segunda-feira, 16 de setembro de 2013

I’m feeling 22

Estou meio desanimada com essa vida blogueira (e até com a vlogueira, de uns tempos pra cá), mas achei que não parecia certo quebrar a tradição firmada desde que comecei esse blog e deixar de postar no dia do meu aniversário. Pois é, hoje eu completo 22 anos de idade e, olhando para a minha vida no dia em que fiz 21, algumas coisas mudaram. Me formei na faculdade e no Inglês, tenho um ótimo emprego, tirei minha carteira de motorista (vou dizer que isso aí me surpreendeu, haha), tenho amadurecido tanto a cada dia que chega a assustar e continuo feliz, vejam vocês. Tudo bem que desde que 2013 começou, meus textos foram tomados por uma certa melancolia que já me convenci: deve fazer parte dessa história toda de crescer. É fato, esse tem sido um ano mais melancólico mesmo. Não que os momentos de alegria tenham sido insignificantes, mas vocês já devem saber que, pra mim, ser um pouco triste não é uma coisa ruim. E se Vinícius de Moraes acha isso bonito, quem pode me julgar?

Pensei que ia passar o dia todo pulando ao som de 22, da Taylor Swift, por motivos óbvios, mas não é que não paro de ouvir ‘Who you are’, da Jessie J? Isso deve querer dizer alguma coisa. Sabe, às vezes o mundo inteiro quer te distanciar de quem você é. Querem que você faça o mesmo que eles, vá aos mesmos lugares, goste das mesmas pessoas e pense da mesma forma porque, caso contrário, estará perdendo muita coisa. Será essa uma maneira de tentarem se justificar por serem sempre tão iguais? Não sei. Não quero saber. Passei tempo demais tentando me encaixar em círculos nos quais nunca me senti confortável. E, olhando para trás, isso parece tão distante! Acho que foi nessas fases que mais perdi tempo.

Óbvio que ainda tenho muito o que aprender. Existem milhões de sentimentos que precisam ser trabalhados, mas se vocês querem saber, tenho orgulho da pessoa que me tornei. De não ter me deixado levar por aquilo que os outros queriam que eu fizesse da minha vida. Como naquela música da Cássia Eller, sabe? “Sou minha, só minha e não de quem quiser”. Amém pra isso. Não perdi quem eu sou e meu desejo para os próximos anos é me manter assim. Nunca me perder de mim mesma, por nada, por ninguém. E que só permaneça ao meu lado quem gostar de mim assim. Happy, free, confused, and lonely at the same time.

Pronto, desabafei e já derramei as lágrimas de praxe (sempre dou uma choradinha no meu aniversário, relaxem), agora vamos mudar de música e viver o resto do meu dia. (Viver o resto da minha vida, que me reserva muitas surpresas e alegrias, beijo pras inimigas).

Love, Tary