segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Me abraça, mana!

Nosso primeiro encontro, em 1997.

Hoje você faz 14 anos. E isso me assusta pra caramba, sabe. Depois reclama que eu me mordo de ciúmes! Como poderia não me morder? Eu te vi na maternidade, observei seus primeiros passinhos desajeitados e não consigo me esquecer da sua mãozinha gorda de bebê acenando pra mim quando eu chegava da escola. Aí, de repente, o meu bebezinho lindo se torna uma moça que desperta olhares dos meninos. Tenho ciúmes mesmo, ué!  Todo esse cuidado é simplesmente porque você torna meu mundo muito melhor. Por isso vivo dizendo a todos: "o que seria de mim sem a Giovanna? Não viveria sem ela". Porque é verdade, não viveria mesmo. Foi com você que aprendi a dividir e a observar as coisas bonitas da vida.

Assistir Drake & Josh só é divertido quando estamos juntas. Ao seu lado, até consigo rir das peripécias de ICarly e True Jackson. Ser babaca com você é a melhor coisa do mundo, juntas somos crianças que não crescerão nunca. Se uma está se olhando no espelho, lá vem a outra também. E ficamos fazendo caretas e sorrisos, fingindo que estamos numa sessão de fotos. Ver vídeos de maquiagem no You Tube pode ser a coisa mais divertida da face da terra pra nós, assim como assistir Friends na hora do almoço ou nos lambuzarmos com seu brigadeiro de microondas delicioso.

Dançamos horrores nas festas e não tenho a menor vergonha de dizer que foi minha irmã mais nova que me ensinou a sambar - o que não quer dizer que eu tenha aprendido direito, claro. Cantamos mais alto que o rádio pra irritar o pai e nas nossas conversas da madrugada não existem segredos. Tudo isso porque somos mais que melhores amigas, você é minha metade e eu sou a sua.  Você me faz tão feliz, baby sis! Quero que saiba que sempre estarei por perto pra te ajudar e te fazer sorrir com minhas loucuras. Nunca se esqueça do quão especial você é.  Te amo muito, muito, muito.

Love, Tary

domingo, 27 de fevereiro de 2011

I'm tired

É exatamente essa frase do título que insiste em não sair da minha boca - e da minha aparência - nos últimos dias. Trabalhar, fazer faculdade, estudar inglês, (tentar) ler livros acadêmicos e manter minhas séries em dia está muito complicado. Os últimos filmes que assisti? Aqueles dois em que Cate Blanchett interpreta a Rainha Elizabeth I. Porque estavam passando na televisão, óbvio. 

Os últimos e únicos livros do ano até agora? Orgulho & Preconceito e Lolita,  os mais ruminados da minha vida de leitora, demorei praticamente um mês inteiro pra terminar de ler cada um. E até hoje não consegui ouvir inteiro o novo álbum da Adele, dá pra acreditar? Juro que não foi por falta de tentativas. Nem no ônibus dá tempo, já que graças a Deus, os que pego não demoram muito pra chegar ao destino.

Sorry, diva

Semana passada é um ótimo exemplo de como tem sido minha vida. Depois de uma semana inteira de estudo e estágio, gravamos  na sexta um vídeo para a disciplina de Audiovisual, com direito a transmissão na twitcam e uma rodada de pizzas. No sábado, trabalhei pela manhã e fui para o Inglês às 14:00.  Chegando em casa, fui fazer as milhões de tarefa da Wizard e acabei indo dormir às 22:00. Alguém sentindo falta da minha vida social? Eu também. Aí no domingo, meu adorável dia de preguiçar e procrastinar, tive que escrever uma matéria e uma síntese de um texto de dezenove páginas. Ah, esqueci de mencionar! Tudo isso com um calombo gigantesco e inchado no pulso. QUE LINDO!

Qualquer semelhança com minha vida não é mera coincidência.

Não que eu esteja reclamando... Mentira, estou sim me queixando de não arranjar tempo para minhas delicinhas procrastinantes que me permitem enganar o tédio, só que ao mesmo tempo, adoro me sentir útil no mundo. Adoro estar trabalhando e juntando dinheiro pra comprar coisas que vão me ajudar no meu futuro e na minha profissão. 

Claro que odeio estar cansada - ainda mais que as pessoas reparem no quanto estou acabada -, detesto o fato de que nenhum corretivo consegue cobrir minhas olheiras e têm dias que, juro pra vocês, até choramingo de tanta vontade de cochilar à tarde. Além de não conseguir responder comentários. Odeio postar sem saber quando terei tempo de ir no blog de cada um de vocês! Por isso, tenham paciência comigo quanto a isso, de verdade.

Se meu janeiro foi melhor que o ano passado inteiro e meu fevereiro, tão atribulado desse jeito, posso dizer com toda certeza do mundo que meu ano começou bem antes do Carnaval. Por mais que eu viva cansadinha, sou uma cansada muito da feliz. Ainda que minha cara esteja amassada, minha cabeça está em paz absoluta. E pra essas olheiras medonhas, o jeito é comprar um corretivo porreta! Então para o mês de março não tenho grandes planos. Só quero mesmo organizar melhor meu tempo. E... bom, assistir uns episódios atrasados de Grey's Anatomy que ninguém é de ferro. 

Love, Tary

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sua majestade, P.

Ter cama de casal quando ainda não se casou serve pra três únicas coisas: 1. Se esparramar na hora de dormir, 2. Entulhar tudo quanto é tranqueira existente, e 3. Exercitar a arte de não derrubar as coisas entulhadas enquanto divide a cama com elas. E tem pra todos os gostos, hein? É o exemplar abandonado de "Lolita", o dicionário de inglês entreaberto, celular, bolsa, roupa limpa que infelizmente não se dobra sozinha, prato de comida e milhões de revistas que você prometeu ler mas parecem se multiplicar sozinhas, em ritmo alucinante. 

Retrato da cidadã brasileira que não sabe por onde começar e morre só de pensar em sair da segurança de seu computador recheado de elementos procrastinadores irresistíveis. Entre eles, o supremo, o máximo, o magnânimo, o rei do "deixa pra depois". Ele mesmo. Sua majestade, o Twitter. 

Que mal pode fazer dar uma olhadinha nos replies antes de prosseguir na leitura do livro acadêmico indicado pelo seu professor muuuuito adorado? Eu te conto, darling. Sua visão periférica vai te atrair para um conjunto abominável chamado de Trending Topics, "TT's" para os íntimos. 

Aí você vai descobrir o mais novo aplicativo bizarro do Iphone. O último chato a sair do Big Brother. A mais recente peripécia policial da Lindsay Lohan. Ora, mas e se não tenho Iphone, não assisto BBB há séculos e não dou a mínima para os bafões de estrelas adolescentes? Aham, acredito cegamente na sua falta de interesse. Mas clicou, né santa? Uma clicadinha inocente que custou meia página da nova Superinteressante. Que feio. 

Tá pensando que é culpa da internet, das redes sociais, da plantação de nabos no Afeganistão? Nem, minha filha. A culpa é sua mesmo, e também daquela que reluta em te abandonar e começa com P. Não é a Procrastinação, mas ambas são unha e carne, não é palavrão mas bem que faria sentido se fosse. Você jura que nunca mais se deixará dominar, faz listas de afazeres para o fim de semana e promete a si mesma: só mais cinco minutinhos à toa. Mas ela só ri, minha gente. E toda trabalhada no sarcasmo. E na sua cara. Ai.

Ô, Preguiça, POR FAVOR sai de mim que esse corpo não te pertence! D:
Hi. Hi. Hi.
Love, Tary

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Check my hearts

Se quer saber da minha vida, siga meu We Heart It. Algumas pessoas insistem em dizer "meu passado me condena". No meu caso, deveria ser "meu We Heart It me condena". Não é o Twitter muito menos o Facebook, que dirá o famigerado Orkut. Pra saber o que vai pela minha cabeça e que às vezes nem eu sei, cheque alguns dos 1480 hearts - até o fechamento desse post, né, porque a pessoa não sabe se controlar quando o assunto é distribuir coraçõezinhos em imagens lindas de derreter. Vou colocar algumas das  imagens favoritadas e talvez vocês possam adivinhar o que se passava na minha cabeça - e que como disse, às vezes nem eu sei - no momento do clique.

Meu presente, minhas janelas de vento.

Meu sonho.

Meu futuro, ou pelo menos a perspectiva. 


Love, Tary

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

À flor da pele

Aí está um subtítulo em português bem digno e que não me irrita tanto, por assim dizer. Skins realmente retrata a juventude à flor da pele, sem máscaras, sem beleza plastificada e sem as tantas hipocrisias e clichês presentes nas demais séries teen. Na verdade, nem acho que essa definição se aplique a Skins. Claro, os personagens são adolescentes e passam por conflitos típicos - e outros bem atípicos - da adolescência, mas acredito que as histórias vão muito além disso. Os personagens são - e estão o tempo todo - nus, crus, regados a drogas e repletos de uma perdição que cabe em qualquer fase da vida. Eles são, acima de tudo, humanos. E é justamente essa humanidade que gera tanta identificação e ao mesmo tempo, tanta paixão. 

Ao meu ver, tudo começa pelo formato. Um episódio para cada personagem e que leva o nome dele, nada de protagonistas - mesmo que o público insista em escolhê-los ou que a força dramática do ator acabe, ainda que involuntariamente, decidindo o 'principal' da história -, nada de leveza, passarinhos e floreios. Uma série divida em gerações. Assim que o último ano do colegial acaba, os personagens que você aprendeu a amar se despedem e dão lugar a novas caras, a novas histórias. Sempre um estranhamento, sempre um entortar de nariz, mas principalmente, sempre uma reinvenção. 

Na primeira geração da série, conhecemos Michelle, Jal, Sid, Anwar, Maxxie, Chris, Effy, Tony e Cassie - esses dois últimos meus favoritos por razões diferentes, mas todos únicos à sua maneira. Não vou dizer que  foi amor à primeira vista. Skins só foi me ganhar mesmo no segundo episódio - justamente o da Cassie - porque foi ali que percebi a beleza da individualidade de cada um daqueles jovens. Para mim, o que faz Skins ser Skins é o fato de quase sempre conseguirmos ganhar o olhar do personagem retratado, ver o mundo como ele vê, entrar na sua pele, sentir as suas dores e confusões.

A trilha sonora também é um caso à parte, existe uma harmonia tão grande em determinados episódios que depois de assistí-los é impossível ouvir aquela música sem lembrar das cenas que embalou. Não posso ouvir Hometown Glory (Adele) sem ver a Cassie correndo sem rumo numa New York pequena demais pra ela, da mesma forma que nunca mais conseguirei dissuadir Come Pick me up (Ryan Adams) de um desencontro de trens que nunca mais deixou as coisas serem as mesmas. E sempre que meu celular tocava,  era impossível não lembrar da série, já que a versão do elenco para Wild World foi o toque do meu celular por quase três anos.
Porém, nem tudo é perfeito e desde o primeiro episódio da segunda geração já sabia que seria muito difícil aqueles novos adolescentes me cativarem tanto quanto o grupo anterior. E estava certa. Tanto na 3ª temporada, quanto na 4ª, rolou uma forçação de barra constrangedora e que ultrapassou o nonsense gostoso das temporadas anteriores e deu lugar ao ridículo. Tirando algumas tiradas, referências e diálogos memoráveis, Effy, Emily, Naomi, Thomas, Cook, Freddie, JJ, Pandora e Katie simplesmente não chegaram lá. E o pior é que mesmo quando é ruim, Skins é atraente. Mesmo quando os episódios se mostram fracos você não consegue parar de assistir.

Depois desses dois anos um tanto decepcionantes, confesso: estava extremamente apreensiva para essa 5ª temporada. Uma terceira geração, novo elenco. "Fuck it", com certeza diria o Chris. Mas  no sábado, ao ver o primeiro episódio, quase pude escutar minha adorada Cassie e seu "Wow". Que enquadramento, que trilha, que personagem, que sentimento, que força! Meu Deus, essa é a Skins que eu conheci, me apaixonei e defendi tanto!


Nos primeiros minutos de "Franky", quando a personagem título acorda, se olha no espelho e o cobre depois, me senti novamente dentro de um personagem, vendo o mundo através dos olhos dele. E no segundo episódio, a mesma sensação. Só que dessa vez, era através dos ouvidos do metaleiro viciado em música Rich que consegui perceber tudo isso. Quando ele tirava os fones de ouvido, a música silenciava, quando ele os colocava, estávamos dentro de seu universo. Sem tragédias nem grandes exageros, só a adolescência pura e simples de que eu tanto sentia falta. 

Posso estar sendo precipitada, afinal só dois episódios foram apresentados até agora, mas pela primeira vez desde aquela primeira geração de encher os olhos, estou diante do "à flor da pele" que tanto me impressionou a princípio. Acho que agora, finalmente, posso dizer que Skins voltou. E vocês não sabem o quanto isso me deixa feliz!

Love, @taryzottino


Leitores, tanto trabalho quanto faculdade estão sugando todo meu tempo e energia. Chego às sete da noite em casa e às nove já estou no sétimo sono. Por isso peço que me desculpem e tenham paciência comigo com relação aos posts e comentários. Com o tempo vou me acostumar com a nova rotina e estarei menos cansada, espero :)
[EDIT] A versão americana é um lixo, assistam a original britânica, por favor. [/EDIT]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Folhinhas persistentes

São quase três horas da manhã e minhas costas doem feito as de um burro de carga - exageros da madrugada - e acho que finalmente deixei o blog com a cara que estava procurando. Roxinho, vermelho, cinza, uma pitada de lilás e no layout, um rodopio pelas minhas paixões, passando pelas figuras que admiro. Porque querendo ou não, o que a gente gosta meio que nos define. 

Ah, talvez vocês estejam se perguntando por que cargas d'água essas folhinhas estão em todo bendito layout? Respondo: elas são a marca do blog. Acho que têm tudo a ver, não consigo imaginar o Doces Rodopios sem elas. E, claro, ficam bem com qualquer coisa e são ótimas pra preencher espaço, hehe :)

Finalmente consegui responder a maioria dos comments atrasados e já tenho três posts - praticamente prontos - para serem postados. Tô me organizando, minha gente, que emoção *_*  Enfim, espero que tenham gostado do novo visual do blog. E que não se irritem com as folhinhas recorrentes.

Love, Tary


P.S: Queria aproveitar pra agradecer muito a cada um dos 102 seguidores! Cara, não sei o que vocês viram aqui mas fico feliz de verdade por me acompanharem :) Muito obrigada!