amargos feito veneno. Mesmo que a gente caia e dê com o nariz no chão. Essa escolha, de certa forma, é um pouquinho irônica. Fazia tempo que eu não levava tanta porrada na vida como aconteceu neste mês de março. E de todos os lados. Em todas as áreas. Chorar de madrugada virou rotina e sorrir parou de ser. Posso contar nos dedos as gargalhadas que dei em março e elas nunca eram naturais, sempre aconteciam por culpa de Community ou Parks and Recreation. A melhor coisa do meu mês também veio de uma série. O beijo de Darcy e Lizzie em The Lizzie Bennet Diaries me emocionou horrores, mas depois de ver a cena pela milionésima vez, me veio aquele sentimento de constatação: puxa, essa é a primeira vez que fico feliz em dias. Isso é um pouco triste.
Pois é, pessoal. Vida não tá fácil. E o dia da gente quando dá pra ser ruim não economiza. Aí ontem eu estava baixando uns brushes novos para o programa que uso pra editar imagens e esse novo layout foi nascendo. Ele mostra que minha vida não é toda colorida e está longe de ser perfeita, mas eu quero que ela tenha bastante cor-de-rosa, sim. Porque eu acho que mereço ser feliz. Eu acho que mereço dias melhores. Me esforço pra ser merecedora de tudo o que tenho e suplico para que o universo me deixe rodopiar em paz daqui pra frente. Não sei o que eu fiz de errado, mas peço perdão e imploro por um abril melhor.
Love, Tary
quinta-feira, 21 de março de 2013
Depois daquela viagem
Comecei a falar com Deyse por causa de Caio Fernando Abreu. Esse escritor tão maravilhoso que eu já conhecia muito antes dele estar na boca de gente que debocha de sua genialidade só porque seu nome se tornou popular. Não sei se foi uma frase no blog dela ou um texto a respeito, só lembro que Caíto estava lá. Em algum cantinho daquela verdade mal contada que eu tentava desvendar. “Nossa, você também gosta do Caio F! Nunca conheci ninguém que curtisse ele tanto quanto eu!”. Meu comentário deve ter sido mais ou menos assim. E ela respondeu - no meu blog - que amava.
Mais tarde, quando surgiu a ideia de várias blogueiras se corresponderem por cartas, mandei a dela com um trecho do Caio. Não sem contexto, não feito um tweet que alguma idiota rebloga pra fazer piada. Escolhido especialmente pra alguém que eu já admirava tanto por suas palavras – que eu sempre soube não serem totalmente autobiográficas porque minha intuição dizia. Então, com minha caneta com glitter, escrevi assim: “Eu me fui, eu me sou, eu me serei em cada um dos girassóis do reino a ser feito”.
Nessa época, achava que Deyse era muito séria, introspectiva, calada. Ela tem dessas facetas, mas só precisei inventar um tópico infame na Máfia – minha especialidade desde os primórdios – pra que ela contasse suas desventuras, relatando em detalhes os motivos por já ter passado por mais coisas engraçadas do que eu. E do que a maioria das pessoas que conheço, é verdade. Descobri que ela é tagarela, cheia dos causos e engraçada até dizer: chega, por favor, minha barriga tá doendo. Já amava Deyse antes de agosto do ano passado. Amava sim e por demais. Só que nada poderia ser mais incrível do que me deparar com aquela criatura dando saltinhos ao nos encontrar no aeroporto.
Nada poderia me preparar para os chaveirinhos de azulejo, o guaraná Jesus e os vídeos da gente cantando Tempo Perdido dentro do carro. Nada poderia me preparar para ouvir “Harry Potter me ensinou a ler” antes de comer pizza. Nada poderia me preparar para o abraço no metrô: “Tu é tão legal, Tary! Mais ainda do que eu imaginava”. Nada poderia me preparar para o relato ao vivo e sem cortes da história mais hilária que eu já conheci na vida. Senhor Saraiva, meninas do Brasil inteiro sabem da sua existência, só te digo isso. A viagem foi incrível, mas nada poderia me preparar para o depois.
Nunca senti tanta saudade de um sotaque. Fiquei dias com a voz dessa menina ecoando na minha cabeça e a produção de lágrimas se acelerando horrores nesses momentos. Até então, acho que não sabia que amor e saudade podiam se multiplicar tantas vezes dentro de uma pessoa só. Depois daquela viagem, eu tive certeza que Dede é minha irmã maranhense. Minha gêmea literária, vejam vocês. A pessoa que eu admirei primeiro por causa de um escritor, me disse depois de um tempo que os livros que eu indico sempre vão parar na sua listinha. Depois dessa, me senti até importante.
Antes de conhecer Deyse pessoalmente, eu tinha escrito aquela frase de Caio F. porque é uma das que mais gosto e senti que ela adoraria ler. Agora, acho que foi de novo a minha intuição. Dede exala a determinação de alguém que está preparando o reino e já colhe os girassóis ao invés de esperar que eles floresçam. Ela é brava nos dois sentidos da palavra. Tem sangue quente e força pra lutar. Tenho a sensação de que meus desejos de felicidade no dia de seu aniversário são meras formalidades (por mais que eu me apresse a juntar as mãos em uma prece para que tudo dê mais do que certo, sempre). Porque ela é, ela foi, ela será. Se os girassóis voam ao seu redor, Dede agarra todos. Essa minha amiga é impetuosa. Ai de tudo aquilo que se atrever a atravancar o seu caminho!
Ah, saudade de te abraçar, minha mana do Maranhão! Saudade até de você cuspindo em mim sem querer na despedida. Saudade, saudade, saudade que não passa jamais. Nunca suma de mim, pelo amor de Deus. Eu não saio do seu pé nem que me paguem ou tentem dar sumiço em mim me jogando em alguma cova. Feliz aniversário e obrigada por tudo. Amo você!
Love, Tary
quinta-feira, 14 de março de 2013
Esperança
Dizem que ela é a última que morre. Aquela que permanece viva quando todos os outros sentimentos já se acomodaram dentro da gente e permaneceram por lá, em algum cantinho escuro, acuados e sem saber para onde ir. Mas existem momentos em que falha. Porque não é feita de aço, mas de madeira. É dura, resistente, osso duro de roer. No entanto, acumula vários arranhões, solta lascas e deixa farpas que sangram nossos dedos. Por mais que tenha sido criada para curar, dói. E machuca de verdade. Porque às vezes é tudo o que a gente tem. Nos agarramos a ela com os braços e as pernas, com medo de soltar e ser jogado naquele precipício sem fundo chamado descrença.
Quando a tristeza bate, sentimos que está sumindo. Mas ela nunca vai embora. É o nosso combustível. Sabe aqueles dias em que você acordou com uma fogueira dentro do peito, querendo olhar o Mundo e dizer “seu moço, o senhor tem jeito, sim!”Foi culpa dela. Perseverante essa tal de Esperança. Briga com todos os sentimentos ruins que tentam te dominar. Uma verdadeira guerreira que batalha sem parar e nunca se cansa. No fundo, eu acho que a Esperança que está dentro de você conversa com as xarás que estão dentro das outras pessoas. E digo mais: ela não vive só no seu peito. Está por aí, correndo com o vento.
Porque aparece em um texto que você lê. No travesseiro geladinho depois de um dia quente de trabalho. Naquela brisa que vem pela janela do ônibus e te obriga a fechar os olhos só um pouquinho. Ela aparece no álbum de formatura e nos olhos da sua mãe. Não há nada nesse mundo mais cheio de esperança do que o olhar de orgulho das nossas mães. Dá pra ver o amanhã lindo que elas pintaram pra gente.
A vida inteira nós temos momentos de crise, de revolta, de medo. Daquela angústia que te faz se perguntar quando foi que você se quebrou e onde foram parar os seus pedaços. Mas a Esperança está lá. Brigando com tudo isso, gritando a plenos pulmões e velando teu sono de noite.
Estou escrevendo isso porque minha amiga aqui de dentro pediu. Ela disse que não consegue sozinha. Que eu preciso acreditar nela todo o tempo. Disse que sabe o quanto é difícil, mas que andou conversando com um tal de Futuro e ele deixou escapar algumas coisas muito boas que anda guardando. Implorei pra que me contasse, mas ela não quis. A danada me mandou ter calma, serenidade e, ao mesmo tempo, coragem. Se a Esperança é o combustível, eu preciso não ter medo de riscar o fósforo.
Love, Tary
terça-feira, 5 de março de 2013
Outros cantos
Depois que a faculdade acabou (graças a Deus), ainda não me adaptei totalmente à alegria de poder ler todos os livros que quero, postar com mais frequência no blog e “bater perna” no Facebook sem culpa. Ainda tenho o trabalho, uma carteira de motorista pra tirar e um módulo do curso de Inglês para concluir, mas nada disso parece um desafio impossível depois que sobrevivi ao TCC.
Esta introdução se deve a um pequeno fato: uma das coisas que mais me deixam satisfeita é poder dividir essas peripécias aqui. Me orgulho do blog não ter uma linha editorial definida. Adoro o fato de poder chegar aqui, sentar no chão com almofadas em volta e falar sobre vestidos, filmes, séries, dividir reflexões e conquistas. Mas uma parte de mim sempre quis ter um canto pra falar somente sobre livros (e outras coisinhas “culturais”). Porque eles são grande parte da minha vida. E como este é um blog pessoal – e quero que continue assim –, todo mundo iria ficar de saco cheio de me ouvir falando sempre da mesma coisa. Logo, surgiu o Literatour TV.
Eu odiava o nome do meu canal antigo no YouTube e decidi que deveria levar mais a sério esse negócio de vlog literário. Ver todo mundo tagarelando sobre librinhos por lá é um dos meus passatempos favoritos desde que eu ficava o dia todo procurando e só achava a TAG da Viiixxxen, minha youtuber de mulherzices favorita (um vídeo que eu acabo de descobrir que ela excluiu! Desolação me define neste momento). Por isso, nada mais natural do que me divertir fazendo algo que eu já adoro acompanhar os outros fazendo. Esse falatório todo é mesmo pra pedir que todos vocês que curtem vídeos e gostam do blog, se inscrevam no meu novo canal no YouTube. O vídeo de estreia é esse abaixo! Sugestões são absolutamente bem vindas. Adoraria saber o que os leitores gostariam de ver por lá.
E já que merchan pouco é bobagem, vou aproveitar a deixa para divulgar também a página do Doces Rodopios no Facebook! Clique aqui para curtir.
Love, Tary