segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um post metalinguístico

Adorei quando a Michas me convidou para responder estas perguntas (quem a indicou foi Mari, do Caixa da Mari). Primeiro porque ela é uma fofa e tem um blog ótimo! Segundo porque estava com saudade desses memes em que a gente responde perguntinhas mais pessoais. Acho divertido e os leitores acabam conhecendo a gente melhor. Estou chamando este post de metalinguístico porque a maioria das perguntas é sobre o blog, mas a tag se chama: “Selinho da Indicação”. Agora chega de papo e vamos às perguntas.

- Como escolheu o nome do seu blog?

Minha ideia inicial era “Sweet Memories”. Óbvio que alguém já tinha usado. Aí eu pensei em aportuguesar, “Doces Memórias”. Já tinha. E parando pra pensar agora… é meio cafoninha, né? Parece nome de novela mexicana! Aí eu lembrei que “Rodopio” era uma palavra que eu gostava bastante. Bonita, sonora. Cheguei a cogitar “Rodopiando”, mas o gerúndio nunca me apeteceu. Então foi só juntar as duas ideias: “Doces Rodopios”. Escrevi no caderno, li em voz alta e gostei do jeito que soava. Já pensei em trocar inúmeras vezes porque têm dias em que não acordo ‘combinando’ com esse nome, mas aprendi a gostar e a entender que, no fim, todo rodopio é doce. Mesmo que a gente fique tonta e a ponto de cair.

- Há quanto tempo tem o seu blog?

Desde o primeiro dia de 2010.

- Como você divulga o seu blog?

Eu não gosto que pessoas que eu conheço pessoalmente visitem o blog. Quem convive comigo não acha comum escrever textos num espaço na internet e postar pra todo mundo ver. Não que eu me importe, mas não quero gente lendo isso aqui e achando que me conhece mais do que realmente conhece, sabe? É difícil explicar. Por isso, divulgo só no Twitter – ninguém do meu convívio tem - e na Máfia.

- Quais assuntos tem mais  visualizações no seu blog?

As listas, com certeza! Muita gente gosta delas. O que é bacana, porque eu amo bolar as listas. Da última vez que eu vi, os posts mais lidos eram “Os 10 melhores filmes chorantes”, “5 amores que eu gostaria de viver” e “Sou todas elas”. Os posts com vídeos também são bem visualizados, mas o povo insiste em não comentar. Paciência, hahaha!

- O que motivou você a criar um blog?

Minha vontade de compartilhar o que amo. Com o tempo, foi se tornando também uma válvula de escape. Às vezes o que estou sentindo me consome tanto que eu preciso colocar pra fora.

- Onde você mora?

Em moro em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. É uma capital com mais de 800 mil habitantes. Não tem jacarés nem onças andando nas ruas. O ar daqui é bem puro e vira e mexe dá pra ver um bando de araras e tucanos voando no céu. E Mato Grosso é outro estado. Não aconselho ninguém a confundir MS com MT na frente de um sul-mato-grossense. Somos sensíveis a respeito.

- Quais são os objetivos do seu blog?

Não deixar de escrever por prazer, indicar coisas novas e bacanas para os leitores e, quem sabe, fazer alguém sorrir ou se sentir bem com algum texto.

- Quais blogs você visita frequentemente?

O de todas as meninas da Máfia, obviamente. Vocês podem conferir a maioria deles na aba “links”. Também adoro o blog da Michas e o da Letícia. Na categoria literários, meus favoritos são Psychobooks, O Batom de Clarice e Ainda MininaMá.

- O que te inspira na hora de criar os posts?

Isso vai soar genérico, mas não existe outra resposta: a vida. Pessoas que eu observo, livros que leio, músicas, filmes, episódios dos meus seriados favoritos. Uma paisagem bonita, uma comida que me trouxe uma lembrança boa. Não dá pra especificar. Muita coisa me inspira.

- Qual é a sua idade?

Tenho 21 anos! Faço 22 no 16º dia de setembro, a quem interessar possa.

-  Além do blog, tem alguma outra ocupação? Se sim, qual?

Me formei em jornalismo no ano passado e atuo na área. Também faço inglês e vou começar minhas aulas na autoescola. Academia é outro dos meus planos.

- O que mais gosta de fazer nos finais de semana?

Eu fico tão feliz por ter um tempo livre que geralmente faço o que me dá na telha na hora. Mas cinema e maratonas de séries são as opções mais seguras. Também adoro sair pra dançar. Festas em casas de amigos, formaturas, casamentos, festas de 15 anos. Barzinhos com boas companhias – e boa música - também são uma boa pedida. Odeio balada. Odeio música de balada. Odeio casa noturna fedendo a cigarro. Mesmo.

- Gosta de café?

Quase todo blogueiro gosta, né? Eu adorava, mas tive que me despedir dele. Me dava crises homéricas de enxaqueca. Hoje em dia nem sinto mais falta. Quando desisto de fazer alguma coisa, eu até me esqueço que achava o máximo antes. Esse ano parei de tomar refrigerante e isso não me afetou muito. Mas ainda sou viciada em cappuccino! E ele não me dá dor de cabeça, graças a Deus.

- Pretende fazer algo para o blog em 2013?

Acho que a novidade do blog nesse ano é a maior quantidade de posts e os vídeos. Também pretendo fazer mais mixtapes. Mas eu aceito sugestões, se vocês tiverem alguma!

- Eu indico: Annoca, Analu, Rafitcha, Milena, Deyse, Renata e Letícia.

Love, Tary

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Free spirit

spirit

Eu sou um pouco avoada. Não é minha melhor faceta e tampouco me orgulho dela, mas é a realidade. Felizmente ou infelizmente - vai saber - , sou viciada em pensar. Meus devaneios me levam por aí e, quando me dou conta, nem sei qual foi o primeiro pensamento que me trouxe para onde estou. São incontáveis as vezes em que vivi histórias incríveis dentro da minha própria cabeça. O que, obviamente, tende a me desprender do mundo real.

Sou dona de esquecer datas ou não ligar a mínima para aquilo que os outros dão a maior importância desse mundo. Somada à praticidade, essa característica pode ser confundida com frieza. Já pensei que fosse verdade, mas fui aprendendo a me compreender. Na minha cabeça, as coisas são mais simples. Sei bem que não faço nada de caso pensado nem de má fé e dou milhões de pontos sem nó algum. Para os outros, deve ser mais difícil entender. Normal. Eu demorei também e ainda me confronto comigo mesma.

A verdade é que sou um espírito livre. Obedeço as regras com as quais não posso lutar e até sou fã da existência de algumas delas, cumpro meus compromissos diários e pago contas com uma organização militar. Mas não gosto de ser obrigada a nada. Salvas algumas exceções, eu sinto que obrigação deixa tudo menos divertido. Menos leve. E eu busco a leveza com o empenho de quem busca o ar depois de muito tempo dentro d’água.

Vez ou outra deixo a empolgação me envolver, mas é difícil que eu não me arrependa depois. Não é à toa, por exemplo, que muitos dos livros “sugeridos” pelos professores da faculdade acabaram ficando pra depois. E, agora que não sou obrigada, tenho até mais vontade de me deliciar com eles. Tem aqueles momentos em que eu gostaria muito de cair de cabeça em alguma coisa nova, muito bacana e com regrinhas inofensivas, mas, ainda que eu teime, minha personalidade me conhece e me chama à razão.

Manter o meu espírito livre deve ter a ver com o fato de eu não acreditar muito em liberdade no sentido prático da palavra. Isso parece esquisito, eu sei. Porém, acredito que é difícil ser totalmente livre. Difícil ser totalmente livre quando as forças do poder dominam toda uma sociedade. Difícil ser totalmente livre vivendo num mundo de prisões. Já ouvi dizer que “a única liberdade que temos é a de escolher mudar de prisão”. E se parar bem pra pensar nisso, dá pra ver que faz sentido.

Só que com o meu espírito e com o mundo que vive dentro da minha mente ninguém tem nada a ver. As lavagens cerebrais acontecem todo o santo dia. Na televisão, na internet e até nos livros que eu tanto amo. Mas ainda não inventaram uma máquina de ler e controlar pensamentos. Quando eu coloco os fones nos ouvidos ou quando estou debaixo do chuveiro com o cabelo todo cheio de xampu, sempre vejo janelas. Mesmo quando não tem nenhuma à vista. E meu espírito voa, livre. Posso até estar solitária depois da viagem – e quase sempre estou –, mas eu sei, dentro de mim, que não conseguiria viver de outro jeito. As celas são inevitáveis nessa vida, mas basta fechar os olhos e imaginar. Imaginar as janelas.

diana

Love, Tary

P.S: Está rolando um projeto mensal lindo, idealizado por duas das minhas amigas mais queridas. Ser um “espírito livre” me impediu de me adaptar, mas eu convido vocês a conhecer a ideia nos blogs da Dede e da Analu.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O filme em que eu gostaria de morar

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Esta pergunta – apesar da falta de um ponto de interrogação - sempre passa pela minha mente. E a verdade é que por mais que não exista uma resposta única para ela, sempre fico inclinada a dizer: Um bom ano, do sempre brilhante Ridley Scott. Claro que vários outros passam pela minha cabeça. Seria lindo viver em Meia noite em Paris. Entrar em um carro de época e bater papo com um escritor querido que já morreu faz tempo. Mas quem eu seria? O Owen Wilson? Não mesmo. Acho que nos meus sonhos eu mereço uma carcaça bem melhor.

Por isso, Um bom ano. Eu seria Fanny Chanel. Sim, eu tenho o direito de ser a mulher mais bonita desse mundo na minha fantasia. E, na minha opinião, essa é a Marion Cotillard. Eu serviria mesas num bistrô charmoso sem maquiagem nenhuma e com o cabelo preso despreocupadamente. Sairia para passear na minha bicicleta carregando flores na cesta e rindo de orelha a orelha ao contemplar as paisagens de Provence, na França.

E então, em um belo dia, quase seria atropelada por Max Skinner. É, ele mesmo. Russell Crowe. Ah, eu não me importaria em ficar com um roxo enorme provocado pela queda ao desviar do carrinho dele. Pra quem já recebeu um parapente direito na cabeça, isso seria até trivial. E depois, claro, o frisson. Tremor de atração irresistível. Russell Crowe e Marion Cotillard se apaixonam. Com aquelas vozes maravilhosas e aquele charme saltando pelos poros. E o vinho! O vinho. Sempre bebendo vinho. O cheiro de uvas frescas que vem da vinícola e inebria sem nem pedir licença. Sem falar nos croissants.

Obviamente jamais me esqueceria de colocar lavanda na janela. Acordar com escorpiões no quarto não é bacana. Bacana é ser despertada pela luz que irradia  no meio das paisagens maravilhosas. Pular na piscina e jogar pedrinhas na fonte. Max diria que aquele lugar não combina com a vida dele. E eu responderia: Não, a sua vida é que não combina com este lugar. Ele, turrão, frio, homem de negócios, viciado em dinheiro. Mas é claro que ele muda. Ah, qualquer vida pode se adaptar a Provence. Qualquer uma. E por isso, com toda certeza, eu moraria por lá.

marion

Pardonne mes lèvres, elles trouvent du plaisir dans les endroits les plus inattendus

(Perdoe meus lábios, eles encontram prazer nos lugares mais inesperados)

Love, Tary

sábado, 12 de janeiro de 2013

Os livros da minha estante… em 2013

Em 2011, senti vontade de gravar um vídeo mostrando os livros da minha estante. Venci a vergonha e postei. De lá pra cá, as minhas prateleiras mudaram tanto que precisei repetir a dose. Ficaram faltando apenas 12 livros, que vão ser devidamente mostrados em outro vídeo, além de dois que eu não mostrei por puro esquecimento (e de outros cinco que eu comprei hoje, alguém me impeça de entrar em livrarias, pelo amor de Deus!). Divirtam-se com os meus sapatos jogados pelo quarto e que fazem uma participação ultra especial (só que não) e, de quebra, conheçam minha coleção de corujinhas. É isso! Nós nos falamos nos comentários =)

Love, Tary

P.S: Convido qualquer um que estiver assistindo pra gravar também =)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Corujismo

Sempre gostei de corujas. Lembro de simpatizar com elas nas ilustrações dos livros que lia e achar o máximo vê-las de capelo e óculos de grau no diploma do meu avô, que era professor. Também me lembro de rir com “o” Coruja, um personagem do “Pequeno Urso”, desenho que passava na TV Cultura e pelo o qual eu era completamente apaixonada. Mas apenas gostava, sabe? Nada demais. A fixação mesmo começou em 2008, quando minha amiga Isis me presenteou com a Genoveva. Amor à primeira vista. Mesmo sendo de pelúcia, ela tem altas histórias. Nessa época, era difícil achar uma corujinha pra comprar.

Foi só em 2011 que o mundo inteiro passou a prestar atenção nas olhudas adoráveis. Fiquei meio irritada no início, porque é gostosa aquela alegria egoísta de adorar uma coisa que pouca gente sabe o quanto é especial. Depois, larguei de bobeira e me esbaldei. Hoje em dia aproveito muito o fato delas estarem em todo lugar. Vieram Lola, Margot, ganhei Tina & Nina, móbile, camiseta, brinco, colar, anel, blusa, itens de papelaria… Meu sonho é lançarem um all star corujesco. Ora essa, se os bigodinhos podem, as minhas favoritas também! Vocês não concordam?

Adoro quando as pessoas dizem que se lembram de mim quando se deparam com uma delas. Ou quando compartilham achados corujísticos no mural do meu Facebook. Não acredito que elas são assustadoras nem que trazem mau presságios. Elas são gordinhas, fofas e o símbolo da sabedoria. Já foi provado que adoram um carinho e, se eu pudesse ter uma, não esperaria um segundo porque, quando encontro uma de verdade, volto a ter cinco anos no ato. Sou uma adepta incurável do corujismo.

A ideia desse post surgiu ontem. Estava em cólicas por não ter comprado minha agenda desse ano, sem saber onde anotar minhas listas de afazeres. Resolvi ir à alguma papelaria do centro da cidade, mas a chuva me prendeu nas Lojas Americanas. No espaço destinado às agendas, essa foi a primeira que encontrei. Várias corujas coloridas empoleiradas em uma árvore linda – uma delas está piscando, o que me provoca tremeliques de fofura, não posso evitar. O caderno é arredondado com design interior simples. Exatamente do jeito que eu queria. Confesso que quase deixei pra trás com medo de como meu TOC reagiria a uma página só para sábado e domingo, mas não resisti. Sei lá. Começo a achar que é o destino.

corujis

Love, Tary

P.S: Créditos à Gabriela Couth que fez um post mostrando a agenda e me inspirou a mostrar a minha também!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Tributo à Kassandra de Troia

Ou: um vídeo sobre ‘O Incêndio de Troia’, de Marion Zimmer Bradley

Devorar um livro de mais de 500 páginas é uma delícia. Quando o livro é bom, claro. E este é simplesmente sensacional. Sem abandonar os fatos históricos e a magia das lendas, Marion Zimmer Bradley narra a derrota de Troia pelos olhos de Kassandra, princesa daquela cidade, profetisa, sacerdotisa de Apolo, o deus do Sol, guerreira amazona, forte, brava. Alguém que nunca entendeu o destino conferido às mulheres a sua volta e sempre soube que não se sujeitaria às vontades dos homens acima das suas. ‘O incêndio de Troia’ chama o feminismo de qualquer uma à tona e parece querer fazer exatamente isso. Kassandra é uma personagem que quer fazer tudo o que lhe dizem que ‘as mulheres não podem’ e sua ira contra quem diz o contrário fica clara no trecho abaixo.

“(…) se retornar a casa de Príamo, seu pai lhe arrumará um marido. Eu ficaria muito satisfeita se a visse casada e com um filho no colo. E não haveria mais essas profecias e sonhos maléficos para atormentá-la. Apesar do tom afetuoso da mãe, Kassandra sentiu uma onda de raiva tão intensa que a sufocou. Ah, esse é o remédio para todas as coisas que estão erradas para as mulheres. Se uma mulher é infeliz ou comete um erro, se não faz o que todos esperam, então ela estaria melhor com um marido; e se tivesse um filho, seria remédio para todos os males”.

Essa passagem fantástica exemplifica isso que acabo de dizer. E a Guerra é descrita como deve ser. Com perdas, sangue, dor e sem vencedores, de fato. Kassandra entrou pra minha seleta lista de personagens favoritas de todos os tempos, as mais admiráveis. Ela não é a personagem que eu queria ser por ter sofrido demais, mas com certeza eu gostaria de ter sido sua amiga.

Love, Tary

P.S: Se inscrevam no meu canal no You Tube porque nem sempre os vídeos vão vir pro blog!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Os personagens mais apaixonantes da ficção

No ano passado, Anna Vitória fez um post descrevendo todo o seu amor pelo Peter Parker e Rafitcha sugeriu que fizéssemos o mesmo com os nossas crushes da ficção. Intrometida que sou, já cheguei dizendo que bem poderia ser uma lista, um top 10 logo de uma vez. Mas o tempo passou e ninguém se manifestou mais. Aí Analu e Deyse toparam me acompanhar na ressurreição da ideia na noite passada e eis o post. Se esses dez caras não fossem personagens fictícios, eu já tava com uma aliança no dedo.

cricket

Cricket Bell - Lola e o Garoto da Casa ao Lado

O Cricket tem um um metro e noventa e cinco de altura. E, sim, eu precisava escrever isso por extenso porque, como diria Monica Martelli, 30% dos homens estão comprometidos, 30% são gays e 40% são baixinhos. Vida não tá fácil. Ele é inventor, idealista, absurdamente fofo e paciente. Capaz de criar os presentes mais criativos e apaixonantes. Isso porque ainda não comentei sobre o estilo pra se vestir, os olhos azuis e as expressões de “estou decifrando uma equação difícil e ela é você”. Desafio qualquer uma a não ter pelo menos uma quedinha por ele durante a leitura do livro.

Ron Weasley[1]

Ron Weasley - Harry Potter

Engraçado, humano e dono dos cílios ruivos mais lindos desse mundo. Ah, eu até mataria algumas aranhas por ele. Também acho que Ron é um dos personagens que mais evoluiu durante a saga. Além disso, ele é um excelente amigo. E acho que no fundo a gente tem é que terminar com alguém que possa considerar um companheiro na essência dessa palavra. Também não seria mal ter um bruxo sempre pronto a te proteger, falem a verdade.

mcsteamy

Mark Sloan - Grey's Anatomy

Completíssimo. Absolutamente bem humorado, com aquela beleza que a gente olha e pensa “tô vendo miragem, né possível”, dedicado, spoiler: um pai maravilhoso e um dos melhores professores que o Seattle Grace já viu. Ele se diverte zoando os internos, mas ensina. E ensina direito. Fora que quando se apaixona, se entrega totalmente, sem reservas. Mark Sloan, você é unanimidade, você é um dos meus personagens favoritos de todos os tempos. Você é foda.

karevinho

Alex Karev - Grey's Anatomy

Só Deus sabe o quanto eu amo esse homem. Karev é um sobrevivente. Superou a dor, superou todas as dificuldades que se abateram sobre ele e continua superando. Um médico brilhante e que por baixo do sarcasmo esconde um coração de ouro. Sua evolução durante a série é espantosa. Casaria com ele sem nem pensar a respeito. E eu estava com vergonha de escrever isso, mas dane-se: ele visivelmente tem pegada. Se acharem essa afirmação cafona, me processem. Beijão.

JESSE

Jesse - Antes do Pôr do Sol

Jesse é do tipo que escreve um livro sobre você. Do tipo que perde um avião por você. Do tipo que não te esquece mesmo que a distância os separe. Jesse tem aquele sorriso de adolescente e repara no que você está lendo no trem. Jesse conversa sobre tudo, tem opiniões e dúvidas e conversa a respeito como se não houvesse amanhã. Jesse se apaixona, simplesmente.

chand
Chandler Bing – Friends

Monica que me perdoe, mas eu daria tudo por um Chandler. Ele tem as melhores sacadas, os melhores trejeitos e as melhores piadas do mundo. Tira da cara de todo mundo, é um palhaço, mas ao mesmo tempo consegue ser doce. Completamente doce. Um amigão, uma criança grande que também sabe a hora de falar sério. Não é à toa que tantas meninas tem uma camiseta “I (heart) Chandler” nesse mundo. Como faz pra encomendar a minha? E já que ele fez meu pedido de casamento favorito da televisão, nada mais justo do que compor essa lista.

vamp
Damon Salvatore - The Vampire Diaries

O cara é um vampiro. E não me venha achar que ele brilha no sol e come bichinhos da floresta. Ele é vampiro de verdade. Sádico, mau, egocêntrico, matador. Um atormentado, eu diria. Mas  eu diria sim pra ele no altar. Porque todas essas características são postas de lado quando se trata de proteger a mulher de sua vida. Sem falar na canastrice, no senso de humor, no maravilhoso shirtless com o qual nos brinda toda a semana e sem falar das bochechas rosadas. Damon, esquece a Elena e me liga. 

cooper
Agent Cooper - Twin Peaks

Cooper tem um charme do tamanho de um bonde, é assustadoramente inteligente, sabe apreciar uma boa comida como ninguém e como se não bastasse, é um perfeito cavalheiro. Sua mente brilhante, seu bom humor, sua coragem e sua capacidade de sorrir enquanto o mundo está desabando a sua volta fazem dele um marido perfeito. O fato dele trabalhar em casos perigosos do FBI dá um pouco de medo, mas não é o suficiente para me dissuadir.

rodrigo
Luiz Cláudio - A Dona da História

Ser interpretado por Rodrigo Santoro e Fagundão diz muita coisa. Mas gente, esse personagem não existe. O que é tristíssimo. O cara é revolucionário – tenho quedinha, Vasco Bruno de Erico Verissimo que o diga –, faz serenata, leva em viagem de carro, diz – chorando - que espera o tempo que for preciso! Que amor não se mede nem por fita métrica nem por calendário. E ama até o fim. Não deixa pra depois, não desiste.

matt
Matt Flamhaff - De repente 30

Mais uma vez o ator diz muito sobre o personagem. Qualquer outro poderia deixar o maravilhoso Matt com jeito de bobo, mas não Mark Ruffalo. Se o Matt não me quiser, aceito o Mark Ruffalo de bom grado – Santoro, isso vale pra você também –, mas enfim, foco. O Matt é aquele cara que sabe a coreografia de Thriller, te leva pra comer doces dos anos 80 e pra brincar de balançar. Ele é outro daqueles que ama pra sempre, que é um grande amigo. Que não esquece. Fora que é talentoso e sempre está disposto a ajudar. Perfeito.

Menções honrosas noveleiras: Elano de Cheias de Charme, Juvenal e Mundinho de Gabriela, Tomé de Cabocla e Zeca Diabo de Paraíso.

Love, Tary

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

The perks of being a wallflower

Que louco é ser diferente. Se sentir diferente. Não se encaixar de jeito nenhum e ser massacrado por isso. E então não conseguir desabafar seus traumas. Se isolar em si mesmo. Ou mesmo ser julgado pela aparência e extravasar essas dores de maneiras perigosas. Recentemente a minha amiga me apresentou um documentário sobre a Demi Lovato, que sofreu muito bullying e agora batalha contra ele. Ela era odiada porque os colegas a consideravam gorda, o que fez com que desenvolvesse bulimia e passasse a se auto-mutilar. Com o tempo, também foi diagnosticada com transtorno bipolar. Sua trajetória é absolutamente de partir o coração.

Chorei em várias partes porque dá pra sentir a bravura dela em assumir tudo e se despir dos medos para ajudar quem não tem a quem recorrer através de campanhas, de depoimentos e, claro, das músicas. No mini-filme, Demi diz que se manter saudável é uma luta constante e se apega àqueles que a amam para superar todo sofrimento. Não só as cicatrizes físicas, mas as que apenas ela sabe onde estão. Demi continua sendo diferente, mas encontrou seu lugar. Encontrou seu papel no mundo. 

“Stay strong”. É a frase que tatuou nos pulsos. Um recado para si mesma. E é isso que eu diria caso encontrasse o Charlie. Ele mesmo. Nosso wallflower. Ele vê coisas,  permanece calado e entende. E quem o entende? Nós o entendemos. Nós que já fomos afetados pela dor de sentir que não somos notáveis. Mas ele encontrou quem o abraçasse. Todo mundo tem seu wallflower. Da mesma forma que todo o wallflower tem seu “todo mundo”. Ainda bem. Porque na realidade nós somos os dois. E eu diria que o encaixe é providencial para que a vida se torne mais fácil. É a amizade. A certeza de que abraçados àquelas pessoas temos nossas forças renovadas.

Por isso, se você é diferente e ainda não encontrou alguém pra celebrar essas diferenças todas com você, fique tranquilo. Enquanto você se faz em mil pedaços em algum canto do mundo, alguém está se desfazendo em peças de quebra-cabeça por aí. O universo vai achar um jeito de vocês se encontrarem. Você vai encontrar alguém que ouve as mesmas músicas que você dentro do carro. Que fala apaixonadamente das coisas que gosta e se compromete a não deixar de faze-las.

Vai encontrar alguém que já pagou mais mico que você nessa vida e vocês vão rir em alguma festa do pijama. Você vai encontrar alguém que sente vontade de chamar de filha e proteger pra sempre. Você vai encontrar alguém deveras impressionante. Alguém que passou por dores inimagináveis e sobreviveu. Vai encontrar alguém que te puxa da escuridão e te acompanha no retorno pra luz com apenas uma palavra. Você vai encontrar alguém que diga sem precisar ser em voz alta: “eu sou diferente também”. Bom, comigo deu certo.

liiiiindo

Love, Tary

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Eu te avisei: vai à luta

Enquanto olho para o meu quarto bagunçado me pego pensando no quanto a vida é imprevisível. Num dia a gente tem total certeza de quem é, do que quer e para onde está indo. Vinte e quatro horas depois, seu destino não está mais nas suas mãos e não há nada que você possa fazer quanto a isso. Alguns de vocês podem dizer que o controle é nosso. Somos nós que apertamos os botões, avançamos, paramos, desligamos. Mas a verdade é que várias forças interferem no processo e nós nos conformamos muito facilmente. Porque o conformismo é simples, não exige tentativa e erro nem tentativa e acerto. Se o conformismo fosse gente, seria aquela vizinha carrancuda que não responde seu bom dia e ainda fala mal de você pelas costas.

Mudar é que é complicado. Desistir quando não está se divertindo mais é que é corajoso. Ficar parado olhando o mundo girar e não levantar os braços para sentir a brisa é a verdadeira covardia. Crescer não significa abdicar de tudo, se contentar com tudo e aceitar tudo. Crescer é não deixar nunca de torcer o nariz para o que te faz infeliz. Crescer é dar a cara à tapa pelo menos uma vez para não ter que contar para os netos que teve medo de todos os riscos que apareceram pela frente. E por mais contraditório que pareça, crescer é saber a hora de virar criança. Colocar os pés pra cima e adivinhar o desenho das nuvens sem medo de parecer idiota. Se a perseverança fosse gente, seria aquela priminha que agarra sua mão e pede: “Não vai embora agora, brinca mais um pouquinho!”.

Ao olhar para o meu quarto bagunçado esperando – ironicamente - que eu dê uma de adulta e arrume a confusão antes que ela me engula, me dou conta de uma coisa espantosa: ainda tenho muito a crescer. Preciso aprender um bocado, apanhar um bocado, chorar um bocado. Ainda tenho muito a viver. E eu vou. O que me move é olhar para o espelho e não enxergar uma ressentida que abandona a essência como se nada fosse e joga os princípios no lixo. Vejo uma menina que não sabe ainda o que pode esperar do futuro e se sente um bocado perdida, mas vai à luta. É difícil. Leva tempo. A vida é imprevisível. Mas dizem que em algum momento eu vou ter certeza de que não foi em vão.

yep

Love, Tary

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Hoje é dia de rodopiar



2013 chegou e os leitores mais antigos já sabem: 1º de janeiro é #docesrodopiosday, o aniversário deste blog. Além de ano novo, também considero esse o dia internacional do rodopio. Dia de rodopiar. De 2010 pra cá, muita coisa mudou por aqui e também na minha vida. Trocas de layout, muitos posts ruins, desabafos, listas, indicações, protestos... Mudanças. Quando comecei a escrever estava no segundo ano da faculdade, tinha algumas certezas e muitos medos que hoje não tenho mais. Este blog me acompanhou durante estes três anos, cresceu comigo, sofreu e sorriu comigo. Meu primeiro ano de blog e este último que passou são noite e dia, assim como a Taryne que se apresentou no primeiro dia de 2010 é muito diferente da que está escrevendo isso agora. É estranho observar isso. Nunca pensei que chegaria tão longe. 

Ao mesmo tempo, me entristece saber que nunca tinha pensando tanto em abandonar este espaço como pensei em 2012. Vi o número de comentários despencar, o tempo diminuir e a vontade também. Pode parecer ridículo e eu mesma já torci o nariz ao ver outras blogueiras fazendo isso, mas não vou me fazer de rogada. Os comentários são metade da alma de um blog. Não faz sentido escrever pra ninguém e deve ser por isso que minhas tentativas de ter um diário sempre fracassaram. 

Eu sei que tenho muitos leitores-fantasma que não comentam por diversos motivos, mas eu realmente gostaria que o fizessem. E outra coisa que todos os blogueiros pensam e ninguém diz em voz alta: é bacana quando vocês vão ao twitter, ao Facebook ou mandam e-mail dizendo que amaram tal post, mas a gente gostaria mesmo é que comentassem no blog. Falei. Comecei 2013 tagarela e mais sincera do que nunca, me perdoem por isso, hahaha. 

Enfim, para esse ano que se inicia eu me comprometo a tentar postar mais, fazer vídeos, mixtapes e o que mais me der na telha. As resoluções pessoais? Por incrível que pareça não tenho nenhuma. No máximo vou listar 12 livros da minha estante que pretendo ler. Meu pedido principal? Mais amor no mundo. De resto, vou rodopiando por aí. Vamos ver onde isso vai dar.

Feliz ano novo! Feliz #docesrodopiosday!

Love, Tary