sábado, 18 de dezembro de 2010

O que ando fazendo nas férias

Além das festinhas de fim de ano - ando obcecada por festas do Hawaii -  e das minhas viagens seguidas pra Fátima do Sul - uma espécie de Stars Hollow sul-mato-grossense menos charmosinha -, ando aproveitando o tempo livre pra ler, assistir séries, ouvir músicas e tudo mais o que já faço o ano inteiro mas nas férias posso fazer sem culpa. Então, como eu sou muito legal - super - resolvi dividir com vocês e, quem sabe, sugerir coisinhas pra diminuir o tédio que sempre aparece nesse período.

Lendo...  Orgulho & Preconceito, Jane Austen 


Muitas pessoas morrem de medo dos clássicos, mas juro que o livro é simplesmente uma delícia de ler! É aquela coisa leve, linguagem elegantérrima com doses de sarcasmo e situações românticas nada forçadas ou melosas, prefiro mil vezes essas demonstrações sutis de afeto do que o ultra-romantismo da Emily Brontë, por exemplo. E não posso deixar de dizer: Mr. Darcy é muito amor pra um personagem só. Super adorando o livro. 

Ouvindo... Someone Like You, Adele


Eu amo a Adele. Muito. Só isso explica o fato de ter escutado "Someone Like You" - canção do novo álbum dela que sai em janeiro do ano que vem - pela milionésima vez consecutiva hoje.  Já escrevi sobre ela aqui, mas como sou uma mané pra falar das coisas que gosto, posso não ter sido suficientemente clara. Então dá uma escutadinha aí em cima e me conta se estou exagerando. Se não gostar dessa, faça um favor pelo resto da sua vida e escute as outras músicas da Adele. 

Assistindo... The.O.C.


The O.C. é outra série que se perdeu na minha vida e não poderia deixar de rever. Engraçado é que só fui   conquistada de fato no fim da segunda temporada e agora quero desesperadamente começar a próxima. Marissa pode ser uma insuportável com seus problemas nanicos e o Seth às vezes me irrita horrores com  seu egocentrismo. Summer pode ser fresca ao extremo e Ryan só sabe resolver as coisas através dos punhos. Admito, eles têm milhões de defeitos horríveis, mas não consigo deixar de torcer por eles nem por um episódio. Principalmente pelo Ryan, meu favorito, o menino introspectivo e monossilábico que, mesmo sem demonstrar direito,  realmente se importa. Não tem jeito, The O.C. é a mãe dos dramas teen atuais - Gossip Girl e 90210 super tentam beber nessa fonte -, adoro e sempre me divirto assistindo.

Mas se essa gripe maldita não me abandonar logo, vou acabar passando as férias inteiras bridgetjonesando! Mas que puxa!

É isso, espero que tenham gostado das dicas! Aproveitem as férias!

Love, Tary

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sempre quis viver em Stars Hollow

Life is short, talk fast!

Sempre soube que Gilmore Girls seria uma das séries da minha vida. Desde quando tinha treze anos, assistia os episódios dublados no sbt junto com mamãe e achava o Jared Padalecki o cara mais lindo do mundo. Lembro de passar madrugadas inteiras rindo da Lorelai, torcendo pela Rory e me identificando com o vício delas por café, pizza e cultura pop. Porém, graças ao tio Sílvio e suas mudanças na grade, só assisti as duas primeiras temporadas e em horários muito absurdos. 

Em tese, essa seria a primeira série que eu baixaria na vida e assistiria todos os episódios compulsivamente quando tivesse uma internet boa o suficiente para tanto, mas eventualmente acabei me esquecendo das garotas Gilmore. Tudo mudou nesse fim de ano, baixei as duas primeiras temporadas e estou viciada de novo. Na verdade é como se estivesse assistindo pela primeira vez já que não lembro de nada e mudei totalmente meus conceitos: Jared Padalecki era um moleque de cabelos oleosos. Tristeza. Não me levem a mal, ele era e continua lindo combatendo demônios por aí, mas revendo Gilmore Girls não me pareceu tão deslumbrante como era aos meus treze anos. 

Tirando essa insignificante desilusão adolescente, a série continua tão genial quanto eu me lembrava. O roteiro é impecável, repleto de referências pop - de Xuxa a Oliver Twist -, Rory e Lorelai falam mais rápido do que qualquer ser vivente consegue, todos os personagens, mesmo os mais secundários, conseguem ser super cativantes e finalmente, Gilmore Girls possui a cidade fictícia mais legal do universo dos seriados: Stars Hollow é o lugar onde sempre quis viver, por mais urbana que eu seja. 

Não existe cidade mais charmosa, repleta de habitantes que dariam a vida uns pelos outros e que ainda pareça uma pintura durante o inverno. O tédio de viver numa cidade pequena não pode existir quando se têm um lugar como o Luke's, onde é possível se empanturrar de junkie food e obter conselhos amorosos ao mesmo tempo. Além dos eventos malucos de todos os anos - como concursos de dança e do melhor boneco de neve - e as festas maravilhosas organizadas por Lorelai e sua melhor amiga Sookie, a chefe de cozinha mais divertida de todos os tempos. 


Se você gosta de antiguidades, pode fazer negócios com a Sra. Kim - tomando cuidado para não ser enxotado de sua loja a vassouradas, claro - , se tem um fraco por livros peça um emprestado a Rory e se gosta de músicas, garimpe a coleção de cd's da Lane. Se nada disso bastar, ainda restam as noites de cinema verborrágicas e regadas a guloseimas na casa das Gilmore. Impossível uma cidade fictícia ser tão simpática quanto Stars Hollow!

Fora isso tem o fator identificação: falo rápido pra caramba, não saberia explicar nada sem minhas citações e referências pop, sou viciada em cafeína - em rehab, por causa da enxaqueca -, minha relação com mamãe é perfeita, tenho as crises nerds e o mesma compulsão por livros da Rory, vivo nomeando objetos inanimados tal qual a Lor, mega desastrada que nem a Sookie, meio enlouquecida com trabalhos feito a Paris e às vezes fico mais monossilábica e mau-humorada que o Luke. Alguma dúvida de que meu lugar é Stars Hollow e de que Gilmore Girls é uma das séries da minha vida? 

Férias = leitura, guloseimas e Gilmore Girls!

Love, Tary

domingo, 5 de dezembro de 2010

Nosso último semestre

Quinta-feira com vocês tem gosto de Sexta. Em meio a tweets-desabafo, batidinhas, vídeos (muito) embaraçosos, fofocas, coreografias horríveis, versões enroladas de Teenage Dream e risadas escandalosas, nós temos certeza de que nos divertimos horrores quando estamos juntas.

Tudo isso me faz pensar nos primeiros dias de aula, ano passado. Faculdade é diferente de escola, todos são desconhecidos, uns querem estudar, outros só pensam em curtir e muitas precipitações acontecem pelo caminho. Uns estão vindo de longe, deixaram o conforto da comidinha da mamãe em busca da realização. Uns  idealizavam a faculdade como sinônimo de independência e acreditavam piamente que aqueles seriam os melhores anos de suas vidas. E outros sabiam desde o primeiro dia que nem um ano de graduação teria o mesmo amor  e companheirismo presentes no Ensino Médio.

Foi assim: no meio de tanta gente eu encontrei vocês, entre tanta gente chata sem nenhuma graça... A partir daquelas primeiras impressões, alguma coisa aconteceu e, dali pra frente, nos tornamos inseparáveis. Alguma coisa deve ter se passado no universo para que eu e a Vivi (@vivianegomez) nos encontrássemos na faculdade depois de termos sido amigas durante a infância, estudado juntas e perdido o contato num espaço de quase 10 anos. Isso bastaria, mas escolher a mesma área de atuação e ainda morar no mesmo bairro? Coincidência demais pra acreditar que foi coincidência.

Não existem conversas nerds suficientes para nós, ficamos horas falando sobre os livros de Harry Potter, rimos do Sheldon de The Big Bang Theory e suspiramos pelos nossos vampiros favoritos da ficção. Isso quando não matamos aula pra ver filmes de mulherzinha e filmes cults bizarros, cumprindo nosso ritual involuntário: comer o barato do dia no Subway, garimpar livros na Leitura até o cinema abrir, ver o filme e, por último, aquela passadinha nas Lojas Americanas pra dar uma olhada nos dvd's. 

E o que dizer da minha irritante, porém adorável, Ariadine? Será por acaso ela morar na rua atrás da minha "humilde residência"? Campeã na arte das gírias regionais e dos palavrões por segundo, ela é aquela amiga que chora junto quando se têm problemas, cozinha pra você e faz o melhor brigadeiro do mundo. Vou sentir a maior falta de, todos os dias, te ouvir falando de The Corrs, rir dos seus tremeliques e do seu - muito característico - arregalar de olhos.

Ah, mais do que tudo, vou sentir saudade de brigar com você por causa dos trabalhos do Zanatta *.* Mentira, vou sentir saudade de brigar com você por causa de qualquer trabalho! Hahaha! Não, falando sério agora, não sei o que farei sem as nossas conversas bobas sobre qualquer coisa durante as aulas. Por isso, sempre conte comigo para comer brigadeiro e assistir o mais novo filme da Rachel McAdams, com lágrimas ou sem elas. 

Foram só dois anos, mas pude contar com vocês pra tudo e sei que ainda posso, afinal, a Ari mora praticamente do lado da minha casa e as caronas da Vivi continuam. Espera, elas continuam, né amiga? *medo mortal* 

Vocês e a Thê (@_MaritheLopes) - nossa baixinha absurdamente querida, patrocinadora de lanches para famintos e desenhista oficial de árvores incríveis, que vai ficar no jornalismo comigo e merece um post só dela também - fazem dos meus dias muito felizes e, podem ter certeza, amo muito, muito, muito vocês - muito mais do que o tamanho do universo. Fiquem certas, Ari e Vivi, de que serão ótimas publicitárias: não precisaram fazer esforço algum para persuadir meu coração a acolher vocês para sempre. 

Love, Tary