Outubro foi o mês mais chato, cansativo e aleatório desse ano inteirinho. Dá pra ver pela quantidade de atualizações por aqui e pelas minhas raras aparições em qualquer das minhas muitas redes sociais. Flickr e Twitter? O que são essas coisas? Tirando esse finalzinho de mês que foi bem bacana, divertido e totalmente quebra-paradigma (gente, eu fui de saia pra faculdade, de saia! Sendo que eu morria de vergonha). O resto eu vou esquecer com um sorriso no rosto, curtindo minha dor na ponta dos dedos (tente digitar como um jornalista, te desafio a não precisar de dorflex) e sabendo que não sou mais a mesma pessoa que fui aos 18, 19 anos.
Eu mudei pra caramba e espero continuar assim, em constante mudança, zoando de mim mesma e sendo essa louca feliz, otimista. Tenho tanta coisa pra ajeitar nessa minha vida que vocês não fazem ideia. São tantos outros paradigmas que preciso quebrar, tantas coisas que preciso aprender, retomar. Eu já me acostumei com o fato de que a minha personalidade exige um individualismo que machuca as outras pessoas e me machuca também. Tenham consciência de que eu sou super sensível e às vezes não sei lidar com os meus sentimentos, muito menos traduzi-los em palavras. Às vezes eu nem quero isso. Então, saibam direito que a pessoa que vocês seguem não vai postar 15 textos no mesmo mês. Simplesmente porque ela às vezes quer ficar na catarse, sumir, ficar sozinha consigo mesma. Assim como eu passo a me habituar com a minha personalidade meio riponga que às vezes não quer saber de ler, de escrever, de nada a não ser dormir, ouvir música e ver televisão, eu espero que vocês que me leem se habituem também.
Esse era um pequeno relato da sandice que foi o mês de outubro e acabou tomando uma pegada tão íntima, né? Sobre quem eu sou, as coisas que quero. As minhas fugas, medos, verdades. Faz tempo que eu não me expunha por aqui. E se não é pra se revelar, melhor nem se dar ao trabalho de ter um blog, não é mesmo?
Vai outubro, some daqui! E que venha novembro, dezembro e o novo ano - que tanto me assusta por causa do fim da faculdade -, e milhões de outras coisas, sonhos, fugas e o que mais a vida resolver me mostrar. Sabe quando você sente que vai reclamar pra caramba durante o processo, mas é forte pra suportar? Então. Que venha o que tiver que vier. Tô pronta.
Love, Tary