segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Coração aos pulos

Outubro foi o mês mais chato, cansativo e aleatório desse ano inteirinho. Dá pra ver pela quantidade de atualizações por aqui e pelas minhas raras aparições em qualquer das minhas muitas redes sociais. Flickr e Twitter? O que são essas coisas? Tirando esse finalzinho de mês que foi bem bacana, divertido e totalmente quebra-paradigma (gente, eu fui de saia pra faculdade, de saia! Sendo que eu morria de vergonha). O resto eu vou esquecer com um sorriso no rosto, curtindo minha dor na ponta dos dedos (tente digitar como um jornalista, te desafio a não precisar de dorflex) e sabendo que não sou mais a mesma pessoa que fui aos 18, 19 anos. 

Eu mudei pra caramba e espero continuar assim, em constante mudança, zoando de mim mesma e sendo essa louca feliz, otimista. Tenho tanta coisa pra ajeitar nessa minha vida que vocês não fazem ideia. São tantos outros paradigmas que preciso quebrar, tantas coisas que preciso aprender, retomar. Eu já me acostumei com o fato de que a minha personalidade exige um individualismo que machuca as outras pessoas e me machuca também. Tenham consciência de que eu sou super sensível e às vezes não sei lidar com os meus sentimentos, muito menos traduzi-los em palavras. Às vezes eu nem quero isso. Então, saibam direito que a pessoa que vocês seguem não vai postar 15 textos no mesmo mês. Simplesmente porque ela às vezes quer ficar na catarse, sumir, ficar sozinha consigo mesma. Assim como eu passo a me habituar com a minha personalidade meio riponga que às vezes não quer saber de ler, de escrever, de nada a não ser dormir, ouvir música e ver televisão, eu espero que vocês que me leem se habituem também. 

Esse era um pequeno relato da sandice que foi o mês de outubro e acabou tomando uma pegada tão íntima, né? Sobre quem eu sou, as coisas que quero. As minhas fugas, medos, verdades. Faz tempo que eu não me expunha por aqui. E se não é pra se revelar, melhor nem se dar ao trabalho de ter um blog, não é mesmo? 

Vai outubro, some daqui! E que venha novembro, dezembro e o novo ano - que tanto me assusta por causa do fim da faculdade -, e milhões de outras coisas, sonhos, fugas e o que mais a vida resolver me mostrar. Sabe quando você sente que vai reclamar pra caramba durante o processo, mas é forte pra suportar? Então. Que venha o que tiver que vier. Tô pronta.

Love, Tary

sábado, 22 de outubro de 2011

Autor amor


Ou: E aí você entrou na minha vida...

Foi no último ano do Ensino Médio, na minha aula favorita: Literatura. A professora pediu silêncio, pegou um pequeno papel rasgado entre as mãos e me entregou. Demorei alguns segundos para decidir desdobrar - a sorte não andava ao meu lado naquele tempo -, desdobrei e, devagar, li o conteúdo escrito em itálico. Minhas amigas indagaram o nome e, quando respondi, fizeram um ruído de dúvida. "É legal, Tary?", perguntaram. 

Respondi que sim, mesmo sem conhecer, lembrava de ter ouvido elogios. Foi minha primeira intuição a seu respeito. Como sempre fazíamos, fomos até a biblioteca, pesquisamos e pegamos alguns livros. Uma leria, outras pegariam as principais informações e a maioria, certamente, deixaria de lado até a última hora. Desta vez, eu poderia ter assinalado a última opção. Mas não aconteceu.

Eu estava estudando na casa da minha avó e, por algum motivo, aquele livro vermelho empoeirado, de capa dura com letras douradas em alto relevo me atraiu. Naquele momento, decidi te conhecer a fundo, lendo as suas palavras na íntegra. Abri, percorri a página amarelada com o dedo indicador e comecei. Poderia ter sido só aquela primeira página, mas não foi. 

Ventos rurais despentearam meu cabelo, flores voaram por entre as minhas mãos. E aí você entrou na minha vida pela segunda vez. Em menos de quatro horas, o livro estava terminado. E, desde aquele momento, sempre que me perguntam qual é meu escritor favorito, lá está aquele mesmo nome que foi lido em uma segunda-feira, no fim de dois mil e oito, em um papel rasgado rabiscado com caneta bic azul. Erico Verissimo. Sem acento no nome nem no sobrenome. 

Os anos que se seguiram foram repletos dele e de sua "Clarissa", personagem jamais esquecida e que marca meu primeiro contato com Erico. Depois vieram Um certo capitão Rodrigo, Música ao Longe, Olhai os lírios do campo e Um lugar ao sol. Na estante, me esperam, Saga - o fim da história de Clarissa -, O resto é silêncio e Caminhos Cruzados. Não quero que nossa história termine logo, vou lendo sua obra no decorrer do tempo e percebo o quanto de vida ela possui. Protagonistas que sofrem, mas não perdem a vontade de lutar, histórias otimistas, fortes, onde o ambiente também é personagem. Histórias que vão me acompanhar para sempre.

Love, Tary

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ai de mim que sou romântica...

Olá você que ficou um mês sem postar por falta de tempo e preguiça, tudo bom? Desapareci totalmente da internet nesse mês de outubro. Só dei pausa no sumiço pra fuçar certos grupos do Facebook e ver as séries sagradas de toda a semana. E com a rotina corrida do jeito que está, cinema e barzinho com rock ao vivo ganharam mais espaço do que o meu blog e os comentários - que permanecerão, sorry - atrasados. 

Aí ontem a noite, voltando inspirada da linda peça de teatro "Os Corcundas", inventei de dar uma olhada no design do blog só pra ver as novas fontes disponibilizadas pelo blogspot. Mistake, mistake. Não só testei todas as fontes, como mudei as cores, o background e quando notei, eram duas da manhã e eu estava mudando terminando de fazer um novo layout. Talvez a coisa mais romântica e "wow, lovely" que já passou por aqui. 

Lola se sente importante por estampar o novo layout

Ainda tem muita coisa pra arrumar - o blog reflete a vida, lembram? -, mas eu gostei muito do resultado. É muito bom ver Cassie, Dorothy, Snoopy, Lola, Erica, Gilmore Girls, Kirsten, Jesse, Celine e Heath Ledger juntinhos nesse universo todo vintage. Outras mudanças sutis foram feitas, adicionei o meu flickr aqui do lado, mudei o lado das postagens e a fonte do texto. Preciso dizer que para essas duas últimas alterações precisei vencer o meu TOC, mas acho que vou me acostumar. É isso, puxem minha orelha por causa do sumiço nos comentários e digam se valeu a pena perder algumas horinhas de sono pra finalmente mudar tudo por aqui.

Love, Tary

P.S: Sei que meus lays são todos parecidos, mas eu gosto assim ;) Meio que são uma marca do blog. Assim como as folhinhas!