Muito tempo atrás, num outro blog meu, fiz um post sobre os 10 filmes mais chorantes que eu havia visto até o momento. Alguns eu lembro e vão permanecer na lista, outros são completamente novos. Lembrando que as escolhas são completamente pessoais e nem todos vão se identificar (ou achar que são chorantes). Ou seja, são os filmes que EU chorei - e choraria de novo sem o menor problema.
Os 10 melhores filmes chorantes, por Taryne Zottino:
Podem me chamar de
teen, de bobona, de manteiga derretida, de qualquer coisa, mas eu amo esse filme e chorei demais. Acho que é um dos filmes que mais assisti na vida, afinal, 49 vezes não é pra qualquer um nem pra qualquer filme. Mandy Moore é Jamie, a filha do pastor de uma cidade pequena, e conhece Landon (Shane West), um bad boy inveterado que só faz besteiras até se apaixonar por ela. O que vem depois são declarações de amor muito fofas, embaladas pela voz de uma das minhas cantoras favoritas, a própria Mandy. A direção de Adam Shankman não é grande coisa, mas dane-se! Eu adoro
A walk to remember, é triste, é lindo e acabou.
Quando Ellie (A adorável Rachel McAdams) conhece Noah (Ryan Gosling) o que se segue é uma paixão sem medidas dirigida por Nick Cassavetes. Logo, o que seria apenas uma bela história de amor, se torna um grande tratado sobre o afeto verdadeiro e o modo como ele sobrevive aos mais tristes males. O casal protagonista é um dos meus favoritos do cinema e os beijos trocados por Rachel e Adam, uns dos mais cheios de química que já vi até hoje. Ah, claro, é caixinha de lenços total, esqueça a pipoca e compre uma bem grande.
Histórias de Pais e Filhos acabam comigo. Acho que é uma das relações mais bonitas, difíceis e sinceras que existe. Isso tudo combinado com a brilhante direção de Tim Burton, uma fotografia estupenda, Billie Crudup e um final de encher os olhos, faz de
Big Fish um filme que me fez chorar muito, muito mesmo.
Pois é, mais um drama familiar! Desta vez, Julia Roberts é Isabel, a mais nova madrasta de um par de crianças encantadoras (a garota é a já conhecida Jena Malone) que a detestam. Susan Sarandon, brilhante, maravilhosa, incrível e como já deu pra notar, uma das minhas atrizes preferidas, interpreta a mãe dos pequenos e me faz chorar demais. Bandida.
Oi, Sean Penn, tudo bom? Como você consegue ser um ator tão genial? É de nascença? Ok, vamos ao filme de Jessie Nelson. Nele, o personagem de Penn possui problemas mentais e um grande amor por sua filha Lucy, interpretada pela fofa Dakota Fanning, mas perde a guarda da garotinha na justiça e tenta desesperadamente tê-la de volta com a ajuda de uma advogada turrona (Michelle Pfeiffer). É daqueles filmes que você chora o tempo todo, quando acha que está se recuperando e que o rosto vai parar de inchar, outra cena chorante aparece e você desiste: ok, vou chorar o filme inteiro mesmo, olá, caixa de lenços!
Um dos meus filmes favoritos. Sou louca por filmes de professor, acho genial como os mestres sempre conseguem um jeito de inspirar até os alunos mais rebeldes e mudar o destino deles. Nesse filme de Peter Weir, Robin Williams - um dos meus atores prediletos - interpreta o professor John Keating, um cara extremamente engraçado, sagaz e que apresenta aos seus alunos a tal Sociedade. Encantados, eles resolvem reconvocar a instituição e a partir disso, suas vidas mudam para sempre. Não vou falar em que momento choro initerruptamente pra não estragar a surpresa, mas se você for como a Tary, confia em mim, vai chorar. Ah, o Dr. Wilson de House é um dos atores do filme.
Will Smith, um dos melhores atores do mundo (sem discussões sobre isso, tá?), interpreta um pai de família (outro filme de pais e filhos, não disse que esses filmes sempre acabam comigo?) que é obrigado a sustentar sem emprego, sem expectativas e sem ajuda, um filho pequeno. A luta dele para conseguir um trabalho, as dificuldades pelas quais passa e as vitórias que conquista, são regadas a muitas lágrimas.
Dolorido. Essa é a palavra que melhor define o filme de Isabel Coixet, que conta com Sarah Polley, Mark Ruffalo (O amor da vida da Tary) e Scott Speedman (Uma crush antiga da Tary) como protagonistas. Tudo começa quando Ann, achando que espera um filho, vai ao médico e sai de lá sabendo que têm poucos meses de vida. É triste demais, demais mesmo, até hoje minha mãe não gosta nem de ouvir falar no filme, mas é também muito brilhante. Os diálogos são tão magníficos que merecem um post, Mark Ruffalo está tão melancolicamente adorável que não há como não se apaixonar perdidamente por ele e as lágrimas são inevitáveis.
O filme de Javier Fesser, ganhador de seis prêmios Goya, é daqueles tão chocantes e arrebatadoramente tristes que só conseguimos ver uma vez. A doce garotinha Camino sonha em estar com Jesus, o menino pelo qual está apaixonada, mas sua mãe fanática religiosa (que raiva dessa mulher, deu vontade de matá-la!) e uma doença devastadora impedem que o seu primeiro amor aconteça, em cenas que te fazem sentir uma raiva muito grande das pessoas que confundem devoção com fanatismo e que te fazem chorar os olhos para fora. Sério, ''Camino'' é tocante e muito necessário, não dá mesmo pra perder. Ah, todo mundo diz que a intérprete de Camino, Nerea Camacho, é muito parecida comigo!
Acho que não é exagero meu dizer que o filme dirigido por Robert Zemeckis e protagonizado por Tom Hanks, é um dos melhores filmes que existe. Forrest, sempre citando os sábios ensinamentos de sua mãe, vive sua vida cada vez mais apaixonado por Jenny (Robin Wright Penn), uma irresponsável amiga de infância. A película conta a história de Gump e ao mesmo tempo a dos Estados Unidos, mostrando figuras famosas como Elvis Presley, John Lennon e vários presidentes americanos. A direção é impecável, o roteiro é incrível, os efeitos especiais (sim, têm muitos efeitos e você nem os vê!) meticulosamente bem feitos e a interpretação de Tom Hanks, memorável. Não vou dizer o porquê de ser um filme tão chorante, mas posso dizer que é e que possui uma das frases mais dolorosas da história do cinema - se você já tiver visto o filme, eu te conto qual é. Um dos filmes que mais me fizeram chorar e um dos filmes mais geniais que já vi na vida. Obrigada, Zemeckis!
Menções honrosas: Antes que termine o dia, A Vida é Bela, Frida, Meu Primeiro Amor, Amor Além da Vida, Doce Novembro, Escola da Vida, Jack, Sete Vidas, Patch Adams, O Labirinto do Fauno, O Som do Coração, Tristão e Isolda (...)
Love, Tary.
P.S: Novo layout com as três maiores divas do cinema na minha humilde opinião: Audrey Hepburn, Marilyn Monroe e Judy Garland. Amei as cores, a logo ficou a cara do blog, com essas folhinhas e a flor voando.
P.S²: A quem interessar possa, eu tenho um
Twitter . Sim, eu fiz um depois de dizer que era inútil e tô completamente viciada. Eu sei, eu sei.