sábado, 13 de outubro de 2012

Woodstock na eternidade

Violinos, passarinhos cantando e milhões de flores bonitas? Tudo bem. Mas  bom mesmo seria se o céu fosse palco dos melhores shows que o povo da terra não pode mais ter. Essa teoria maluca foi exposta por mim nesta madrugada em que, as always, fiquei divagando no chat do Facebook com Anna Vitória e Analu, que costumam achar esse tipo de coisa normal (um dos motivos que me faz gostar tanto delas, aliás).

A verdade é que eu sempre sonhei em ver Cazuza, Legião Urbana, Beatles, Raul Seixas, Tim Maia, e muitos outros, ao vivo. Nasci tarde demais. Ou talvez seja mais certo dizer que a maior parte deles foi embora cedo demais. Por isso, seria ótimo que depois de partir dessa pra melhor eu tivesse a oportunidade de curtir vários shows deles. Tipo um grande e eterno festival.

Afinal, sempre quando alguém me pergunta sobre o show dos meus sonhos, ao invés de pensar na Adele, na Joss Stone, no John Mayer, no Ben Harper, ou até mesmo no Paul McCartney, eu penso mesmo é no Barão Vermelho. Ah, o Barão. Liderados pelo Cazuza naquele maravilhoso Rock in Rio de 1985 em que ele se enrolou na bandeira do País e desejou que “o dia nasça lindo pra todo mundo amanhã! Um Brasil novo, uma rapaziada esperta”. Todo mundo tão contente com as Diretas Já! Aquela alegria de poder eleger o próximo presidente. A gente até se esquece que depois o Tancredo morreu e parte da esperança do povo brasileiro se foi junto com ele.

Só que ouvindo o CD – que por sinal, é meu álbum favorito de todos os tempos – , tudo o que eu quero da vida é estar lá ouvindo a voz rouca do Caju. Doidão, gritando, falando milhares de palavrões e cantando uma balada só pra homenagear o Lobão, um amigo querido que deveria estar lá, mas não estava. Dá pra sentir o medo deles de serem vaiados nessa hora. Naquela época, ninguém aceitava música lentinha no Rock In Rio, minha gente. Não quero nem pensar no que aconteceria se uma Cláudia Leitte da época (será que existia alguém nessa vibe?) resolvesse se apresentar.

Sabemos que Deus não ia permitir o sexo e as drogas por motivos óbvios, mas bem que Ele podia liberar o rock’n roll pra gente lá em cima, né? Porque é meio injusto imaginar que jamais vamos poder ver esses caras que amamos tocando na nossa frente nem pular horrores na frente do palco, ou tirar uma foto com eles exibindo aquele sorrisão de tiete. Por enquanto, nos contentamos com o que eles deixaram. E com o que a gente sente quando ouve. Que com certeza já se parece com estar no céu.

Love, Tary

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Menina-flor

Nascida e criada para espalhar amor pelo mundo, ela deixa tudo mais bonito por causa do sorriso aberto que torna fáceis até os momentos mais complicados da vida. Mesmo na janta que antecedeu a despedida daquelas meninas espalhadas pelo Brasil que já começavam a antecipar o adeus, ela não parou de sorrir. Porque esse é o dom da menina-flor. O de acender a luz dos olhos de todos com quem convive. E através da lembrança de seu abraço apertado do qual é impossível não sentir falta todos os dias, só conseguimos repetir uma prece todas as manhãs para que ela viva coisa lindas e incríveis. E para que possa transformar cada dia em um dia de sonhadora.

Acho que ela ainda não sabe, mas ainda vai encontrar alguém que a entenda como  jamais pensou ser possível. E esse alguém vai ver a menina-flor por trás do codinome beija-flor que se esconde em seu coração. Vai ser quando ela menos esperar. Estará por aí, de mochila nas costas, usando uma roupa que combine com o calor de sua terra, ouvindo uma música sobre um passarinho preto nos seus fones de ouvido. E então descobrirá que ainda é cedo, muito cedo! Que nunca foi tão jovem e que sempre será.  E o melhor: descobrirá tudo isso quase sem querer.

Por enquanto, sonhamos junto com ela. Ao seu lado. Torcendo sempre pro dia nascer feliz. E sabendo que isso vai acontecer. Porque ela merece mais do que ninguém.  A menina-flor se chama Milena! E hoje torna a primavera ainda mais cheia de significado. Minha querida, neste dia tão especial, deixo nosso Cazuza falar por mim. Porque assim como ele, especialmente hoje eu preciso dizer que te amo! Feliz aniversário!

Milena Tape 1

Milena Tape 2

Baixem a trilha sonora da menina-flor e aniversariante do dia

Love always,

Tary, Analu, Dede, Anna e Renata

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Aderindo ao clichê

Blogueiro surtando por causa do trabalho de conclusão de curso é o clichê mais velho da blogosfera. E, olha, acho que vai continuar assim pra todo o sempre. Porque, gente, sério. Não é fácil. Tudo bem, eu concordo quando meus professores dizem que TCC não é um bicho de sete cabeças.  Ok. O problema é que dá um trabalhão, principalmente quando você está sozinho no barco.

E os seus pensamentos, todos eles, são transferidos para a concretização desse trabalho. TODOS. Quando eu estou no estágio, acho difícil me concentrar em qualquer coisa porque estou pensando no TCC. Quando estou vento um filme, não consigo me entregar totalmente pra história porque a minha mente não me deixa parar de acreditar que eu deveria usar cada segundo livre do meu dia pra terminar meu trabalho. O mesmo acontece com os livros. Nada mais irônico do que estar fazendo um trabalho SOBRE eles e não ter tempo pra ler! Uma maravilha. Só que não.

A essa altura vocês já perceberam o motivo do abandono mais recente do meu blog. Dá uma culpa danada escrever aqui porque eu sinto que deveria estar terminando meu TCC. E parece que quanto mais eu faço, mais coisa ainda precisa ser feita. Chego a ficar angustiada. Fora o medo de fracassar depois de tudo isso, né? Prefiro nem falar a respeito pra não ficar na bad.  É como o Carpinejar disse naquele texto tão melhor do que qualquer outro sobre esse assunto: TCC faz o vestibular parecer um feriado. Faz mesmo.

Por esse motivo, espero de verdade que vocês que – ainda – me leem consigam entender e não desistam de mim. Eu voltarei. Vai demorar um pouco, é verdade, mas voltarei. Talvez daqui a duas semanas, talvez só na metade de novembro, ainda não sei. Até lá, me desejem boa sorte.

Pronto, agora admiti que faço parte do maior clichê da blogosfera. Ufa.

Love, Tary

P.S: Obrigada a todos que mandaram as fotos pedidas no post anterior (:

P.S: Do Instatreco – apelido carinhoso para o Instagram - eu não sumo jamais porque aquilo melhora meus dias de um jeito que vocês nem imaginam. E é tão rapidinho! Sou taryzottino por lá (: